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Jornal Brasileiro de Pneumologia, Volume: 49, Número: 3, Publicado: 2023
  • APO-vareniclina e citisina poderiam ser soluções para a escassez de vareniclina no Brasil? Editorial

    Corrêa, Paulo César Rodrigues Pinto; Chatkin, José Miguel
  • O programa MECOR: quase três décadas inspirando e aprimorando a pesquisa clínica em Pneumologia no Brasil e em todo o mundo Editorial

    Ferreira, Juliana Carvalho; Pizzichini, Marcia M M
  • Os desafios do tratamento da asma em países de média e baixa renda: o que vem a seguir? Editorial

    Pitrez, Paulo Márcio
  • Terapias antialarminas para a asma: para onde vamos a partir daqui? Editorial

    Sulaiman, Ibrahim; Gauvreau, Gail M
  • Uso do laboratório de função pulmonar para auxiliar no manejo de doenças: DPOC Educação Continuada

    Neder, José Alberto; Berton, Danilo Cortozi; O’Donnell, Denis E
  • Nódulos vasculares múltiplos Educação Continuada

    Marchiori, Edson; Hochhegger, Bruno; Zanetti, Gláucia
  • Perdendo seu medo de utilizar o programa R para análise estatística Educação Continuada

    Shimizu, Iara; Ferreira, Juliana Carvalho
  • Impacto do comprometimento da função pulmonar nos desfechos clínicos em sobreviventes de COVID-19 grave sem doenças respiratórias preexistentes Artigo Original

    Benedetto, Igor Gorski; Silva, Ravena Maya Cardoso da; Hetzel, Guilherme Moreira; Viana, Gabriel da Silva; Guimarães, Amanda Reis; Folador, Luciano; Brentano, Vicente Bohrer; Garcia, Tiago Severo; Ribeiro, Sergio Pinto; Dalcin, Paulo de Tarso Roth; Gazzana, Marcelo Basso; Berton, Danilo Cortozi

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Investigar o impacto do comprometimento da função pulmonar nos desfechos centrados no paciente após a alta hospitalar em pacientes sem doenças respiratórias preexistentes que foram hospitalizados em virtude de COVID-19 grave. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de coorte em andamento, no qual pacientes com COVID-19 grave (com idade > 18 anos) são avaliados 2-6 meses depois da alta hospitalar. Avaliamos os sintomas respiratórios, a qualidade de vida relacionada à saúde, a função pulmonar e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. A definição de distúrbio ventilatório restritivo foi CPT abaixo do limite inferior da normalidade na pletismografia. As imagens de TC de tórax realizadas durante a hospitalização foram avaliadas quanto à presença e extensão de alterações parenquimatosas. Resultados: Em média 17,2 ± 5,9 semanas depois do diagnóstico de COVID-19, foram avaliados 120 pacientes. Destes, 23 (19,2%) relataram doenças respiratórias crônicas preexistentes e apresentaram pior função pulmonar e maior dispneia aos esforços na consulta de acompanhamento quando comparados aos outros participantes. Quando excluímos os 23 pacientes com doenças respiratórias preexistentes e mais 2 pacientes (sem medidas de volumes pulmonares), observamos distúrbio ventilatório restritivo em 42/95 pacientes (44%). Esse subgrupo de pacientes (52,4% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 53,9 ± 11,3 anos) apresentou menor eficiência das trocas gasosas (DLCO), maior dispneia na vida diária e dessaturação de oxigênio ao exercício e redução da qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com aqueles sem redução da CPT (50,9% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 58,4 ± 11,3 anos). A necessidade de terapia intensiva e pontuações mais altas no escore de alterações parenquimatosas na TC de tórax apresentaram relação com distúrbio ventilatório restritivo subsequente. Conclusões: A presença de distúrbio ventilatório restritivo aproximadamente 4 meses depois da COVID-19 grave em pacientes sem comorbidades respiratórias prévias implica piores desfechos clínicos.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To investigate the impact of impaired pulmonary function on patient-centered outcomes after hospital discharge due to severe COVID-19 in patients without preexisting respiratory disease. Methods: This is an ongoing prospective cohort study evaluating patients (> 18 years of age) 2-6 months after hospital discharge due to severe COVID-19. Respiratory symptoms, health-related quality of life, lung function, and the six-minute walk test were assessed. A restrictive ventilatory defect was defined as TLC below the lower limit of normal, as assessed by plethysmography. Chest CT scans performed during hospitalization were scored for the presence and extent of parenchymal abnormalities. Results: At a mean follow-up of 17.2 ± 5.9 weeks after the diagnosis of COVID-19, 120 patients were assessed. Of those, 23 (19.2%) reported preexisting chronic respiratory diseases and presented with worse lung function and exertional dyspnea at the follow-up visit in comparison with their counterparts. When we excluded the 23 patients with preexisting respiratory disease plus another 2 patients without lung volume measurements, a restrictive ventilatory defect was observed in 42/95 patients (44%). This subgroup of patients (52.4% of whom were male; mean age, 53.9 ± 11.3 years) showed reduced resting gas exchange efficiency (DLCO), increased daily-life dyspnea, increased exertional dyspnea and oxygen desaturation, and reduced health-related quality of life in comparison with those without reduced TLC (50.9% of whom were male; mean age, 58.4 ± 11.3 years). Intensive care need and higher chest CT scores were associated with a subsequent restrictive ventilatory defect. Conclusions: The presence of a restrictive ventilatory defect approximately 4 months after severe COVID-19 in patients without prior respiratory comorbidities implies worse clinical outcomes.
  • Papel do teste de se sentar e levantar durante um minuto no diagnóstico de síndrome pós-COVID-19: estudo prospectivo de coorte Artigo Original

