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Prevalência dos indicadores de risco para perda auditiva nos resultados 'falha' da triagem auditiva neonatal

OBJETIVO:

estabelecer qual indicador de risco para perda auditiva apresenta maior prevalência de resultados 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal.

MÉTODOS:

a partir de análise retrospectiva de 702 prontuários de lactentes submetidos à triagem auditiva neonatal no Ambulatório de Audiologia da Universidade Federal da Bahia no período de 2007 a 2011, foi realizado o teste do qui-quadrado para a hipótese de ausência de associação entre os indicadores de risco e a 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal.

RESULTADOS:

dos lactentes pesquisados, 352 (50,29%) foram do sexo masculino e 348 (49,71%) do sexo feminino, dois não tinham referências quanto ao gênero. A maioria dos bebês tinha idade entre um a três meses de vida e 45,40% dos bebês nasceram prematuros. Verificou-se que os bebês apresentaram os seguintes indicadores de risco: 28,83% tinham hiperbilirrubinemia; 22,54% tinham história de infecção congênita; 15,06% nasceram com peso inferior a 1.500g; 8,21% tiveram boletim Apgar de 0 a 4 no 1º minuto; 5,07% apresentaram boletim Apgar de 0 a 6 no 5º minuto; 9,09% receberam ventilação mecânica; 4,09% tinham síndromes associadas à perda auditiva e apenas 1 (0,84%) lactente teve meningite bacteriana. Entre esses lactentes, 92,45% não tinham histórico familiar de deficiência auditiva e 97,09% não apresentavam malformação craniofacial.

CONCLUSÃO:

houve associações entre cinco indicadores de risco e 'falha' na triagem auditiva neonatal. Os indicadores de risco apresentaram a seguinte ordem decrescente de prevalência: boletim de Apgar de 0 a 4 no 1º minuto; malformações craniofaciais; síndrome associadas a perdas auditivas; boletim de Apgar de 0 a 6 no 5º minuto; ventilação mecânica.

Indicador de Risco; Perda Auditiva; Triagem Neonatal


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