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EFEITOS DA LARGURA DA FAIXA DE CAPINA NA CULTURA DA MAMONA

Resumos

Estudou-se a influência de diferentes larguras de faixas de controle de plantas daninhas sobre a altura, o número de racemos e a produção de grãos da mamoneira (Ricinus communis L.) var. IAC-80, objetivando-se determinar a área vegetada entre as linhas de plantio. Os experimentos foram desenvolvidos em Adamantina, na Estação Experimental de Agronomia da Alta Paulista do Instituto Agronômico (IAC), nos anos agrícolas 1989/90, 1990/91 e 1991/92. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e oito tratamentos. Os tratamentos consistiram em faixas com 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 m de largura capinadas ao longo da linha de plantio e mantidas sempre livres de plantas daninhas; além dessas, mateve-se uma faixa de 1,0 m de largura e mesmo procedimento, na qual a comunidade infestante das entrelinhas era roçada manual- mente sempre que a altura média de 0,3 m era atingida. Concluiu-se que faixas de capina menores do que 1,0 m aplicadas sobre a linha de plantio da cultura diminuíram a produção de grãos, o número de racemos e a altura da mamoneira.

mamona; faixa de capina; plantas daninhas; interferência; erosão


Three experiments were carried out in Adamantina at the Experimental Station of Agronomy of Alta Paulista, Instituto Agronômico (IAC), State of São Paulo, Brazil, on a Dark Red Latosol during 1989-1992, in order to study the effects of different row widths covered by weeds on the yield, height and number of racemes of IAC-80 castor bean cultivar. Hoed rows of 0.0, 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5 and 3.0 m wide were studied. An extra treatment had the entire plot covered with weeds mantained at 0.3 m height. The row space used was 3.0 x 1.0 m and the plots were 9.0 x 5.0 m. The experiment was set in a randomized complete block design with four replications. Hoeing row width of 1.0 m or less reduced raceme emission, plant height and seed yields.

Ricinus communis L.; castor bean; Ricinus communis L.; width of hoeing; weeds; interference; erosion


EFEITOS DA LARGURA DA FAIXA DE CAPINA NA CULTURA DA MAMONA(1(1) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. )

EDISON MARTINS PAULO(2(1) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ), FRANCISCO SEIITI KASAI(2(1) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ,4(1) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ) e ÂNGELO SAVY FILHO(3(1) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. ) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996. )

RESUMO

Estudou-se a influência de diferentes larguras de faixas de controle de plantas daninhas sobre a altura, o número de racemos e a produção de grãos da mamoneira (Ricinus communis L.) var. IAC-80, objetivando-se determinar a área vegetada entre as linhas de plantio. Os experimentos foram desenvolvidos em Adamantina, na Estação Experimental de Agronomia da Alta Paulista do Instituto Agronômico (IAC), nos anos agrícolas 1989/90, 1990/91 e 1991/92. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e oito tratamentos. Os tratamentos consistiram em faixas com 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 m de largura capinadas ao longo da linha de plantio e mantidas sempre livres de plantas daninhas; além dessas, mateve-se uma faixa de 1,0 m de largura e mesmo procedimento, na qual a comunidade infestante das entrelinhas era roçada manualmente sempre que a altura média de 0,3 m era atingida. Concluiu-se que faixas de capina menores do que 1,0 m aplicadas sobre a linha de plantio da cultura diminuíram a produção de grãos, o número de racemos e a altura da mamoneira.

Termos de indexação: mamona, (Ricinus communis L.), faixa de capina, plantas daninhas, interferência, erosão.

ABSTRACT

WIDTH OF HOEING IN CASTOR BEAN CROP

Three experiments were carried out in Adamantina at the Experimental Station of Agronomy of Alta Paulista, Instituto Agronômico (IAC), State of São Paulo, Brazil, on a Dark Red Latosol during 1989-1992, in order to study the effects of different row widths covered by weeds on the yield, height and number of racemes of IAC-80 castor bean cultivar. Hoed rows of 0.0, 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5 and 3.0 m wide were studied. An extra treatment had the entire plot covered with weeds mantained at 0.3 m height. The row space used was 3.0 x 1.0 m and the plots were 9.0 x 5.0 m. The experiment was set in a randomized complete block design with four replications. Hoeing row width of 1.0 m or less reduced raceme emission, plant height and seed yields.

Index terms: castor bean, Ricinus communis L., width of hoeing, weeds, interference, erosion.

1. INTRODUÇÃO

As plantas daninhas concorrem com as cultivadas por água, nutrientes, luz e CO2, sendo recomendada a eliminação dessas espécies em momento oportuno para a otimização da produção agrícola.