    Faria, Nuno; Oliveira, Tiago; Pinto, Paula; Almeida, Vânia; Carvalho, Raquel; Fernandes, Maria José; Sucena, Maria; Gomes, Joana

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Analisar a relação entre parâmetros do teste de se sentar e levantar durante um minuto (TSL1) e o diagnóstico de síndrome pós-COVID-19 em uma coorte de pacientes que anteriormente apresentaram COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo de coorte de pacientes com síndrome pós-COVID-19 encaminhados para realizar pletismografia corporal em um hospital universitário terciário. A síndrome pós-COVID-19 foi definida conforme os critérios atuais da OMS. Resultados: Foram analisados 53 pacientes. Destes, 25 (47,2%) preencheram os critérios clínicos de síndrome pós-COVID-19. A FC foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome 30 s após o início do TSL1 (86,2 ± 14,3 bpm vs. 101,2 ± 14,7 bpm; p < 0,001) e no fim do teste (94,4 ± 18,2 bpm vs. 117,3 ± 15,3 bpm; p < 0,001). A relação entre a FC no fim do TSL1 e a FC máxima prevista para a idade (FCfim/FCmáx) foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 (p < 0,001). A relação FCfim/FCmáx < 62,65% apresentou sensibilidade de 78,6% e especificidade de 82,0% para síndrome pós-COVID-19. A média da SpO2 no fim do TSL1 foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome (94,9 ± 3,6% vs. 96,8 ± 2,4%; p = 0,030). Os pacientes com síndrome pós-COVID-19 realizaram menos repetições durante o TSL1 do que os sem a síndrome (p = 0,020). Conclusões: SpO2 e FC mais baixas no fim do TSL1 e FC mais baixa 30 s após o início do teste apresentaram relação com síndrome pós-COVID-19. No contexto clínico apropriado, a relação FCfim/FCmáx < 62,65% deve alertar para a possibilidade de síndrome pós-COVID-19.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To analyze the relationship between one-minute sit-to-stand test (1MSTST) parameters and a diagnosis of post COVID-19 condition in a cohort of patients who previously had COVID-19. Methods: This was a prospective cohort study of patients with post COVID-19 condition referred for body plethysmography at a tertiary university hospital. Post COVID-19 condition was defined in accordance with the current WHO criteria. Results: Fifty-three patients were analyzed. Of those, 25 (47.2%) met the clinical criteria for post COVID-19 condition. HR was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it at 30 s after initiation of the 1MSTST (86.2 ± 14.3 bpm vs. 101.2 ± 14.7 bpm; p < 0.001) and at the end of the test (94.4 ± 18.2 bpm vs. 117.3 ± 15.3 bpm; p < 0.001). The ratio between HR at the end of the 1MSTST and age-predicted maximal HR (HRend/HRmax) was lower in the group of patients with post COVID-19 condition (p < 0.001). An HRend/HRmax of < 62.65% showed a sensitivity of 78.6% and a specificity of 82.0% for post COVID-19 condition. Mean SpO2 at the end of the 1MSTST was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it (94.9 ± 3.6% vs. 96.8 ± 2.4%; p = 0.030). The former group of patients did fewer repetitions on the 1MSTST than did the latter (p = 0.020). Conclusions: Lower SpO2 and HR at the end of the 1MSTST, as well as lower HR at 30 s after initiation of the test, were associated with post COVID-19 condition. In the appropriate clinical setting, an HRend/HRmax of < 62.65% should raise awareness for the possibility of post COVID-19 condition.
  • Desfechos em 90 dias entre pacientes com diagnóstico de COVID-19 em São Paulo (SP): estudo de coorte Artigo Original

