OBJETIVO: o presente estudo teve como objetivo verificar se a suplementação de creatina exerce efeito ergogênico durante a execução do exercício concorrente. MÉTODOS: Dezesseis universitárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos: placebo (P) e creatina (CRE). A suplementação foi realizada seguindo o modelo duplo-cego, 20g de placebo ou creatina durante cinco dias e posteriormente 3 g por sete dias. Antes da suplementação, os sujeitos foram submetidos ao teste de 1-RM e ao teste de repetições máximas no leg press 45º (três sets de repetições máximas, realizadas a 80% do valor de 1-RM e separadas por 150 segundos de pausa - P 1º set: 9,0 ± 2,4; 2º set: 8,9 ± 2,9 e 3º set: 8,3 ± 3,3 e CRE 1º set: 10,2 ± 2,2; 2º set: 9,8 ± 2,9 e 3º set: 9,7 ± 3,5 reps). Após o período de suplementação, os sujeitos realizaram o teste de corrida, no qual os mesmos foram instruídos a percorrer a maior distância possível em 20 minutos. Imediatamente após o teste de corrida, os testes de 1-RM e de repetições máximas foram realizados novamente. RESULTADOS: Não foi observada diferença no desempenho do teste de 1-RM. Também não houve diferença no desempenho do teste de corrida. Após o teste de corrida, foi observado um decréscimo no número de repetições máxima no grupo placebo (Reps - P: 1º set: 7,6 ± 2,6; 2º set: 4,3 ± 2,9*; p<0,01 e 3º set: 4,6 ± 2,3*; p<0,01). Esta redução não foi observada no grupo creatina (Reps - CRE: 1º set: 10,9 ± 2,9; 2º set: 9,5 ± 2,7 e 3º set: 9,0 ± 3,0). CONCLUSÕES: A execução do exercício de endurance provocou uma fadiga residual que afetou a capacidade de realização de repetições máximas a 80% do valor de um 1RM. Uma das possíveis causas da fadiga no exercício de força está relacionada à depleção dos estoques de creatina-fosfato. Provavelmente, o maior conteúdo de creatina-fosfato, induzido pela suplementação, acelerou a re-síntese da ATP, servindo como um substrato energético adicional para o exercício concorrente.
OBJECTIVE: The objective of this study was to verify if creatine supplementation exerts an ergogenic effect during concurrent exercise. METHODS: Sixteen female university students were divided into two groups: placebo (P) and creatine supplemented (CRE). The participants received 20 g of placebo or creatine for five days and 3 g for the following seven days in a double-blind design. Before supplementation, the participants were submitted to a 1-RM test in the leg press followed by maximum repetition test (three sets of repetitions-to-fatigue, performed at 80% of the 1-RM and separated from 150 seconds of recovery - P 1st set: 9.0 ± 2.4; 2nd set: 8.9 ± 2.9 and 3rd set: 8.3 ± 3.3 and CRE 1st set: 10.2 ± 2.2; 2nd set: 9.8 ± 2.9 e 3rd set: 9.7 ± 3.5 reps). After 12 days of supplementation, the participants were submitted to aerobic test in which they were instructed to cover the maximal distance as possible in 20 min. Subsequently, the participants were submitted to 1-RM test once again followed by the maximum repetition test. RESULTS: No differences were observed in the aerobic task performance and in the 1-RM test. After the aerobic test, a decline on the repetition maximum capacity was observed during the last two sets in P (Reps - P: 1st set: 7.6 ± 2.6; 2nd set: 4.3 ± 2.9*; p < 0.01 and 3rd set: 4.6 ± 2.3*; p < 0.01). This reduction was not observed in CRE (Reps - CRE: 1st set: 10.9 ± 2.9; 2nd set: 9.5 ± 2.7 and 3rd set: 9.0 ± 3.0). CONCLUSIONS: There is a hypothesis that the performance of resistance exercise is reduced by a residual fatigue from the previous aerobic exercise bout. One of the peripheral causes of acute fatigue during resistance exercise is related to creatine-phosphate depletion. Probably, the supplementation-induced greater muscle creatine-phosphate content accelerates the recovery and the ATP re-phosphorylation, serving as an additional energetic substrate during concurrent exercise.
OBJETIVO: El presente estudio tiene como objetivo verificar el efecto ergogénico que ejerce la suplementación de la creatina durante la ejecución del ejercicio competitivo. MÉTODOS: Dieciséis estudiantes universitarios fueron aleatoriamente divididos en 2 grupos: placebo (P) y creatina (el he/she CREE). La suplementación se siguió cumpliendo el modelo doble-ciego, 20g de placebo o creatina durante 5 días y después 3 gramos durante 7 días. Antes de la suplementación, los atletas fueron sometidos a la prueba de 1-RM y a la prueba de repeticiones del máximo en el press de pierna 45º (3 juegos de repeticiones del máximo, logró a 80% del valor de 1-RM y separado por 150 segundos de pausa - P 1º set: 9,0 ± 2,4; 2º set: 8,9 ± 2,9 y 3º set: 8,3 ± 3,3 y el CREE 1º set: 10,2 ± 2,2; 2º juego: 9,8 ± 2,9 y 3º set: 9,7 ± 3,5 representantes). Después del periodo del suplementación, los modelos lograron la prueba de la raza en la que los mismos fueron bien educados para alcanzar la distancia más grande posible en 20 minutos. Inmediatamente después de la prueba de la carrera, las pruebas de 1-RM y de repeticiones del máximo se cumplieron otra vez. RESULTADOS: No se observó diferencia en la acción de la prueba de 1-RM. Tampoco había diferencia en la acción de la prueba de la carrera. Después de la prueba de la carrera, un descenso se observó en el número de las repeticiones máximas en el grupo placebo (Representantes - P: 1º set: 7,6 ± 2,6; 2º set: 4,3 ± 2,9*; p < 0,01 y 3º set: 4,6 ± 2,3*; p < 0,01). Esta reducción no se observó en grupo de uso de creatina (Representantes - el CREE: 1º set: 10,9 ± 2,9; 2º set: 9,5 ± 2,7 y 3º set: 9,0 ± 3,0). CONCLUSIONES: La ejecución del ejercicio de paciencia provocó un a fatiga residual que afectó la capacidad de realización de repeticiones del máximo a 80% del valor de un 1-RM. Se relaciona una de las posibles causas de la fatiga en el ejercicio de fuerza al vaciamiento de las acciones de creatina-fosfato. Probablemente, el volumen más grande de creatina-fosfato, inducido por el suplementación, aceleró la re-síntesis de ATP y lo define como bueno como un substrato de energía adicional para el ejercicio competitivo.