A mamoneira não é forte concorrente pelos fatores de crescimento (Zimmerman, 1958; Savy Filho & Banzatto, 1987), sendo relatado que a aplicação de métodos mecânicos para o controle do mato aumenta a sua produtividade (Burnside & Kittock, 1965; Peacock et al., 1965).

O Oeste do Estado de São Paulo, cujos solos são reconhecidamente suscetíveis à erosão, é uma região produtora de mamona. Essa cultura é uma das que mais concorrem para a perda de terra (Bertoni et al., 1981).

Variedades de mamoneira de porte alto como a IAC-80 requerem espaçamentos largos e necessitam até três capinas durante seu ciclo para o controle das plantas daninhas (Savy Filho & Banzatto, 1987). As capinas, manuais nas linhas e mecanizadas nas entrelinhas, são realizadas em área total, a partir dos estádios iniciais do desenvolvimento da cultura. A prática provoca a movimentação das camadas superficiais do solo, e a época da sua execução coincide com o período de maior precipitação pluvial na região, o que favorece o processo erosivo.

A permanência da comunidade infestante entre as linhas das culturas é desejável como prática auxiliar no controle da erosão (Mondardo, 1984), o que se justifica em razão de a cobertura vegetal reduzir a energia do impacto das gotas de chuva sobre o solo (Vieira, 1989). Pesquisas têm esboçado a possibilidade do emprego dessa técnica, largamente utilizada em culturas perenes, em culturas anuais, como a do milho (Blanco et al., 1973; 1976a,b).

O presente trabalho objetivou estudar a interferência de diferentes larguras de faixas de plantas daninhas com livre crescimento entre as linhas da cultura sobre a produção da mamoneira.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Instalou-se o experimento em um latossolo vermelho-escuro, textura média, da Estação Experimental de Agronomia da Alta Paulista nos anos agrícolas 1989/90, 1990/91 e 1991/92, adotando-se o delineamento estatístico de blocos ao acaso com quatro repetições e oito tratamentos.

Os tratamentos consistiram em faixas com 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 m de largura ao longo da linha de plantio, mantidas sempre livres de plantas daninhas através de capinas, e de uma faixa com 1,0 m de largura e mesmo procedimento, na qual a vegetação espontânea das entrelinhas era roçada manualmente sempre que a altura média de 0,3 m era atingida. Deixou-se que a vegetação das entrelinhas dos demais tratamentos crescesse livremente até a última colheita. As dimensões das parcelas eram de 9,0 m de largura e 5,0 m de comprimento.

No ano agrícola 1989/90, todas as parcelas do experimento receberam uma capina em área total aos 30 dias após o plantio (DAP). A mamona (Ricinus communis L.) var. IAC-80 foi semeada no espaçamento 3,0 x 1,0 m. As oito covas centrais de cada parcela foram consideradas úteis.

A adubação da cultura foi feita com base na análise química do solo (Quadro 1). Utilizou-se no plantio 200 kg/ha do adubo fórmula 4-30-16 e, entre 30 e 40 dias após a germinação, 250 kg/ha de sulfato de amônio. Efetuou-se o preparo do solo com uma aração e duas gradagens. As semeaduras foram realizadas em 4/1/90, 15/10/90 e 12/11/91, colocando-se três sementes por cova e fazendo-se o desbaste cerca de 15 dias após a emergência, deixando-se uma plântula por cova.


Procedeu-se às seguintes avaliações: (1) número de racemos primários e número total de racemos; (2) massa de grãos dos racemos primários e massa total de grãos; (3) altura média das plantas de mamona na colheita do racemo primário em 1990 e 1991; (4) número e produção da matéria seca das plantas daninhas mono e dicotiledôneas incidentes em quatro aros de 0,2 m2 dispostos ao acaso nas bordaduras das parcelas aos 30 e 60 dias após o plantio e na colheita dos racemos primários.

As plantas daninhas foram secas em estufa com circulação forçada de ar à temperatura entre 65 e 70oC até peso constante. Os períodos de colheita para cada um dos anos do estudo foram 30/5 a 24/9/90, 14/2 a 19/6/91 e 20/3 a 8/6/92. Os dados foram submetidos à análise da variância, e as médias dos tratamentos, comparadas pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As principais plantas daninhas que infestaram os experimentos foram: o agrião (Synedrellopsis grisebachii Hieron et Kuntze), a beldroega (Portulaca oleracea L.), a guanxuma (Sida spp.) e a onze horas (Mimosa pudica L.) da classe das dicotiledôneas e o capim-do-brejo (Cyperus sesquiflorus (Tor.) Mattf. et Kuk), a braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn.) e o capim-de-burro (Paspalum paniculatun L.) da classe das monocotiledôneas. Em 1990/91 e 1991/92, as monocotiledôneas ocorreram em maior densidade do que as dicotiledôneas (Quadro 2).