    Fumis, Renata Rego Lins; Costa, Eduardo Leite Vieira; Tomazini, Bruno Martins; Taniguchi, Leandro Utino; Costa, Livia do Valle; Morinaga, Christian Valle; Sá, Marcia Martiniano de Sousa e; Azevedo, Luciano Cesar Pontes de; Nascimento, Teresa Cristina; Ledo, Carla Bernardes; Oliveira, Maura Salaroli de; Cardoso, Luiz Francisco; Pastore Junior, Laerte; Vieira Junior, José Mauro

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: A COVID-19 tem sido associada a um fardo significativo para aqueles que sobrevivem à fase aguda. Nosso objetivo foi descrever a qualidade de vida e sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) 90 dias após a alta hospitalar em pacientes com COVID-19. Métodos: Pacientes com COVID-19 internados em um hospital privado na cidade de São Paulo (SP) entre abril de 2020 e abril de 2021 foram entrevistados por telefone 30 e 90 dias após a alta para avaliar a qualidade de vida e sintomas de depressão, ansiedade e TEPT. Resultados: Foram incluídos 2.138 pacientes. A média de idade foi de 58,6 ± 15,8 anos, e a mediana do tempo de internação hospitalar foi de 9,0 (5,0-15,8) dias. Entre os dois momentos, a depressão aumentou de 3,1% para 7,2% (p < 0,001), a ansiedade, de 3,2% para 6,2% (p < 0,001), e o TEPT, de 2,3% para 5,0% (p < 0,001). Pelo menos um sintoma físico relacionado ao diagnóstico de COVID-19 persistia em 32% dos pacientes no 90º dia. Conclusões: A persistência dos sintomas físicos foi elevada mesmo 90 dias após a alta. Embora a prevalência de sintomas de ansiedade, depressão e TEPT tenha sido baixa, esses sintomas persistiram por três meses, com aumento significativo entre os momentos. Esse achado indica a necessidade de identificar os pacientes de risco para que possam receber o encaminhamento adequado no momento da alta.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: COVID-19 has been associated with a significant burden to those who survive the acute phase. We aimed to describe the quality of life and symptoms of anxiety, depression, and posttraumatic stress disorder (PTSD) at 90 days after hospital discharge of COVID-19 patients. Methods: Patients with COVID-19 admitted to a private hospital in the city of São Paulo, Brazil, between April of 2020 and April of 2021 were interviewed by telephone at 30 and 90 days after discharge to assess the quality of life and symptoms of depression, anxiety, and PTSD. Results: A total of 2,138 patients were included. The mean age was 58.6 ± 15.8 years, and the median length of hospital stay was 9.0 (5.0-15.8) days. Between the two time points, depression increased from 3.1% to 7.2% (p < 0.001), anxiety increased from 3.2% to 6.2% (p < 0.001), and PTSD increased from 2.3% to 5.0% (p < 0.001). At least one physical symptom related to COVID-19 diagnosis persisted in 32% of patients at day 90. Conclusions: Persistence of physical symptoms was high even at 90 days after discharge. Although the prevalence of symptoms of anxiety, depression, and PTSD was low, these symptoms persisted for three months, with a significant increase between the time points. This finding indicates the need to identify at-risk patients so that they can be given an appropriate referral at discharge.
  • Padrões geográficos e focos de tuberculose pediátrica: o papel de determinantes socioeconômicos Artigo Original

