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Diagnóstico diferencial das doenças desmielinizantes: o que há de novo?

RESUMO

Antecedentes:

Doenças desmielinizantes adquiridas levam a déficits visuais, piramidais, sensitivos, autonômicos e cerebelares que se sobrepõem e podem conduzir a grave incapacidade. O diagnóstico e o início de tratamento precoces são fundamentais para a prevenção de surtos e ocorrência de incapacidade.

Objetivo:

Neste artigo, apresentamos uma visão geral atualizada sobre o diagnóstico diferencial de doenças desmielinizantes adquiridas.

Métodos:

Realizamos uma revisão crítica sobre o diagnóstico das doenças desmielinizantes mais prevalentes: esclerose múltipla (EM), doença do espectro neuromielite óptica (NMOSD) e doença associada ao anticorpo contra a glicoproteína da mielina do oligodendrócito (MOGAD).

Resultados:

Discutimos a investigação, os critérios diagnósticos e os novos biomarcadores atualmente empregados para o diagnóstico dessas doenças, levando em conta as particularidades da população e sistema de saúde brasileiros.

Conclusão:

Uma análise minuciosa do histórico médico, exame neurológico e exames biomédicos e de imagem deve ser realizada para se fazer um diagnóstico diferencial de doença desmielinizante. Critérios diagnósticos devem ser empregados cautelosamente considerando-se particularidades étnicas e ambientais de cada paciente.

Palavras-chave:
Esclerose Múltipla; Neuromielite Óptica; Glicoproteína Mielina-Oligodendrócito; Diagnóstico

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