A produção da matéria seca acumulada pela comunidade infestante entre as linhas da cultura no período de tempo compreendido entre o plantio e cada uma das duas primeiras avaliações não foi influenciada por nenhum dos tratamentos estudados.

Nota-se nas colheitas em 1990/91 e 1991/92 que a matéria seca do mato no tratamento 1,0 m de faixa capinada + roçada é a menor do experimento. Essa diferença resultou da operação de roçagem das plantas infestantes sempre que o mato atingiu cerca de 0,3 m de altura (Quadro 3). O mesmo não aconteceu em 1989/90, provavelmente em função da capina efetuada na área total do experimento aos 30 dias após o plantio.


No quadro 4, encontra-se a produção total de grãos de mamona obtida nos diferentes tratamentos. Comparando-se o tratamento totalmente capinado (faixa de capina = 3,0 m) com aquele que não recebeu capina (faixa de capina = 0,0 m), nota-se que a comunidade infestante prejudicou a produção em 28,3%, no ano agrícola 1989/90, e 67,4 e 87,7%, respectivamente, em 1990/91 e 1991/92. Tais resultados corroboram os de Burnside & Kittock (1965) e Peacock et al. (1965).


Em 1989/90, não houve diferenças estatisticamente significativas entre as produções dos tratamentos. A explicação pode ser dada em razão da capina realizada no experimento aos 30 DAP, podendo-se inferir que a mamoneira foi eficiente na competição imposta pela flora daninha reinfestante do local da experimentação. Savy Filho & Banzatto (1987) recomendam duas a três capinas nos primeiros 60 dias da cultura. A observação, contudo, indica a possibilidade de o período crítico de competição estabelecer-se nos estádios iniciais do desenvolvimento da mamoneira, havendo necessidade de estudos mais aprofundados para sua determinação.

Em 1990/91 e 1991/92, as produções das faixas de capina maiores que 1,0 m não diferiram estatisticamente do tratamento totalmente capinado, sendo os resultados do tratamento 1,0 m de faixa capinada + roçada bastante expressivos.

Blanco et al. (1976a) relataram que na cultura do milho, a competição pode ser evitada, capinando-se uma faixa de 0,50 m sobre a linha de plantio, retirando-se, posteriormente, o mato das entrelinhas. Caso a largura da faixa capinada seja 0,70 m, o mato poderá crescer livremente nas entre- linhas da cultura.

Comparando-se a produção de grãos dos tratamentos 1,0 m de faixa capinada e 1,0 m de faixa capinada + roçada nas entrelinhas (Quadro 4), observa-se que, embora sem diferenças estatísticas significativas, o mato crescendo livremente nas entrelinhas ainda pode competir com a mamoneira pelos fatores de crescimento.

Deve-se considerar que o efeito das plantas daninhas sobre as cultivadas é variável em função das espécies em confronto, do número de indivíduos por área, da distribuição das espécies no terreno, do período de competição (Blanco et al., 1973) e, ainda, da fertilidade e umidade do solo segundo Cuykende, citado por Blanco et al. (1973).

O estudo da regressão possibilitou explicar o efeito das faixas de capina sobre a produção da mamoneira através das equações y = 802,89 + 1270,99x - 250,64x2 e y = 359,25 + 473,10x, onde y é a produção de grãos em kg/ha e x, a faixa de capina em metro, com os coeficientes de determinação 0,94 e 0,96, respectivamente, para os anos agrícolas 1990/91 e 1991/92, sendo não significativa a regressão para 1989/90.

Os tratamentos estudados não influenciaram a produção de grãos do racemo primário (Quadro 5). Savy Filho et al. (1984) citam que a produção de grãos do racemo primário é responsável por um terço da produção total da mamoneira var. IAC-80. Neste estudo, houve boa correlação entre o racemo primário e a produção em 1991/92, mas não em 1989/90 e 1990/91; uma vez que os coeficientes de correlação foram 0,89, 0,18 e 0,40 respectivamente. As menores produções de grãos dos racemos primários obtidos em 1989/90 devem estar relacionadas com a época tardia de plantio efetuado em janeiro daquele ano.


O número total de racemos produzidos em cada um dos tratamentos consta do quadro 6. Nota-se em 1990/91 que o número de racemos produzidos no tratamento totalmente capinado (faixa de capina = 3,0 m) diferiu somente do tratamento sem capina (faixa de capina = 0,0 m), enquanto em 1991/92, diferiu dos tratamentos sem capina e 0,5 m de faixa capinada.