    Dias, Sara; Castro, Sofia; Ribeiro, Ana Isabel; Krainski, Elias T; Duarte, Raquel

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: As crianças são um grupo demográfico importante para a compreensão da epidemiologia da tuberculose em geral, e o monitoramento da tuberculose infantil é essencial para a prevenção adequada. O presente estudo procurou caracterizar a distribuição espacial das taxas de notificação de tuberculose infantil em Portugal continental; identificar áreas de alto risco e avaliar a associação entre taxas de notificação de tuberculose infantil e privação socioeconômica. Métodos: Por meio de modelos espaciais hierárquicos bayesianos, analisamos a distribuição geográfica das taxas de notificação de tuberculose pediátrica em 278 municípios entre 2016 e 2020 e determinamos as áreas de alto e baixo risco. Usamos a versão portuguesa do European Deprivation Index para calcular a associação entre a tuberculose infantil e a privação socioeconômica em cada área. Resultados: As taxas de notificação variaram de 1,8 a 13,15 por 100.000 crianças com idade < 5 anos. Identificamos sete áreas de alto risco, cujo risco relativo era significativamente maior que a média da área de estudo. Todas as sete áreas de alto risco situavam-se na área metropolitana do Porto e de Lisboa. Houve uma relação significativa entre a privação socioeconômica e as taxas de notificação de tuberculose pediátrica (risco relativo = 1,16; intervalo de credibilidade de 95%: 1,05-1,29). Conclusões: Áreas identificadas como sendo de alto risco e desfavorecidas socioeconomicamente devem constituir áreas-alvo para o controle da tuberculose, e esses dados devem ser integrados a outros fatores de risco para definir critérios mais precisos para a vacinação com BCG.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: Children are an important demographic group for understanding overall tuberculosis epidemiology, and monitoring of childhood tuberculosis is essential for appropriate prevention. The present study sought to characterize the spatial distribution of childhood tuberculosis notification rates in continental Portugal; identify high-risk areas; and evaluate the association between childhood tuberculosis notification rates and socioeconomic deprivation. Methods: Using hierarchical Bayesian spatial models, we analyzed the geographic distribution of pediatric tuberculosis notification rates across 278 municipalities between 2016 and 2020 and determined high-risk and low-risk areas. We used the Portuguese version of the European Deprivation Index to estimate the association between childhood tuberculosis and area-level socioeconomic deprivation. Results: Notification rates ranged from 1.8 to 13.15 per 100,000 children under 5 years of age. We identified seven high-risk areas, the relative risk of which was significantly above the study area average. All seven high-risk areas were located in the metropolitan area of Porto or Lisbon. There was a significant relationship between socioeconomic deprivation and pediatric tuberculosis notification rates (relative risk = 1.16; Bayesian credible interval, 1.05-1.29). Conclusions: Identified high-risk and socioeconomically deprived areas should constitute target areas for tuberculosis control, and these data should be integrated with other risk factors to define more precise criteria for BCG vaccination.
  • Força de preensão manual como ferramenta diagnóstica de risco de fragilidade em pacientes idosos com asma moderada a grave Artigo Original

    Figueiredo, Ricardo G; Holguin, Fernando; Pizzichini, Marcia; Pinheiro, Gabriela P; Arata, Vanessa; Leal, Maisa F M; Santana, Cinthia V N; Cruz, Álvaro A; Bessa Júnior, José

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Avaliar a força de preensão manual (FPM) como ferramenta diagnóstica de risco de fragilidade em pacientes idosos com asma e investigar a prevalência de fragilidade nessa população. Métodos: Estudo transversal com 96 pacientes com idade ≥ 60 anos e diagnóstico de asma moderada a grave, atendidos em um centro terciário de referência no Brasil. Medimos a FPM com um dinamômetro hidráulico manual calibrado. Usamos uma escala de fragilidade e a ASC para avaliar a precisão diagnóstica do teste de FPM. Resultados: A mediana da idade dos participantes foi de 67 anos. A maioria eram mulheres (78%) não brancas (91%) cujo nível socioeconômico era baixo. O ponto de corte de FPM ≤ 19 kgf identificou os participantes que apresentavam risco de fragilidade, com ASC = 71,6% (61,5-80,4%; p < 0,002), sensibilidade = 73,58% e especificidade = 67,53%. Conclusões: A FPM parece ser uma ferramenta simples e confiável para determinar, no próprio local de atendimento médico, o risco de fragilidade em pacientes idosos com asma.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To evaluate handgrip strength (HGS) as a diagnostic tool for frailty risk in elderly patients with asthma, as well as to investigate the prevalence of frailty in this population. Methods: This was a cross-sectional study including 96 patients ≥ 60 years of age diagnosed with moderate to severe asthma and treated at a tertiary referral center in Brazil. We measured HGS using a calibrated hydraulic hand dynamometer. We used a frailty scale and the AUC to assess the diagnostic accuracy of the HGS test. Results: The median age of participants was 67 years. Most (78%) were women and non-White (91%) of low socioeconomic status. HGS identified those at risk for frailty, with an AUC of 71.6% (61.5-80.4%; p < 0.002), as well as a sensitivity of 73.58% and a specificity of 67.53%, on the basis of a cutoff of ≤ 19 kgf. Conclusions: HGS appears to be a simple, reliable tool for clinicians to determine frailty risk in older asthma patients in a point-of-care setting.
  • Perda de resposta a bloqueadores dos canais de cálcio após acompanhamento prolongado em pacientes com hipertensão arterial pulmonar idiopática Comunicação Breve

    Piloto, Bruna; Fernandes, Caio Julio Cesar dos Santos; Jardim, Carlos; Castro, Marcela; Alves-Jr, Jose Leonidas; Souza, Rogerio

    Resumo em Português:

    RESUMO Pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP) idiopática com resposta positiva ao teste de vasorreatividade aguda e resposta clínica a bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) durante no mínimo um ano são tradicionalmente denominados “respondedores verdadeiros”. No entanto, pouco se sabe sobre a manutenção da resposta a BCC durante períodos mais longos. Avaliamos a perda de resposta a BCC após tratamento prolongado em uma coorte de pacientes com HAP idiopática previamente considerados respondedores verdadeiros. Nossos dados sugerem que pacientes com HAP idiopática podem deixar de apresentar resposta clínica a BCC mesmo depois de um ano de estabilidade clínica, reforçando a necessidade de reavaliação multidimensional constante para avaliar a necessidade de terapias específicas para HAP e classificar esses pacientes corretamente.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Idiopathic pulmonary arterial hypertension (PAH) patients with a positive response to acute vasodilator challenge and a clinical response to calcium channel blockers (CCBs) for at least one year are traditionally designated true responders. Nevertheless, little is known about a sustained response to CCBs over longer periods of time. We evaluated the loss of response to CCBs after long-term treatment in a cohort of idiopathic PAH patients previously classified as being true responders. Our data suggest that idiopathic PAH patients can lose clinical response to CCBs even after one year of clinical stability, reinforcing the need for constant multidimensional reevaluation to assess the need for targeted PAH therapies and to classify these patients correctly.
  • Síndrome da embolia gordurosa causando o padrão de pavimentação em mosaico na TC Imagens Em Pneumologia