A produção de racemos correspondeu ao aumento na faixa de capina. A análise de regressão revelou r2 = 0,84 e r2 = 0,76, respectivamente, para os anos 1990/91 e 1991/92. As equações y = 14709,75 + 15877,15x - 3618,78x2 e y = 5885,46 + 5076,06x -752,69x2, onde y é o número de racemos por hectare e x, a faixa de capina em metro, explicam a produção de racemos. O estudo da regressão não foi significativo para o ano 1989/90.

O coeficiente de correlação entre o número total de racemos e a produção foi de 0,92, 0,94 e 0,88, respectivamente, para os anos agrícolas 1989/90, 1990/91 e 1991/92.

No quadro 7 estão as alturas das plantas de mamona nos diferentes tratamentos. Em 1990/91, o tratamento totalmente capinado (faixa de capina = 3,0 m) diferiu estatisticamente quanto à altura apenas daquele que foi mantido constantemente infestado com o mato. Esse tratamento se equivaleu aos que receberam até 1,0 m de faixa capinada mas não àquele com 1,0 m de faixa capinada + roçada.


Em 1991/92, o tratamento totalmente capinado não diferiu, quanto à altura das plantas, dos tratamentos cujas faixas de capina foram 2,5 m, 2,0 m e 1,0 m + roçada, enquanto o completamente infestado se mostrou equivalente até àquele com 1,5 m de faixa de capina.

Blanco et al. (1973) observaram que o mato também diminuiu a altura das plantas de milho quando as plantas daninhas competiram com a cultura por um período de 45 dias.

Comparando-se as médias das observações da produção e da altura das plantas dos diferentes experimentos, nota-se que os maiores valores estão no ano agrícola 1990/91 (Quadros 4 e 7).

Uma possível explicação para o fato pode estar relacionada à época de plantio, posto que o experimento de 1990/91 foi plantado em 15 de outubro, enquanto o de 1989/90 e o de 1991/92, em 4 de janeiro e 12 de novembro respectivamente. Segundo Domingo & Crooks (1945), quando há atraso na época de plantio, ocorre a diminuição da altura, do número de racemos e da produção da mamoneira. Embora o número de racemos produzidos no experimento de 1989/90 tenha sido maior do que o de 1990/91 (Quadro 6), cabe considerar que a colheita daquele ano foi realizada de 30 de maio até 24 de setembro, enquanto a do ano seguinte foi efetuada de 14 de fevereiro a 19 de junho de 1991. Para Zimmerman (1958), o mecanismo de evolução do florescimento da mamoneira é provavelmente influenciado por uma ou mais condições do ambiente, tais como comprimento do dia, intensidade de luz e níveis de temperatura. É possível que essas condições sejam otimizadas para a mamoneira a partir de julho, o que poderia explicar o número de racemos produzidos no experimento de 1989/90, no qual se observou também o maior ciclo da planta. A não correspondência em produção pode ser atribuída à falta de precipitação pluvial adequada naquele ano (Quadro 8), principalmente para a formação e produção dos racemos secundários e terciários, e à época de plantio.


O coeficiente de correlação entre a produção e a altura da planta foi de 0,86 e 0,87, enquanto o encontrado para o número de racemos e a altura da planta foi de 0,89 e 0,87, respectivamente, para os anos 1990/91 e 1991/92.

Analisando-se a massa média das plantas daninhas infestantes dos experimentos (Quadro 3), nota-se que a produção de matéria seca do mato em 1991/92 foi praticamento o dobro da ocorrida em 1990/91. Esse fato deve ter contribuído para a diminuição da produção do número total de racemos (Quadro 6) e da altura das plantas da mamoneira (Quadro 7) em 1991/92 comparativamente a 1990/91. Por outro lado, cabe considerar que o plantio de 1990/91, realizado em época mais adequada para a vegetação da mamoneira, pode ter oferecido melhores condições para a competição com a flora daninha, interferindo na massa das infestantes.

4. CONCLUSÃO

Faixa de capina aplicada sobre a linha de plantio da cultura da mamona menor do que 1,0 m diminuiu a produção de grãos, o número de racemos e a altura das plantas de mamona.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ZIMMERNMAN, L.H. Castorbeans: a new oil crop for mechanized production. Advances in Agronomy, San Diego, 10:257-288, 1958.

(2) Estação Experimental de Agronomia da Alta Paulista, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 191, 17800-000 Adamantina (SP).

(3) Seção de Oleaginosas, IAC, Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP).

(4) Com bolsa de Mestrado da CAPES.

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  • (1) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996.
    ) Recebido para publicação em 20 de março e aceito em 17 de dezembro de 1996.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Jun 1999
    • Data do Fascículo
      1997

    Histórico

    • Aceito
      17 Dez 1996
    • Recebido
      20 Mar 0000
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