    Marchiori, Edson; Hochhegger, Bruno; Zanetti, Gláucia
  • Tendências da mortalidade por tuberculose em crianças e adolescentes no Brasil, 1996-2020: análise de pontos de inflexão Carta Ao Editor

    Peres, Tyele Goulart; Castro, Yasmin Marques; Corrêa, Mariana Lima; Emmendorfer, Leonardo Ramos; Zhang, Linjie
  • Uso de anticoagulantes em pacientes com COVID-19: atualização de revisão sistemática “viva” e meta-análise Carta Ao Editor

    Batista, Diane R; Floriano, Idevaldo; Silvinato, Antonio; Bacha, Hélio A; Barbosa, Alexandre Naime; Tanni, Suzana E; Bernardo, Wanderley M
  • Pequenas amostras, grandes problemas: pneumonia lipoide simulando adenocarcinoma pulmonar Carta Ao Editor

    Costa, Felipe Marques da; Cerezoli, Milena Tenorio; Medeiros, Augusto Kreling; Magalhães Filho, Marcos Aurélio Fonseca; Castro, Suellen Nastri
  • Pneumonia organizativa de apresentação fulminante em doente com colite ulcerosa sob infliximab e mesalazina: um desafio etiológico! Carta Ao Editor

    Gomes, Lídia; Marques, Maria Alcide; Ferreira, Pedro Gonçalo
  • A influência das máscaras N95 e PFF2 sobre variáveis cardiorrespiratórias em indivíduos saudáveis durante o exercício aeróbico: revisão sistemática e meta-análise Revisão Sistemática E Meta-Análise

    Lima, Gustavo Lucas da Silva; Rocha, Thiago Casali; Silva Júnior, Gilmar Pereira de Lima da; Martins, Marcelo Tarcísio

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Diante da atual pandemia de COVID-19, o objetivo deste estudo foi determinar, por meio de uma revisão sistemática e meta-análise, se o uso de máscaras N95/PFF2 durante o exercício aeróbico tem impacto significativo na FC, FR, SpO2 e pressão arterial (PA) em indivíduos saudáveis. Métodos: Buscamos no banco de dados MEDLINE estudos publicados em inglês entre 2005 e 2021. Para reduzir o viés e aumentar a confiabilidade, foram considerados para inclusão no estudo somente ensaios clínicos controlados randomizados e ensaios clínicos cruzados randomizados. Os desfechos selecionados foram FC, FR, SpO2 e PA; a percepção de esforço foi avaliada por meio da escala de Borg. Resultados: Oito ensaios controlados foram incluídos na meta-análise. Sete avaliaram FC (p > 0,05), cinco avaliaram FR (p > 0,05), cinco avaliaram SpO2 e PA (p > 0,05 para ambas) e seis avaliaram a percepção de esforço, com resultados controversos (razões de risco agrupadas para cada variável, por exemplo). Conclusões: Este estudo sugere que as máscaras N95 e PFF2 não têm efeitos significativos na FC, FR, SpO2 e PA durante o exercício aeróbico em indivíduos saudáveis.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: In view of the current COVID-19 pandemic, the objective of this study was to determine, through a systematic review and meta-analysis, whether the use of N95/FFP2 masks during aerobic exercise has a significant impact on HR, RR, SpO2, and blood pressure (BP) in healthy individuals. Methods: We searched the MEDLINE database for studies published in English between 2005 and 2021. To reduce bias and increase reliability, only randomized controlled trials and randomized crossover clinical trials were considered for inclusion. The selected outcomes included HR, RR, SpO2, and BP, with perceived exertion being evaluated by means of the Borg scale. Results: Eight controlled trials were included in the meta-analysis. Seven evaluated HR (p > 0.05), five evaluated RR (p > 0.05), five evaluated SpO2 and BP (p > 0.05 for both), and six evaluated perceived exertion, presenting controversial results such as risk ratios that were grouped for each variable. Conclusions: This study suggests that N95 and FFP2 masks do not have significant effects on HR, RR, SpO2, and BP during aerobic exercise in healthy individuals.
  • Telessaúde e telemedicina no manejo de pacientes adultos após hospitalização por exacerbação da DPOC: revisão de escopo Artigo De Revisão E Atualização

    Rezende, Lilian Cristina; Ribeiro, Edmar Geraldo; Parreiras, Laura Carvalho; Guimarães, Rayssa Assunção; Reis, Gabriela Maciel dos; Carajá, Adriana Fernandes; Franco, Túlio Batista; Mendes, Liliane Patrícia de Souza; Augusto, Valéria Maria; Silva, Kênia Lara

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Um número substancial de pessoas com DPOC sofre de exacerbações, definidas como uma piora aguda dos sintomas respiratórios. Para minimizar as exacerbações, a telessaúde surgiu como alternativa para melhorar o manejo clínico, o acesso aos cuidados de saúde e o apoio à autogestão. Nosso objetivo foi mapear as evidências de telessaúde/telemedicina para o monitoramento de pacientes adultos com DPOC após hospitalização por exacerbação. Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos bancos de dados PubMed, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science, Scopus, Biblioteca Virtual de Saúde/LILACS e Cochrane Library para identificar artigos que descrevessem estratégias de telessaúde e telemonitoramento em português, inglês, ou espanhol, publicados até dezembro de 2021. Resultados: Trinta e nove artigos, utilizando os seguintes conceitos (número de artigos), foram incluídos nesta revisão: telessaúde (21); telemonitoramento (20); telemedicina (17); teleconsulta (5); teleassistência (4); telecuidado domiciliar e telerreabilitação (3 cada); telecomunicação e saúde móvel (2 cada); e gestão de e-saúde, e-coach, teledomicílio, cuidados de telessaúde e tele/videoconsulta (1 cada). Todos esses conceitos descrevem estratégias que utilizam chamadas telefônicas e/ou de vídeo para coaching, monitoramento de dados e educação em saúde levando à autogestão ou autocuidado, com foco na prestação de cuidados domiciliares remotos integrados, com ou sem dispositivos de telemetria. Conclusões: Esta revisão demonstrou que a telessaúde/telemedicina associada ao telemonitoramento pode ser uma estratégia interessante para beneficiar pacientes com DPOC após a alta hospitalar por exacerbação, por meio da melhora da qualidade de vida e da redução das re-hospitalizações, admissões em serviços de emergência, tempo de internação hospitalar e custos de cuidados de saúde.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: A substantial number of people with COPD suffer from exacerbations, which are defined as an acute worsening of respiratory symptoms. To minimize exacerbations, telehealth has emerged as an alternative to improve clinical management, access to health care, and support for self-management. Our objective was to map the evidence of telehealth/telemedicine for the monitoring of adult COPD patients after hospitalization due to an exacerbation. Methods: Bibliographic search was carried in PubMed, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science, Scopus, Biblioteca Virtual de Saúde/LILACS and Cochrane Library databases to identify articles describing telehealth and telemonitoring strategies in Portuguese, English, or Spanish published by December of 2021. Results: Thirty-nine articles, using the following concepts (number of articles), were included in this review: telehealth (21); telemonitoring (20); telemedicine (17); teleconsultation (5); teleassistance (4); telehomecare and telerehabilitation (3 each); telecommunication and mobile health (2 each); and e-health management, e-coach, telehome, telehealth care and televideo consultation (1 each). All these concepts describe strategies which use telephone and/or video calls for coaching, data monitoring, and health education leading to self-management or self-care, focusing on providing remote integrated home care with or without telemetry devices. Conclusions: This review demonstrated that telehealth/telemedicine in combination with telemonitoring can be an interesting strategy to benefit COPD patients after discharge from hospitalization for an exacerbation, by improving their quality of life and reducing re-hospitalizations, admissions to emergency services, hospital length of stay, and health care costs.
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