Prevalência de discinesia tardia em pacientes internados nos hospitais psiquiátricos de Salvador, Bahia, Brasil

Andrade Filho, A.S.; Santos, S.R.S.; Medeiros, C.L.; Carneiro, C.C.; Figueiroa, F.L.S.; Silva, M.C.; Dunningham, W.A.

doi:10.1590/S0004-282X1994000300011

Resumos

Os autores apresentam estudo transversal da prevalência da discinesia tardia (DT) em pacientes internados em unidades psiquiátricas da cidade de Salvador durante o mês de setembro-1992. Após revisão da literatura, comentam a prevalência média de DT encontrada: 1,65% na população de 2115 pacientes, usando protocolo baseado na escala de Simpson.

discinesia tardia; prevalência; neurolépticos

The authors present a cross-sudy on the occurrence of tardive dyskinesia (TD) among inpatients of psychiatric units of the city of Salvador during the month of September, 1992. After reviewing the literature, they comment the average prevalence found for TD: 1,65% in a population of 2,115 patients using a protocol based on the Simpson Scale.

tardive dyskinesia; prevalence; neuroleptic drugs

Prevalência de discinesia tardia em pacientes internados nos hospitais psiquiátricos de Salvador, Bahia, Brasil

The occurrence of tardive dyskinesia on inpatients from Salvador, Bahia, Brazil

A.S. Andrade Filho^I; S.R.S. Santos^II; C.L. Medeiros^II; C.C. Carneiro^II; F.L.S. Figueiroa^II; M.C. Silva^III; W.A. Dunningham^IV

^IHospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), Universidade Federal da Bahia (UFBA): Professor Adjunto, Chefe do Serviço de Neurologia da HUPES-UFBA

^IIHospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), Universidade Federal da Bahia (UFBA): Médicos Residentes em Psiquiatria e em Neurologia no HUPES-UFBA

^IIIHospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), Universidade Federal da Bahia (UFBA): Estagiária do Serviço de Psiquiatria do HUPES-UFBA

^IVHospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), Universidade Federal da Bahia (UFBA): Chefe do Serviço de Psiquiatria do HUPES-UFBA

RESUMO

Os autores apresentam estudo transversal da prevalência da discinesia tardia (DT) em pacientes internados em unidades psiquiátricas da cidade de Salvador durante o mês de setembro-1992. Após revisão da literatura, comentam a prevalência média de DT encontrada: 1,65% na população de 2115 pacientes, usando protocolo baseado na escala de Simpson.

Palavras-chave: discinesia tardia, prevalência, neurolépticos.

SUMMARY

The authors present a cross-sudy on the occurrence of tardive dyskinesia (TD) among inpatients of psychiatric units of the city of Salvador during the month of September, 1992. After reviewing the literature, they comment the average prevalence found for TD: 1,65% in a population of 2,115 patients using a protocol based on the Simpson Scale.

Key words: tardive dyskinesia, prevalence, neuroleptic drugs.

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Aceite: 4-janeiro-1994.

Estudo apresentado ao 9th World Congress of Psychiatry, June 6-12, 1993, Rio de Janeiro, Brasil.

Dr. Antonio S. Andrade Filho - Rua Ayrosa Galvão 89 - 40140-180 Salvador BA - Brasil.

1. Andrade LAF, Bertolucci PHF, Pereira JS. Discinesia tardia. Arq Neuropsiquiatr 1984, 42: 362-369.
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4. Faerchtein L. Discinesia tardia; um alerta para o uso indiscriminado dos neurolépticos. J Bras Psiq 1983, 6: 389-398.
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9. Smith MJ, Baldessarini RJ. Changes in prevalence, severity and recovery in tardive dyskinesia with age. Arch Gen Psychiatry 1980, 37: 1368-1373.
10. Tarsy D, Baldessarini RJ. The tardive dyskinesia syndrome. In Klawans HL (ed) Clinical neuropharmacology. New York: Raven Press, 1976, Vol 1, p 29-61.
11. Tetelbom M, Vargas FJ, Osório CMS. Discinesia tardia: um diagnóstico de exclusão. Rev Psiquiatr RS (Porto Alegre) 1991, 2: 92-96.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
19 Jan 2011
Data do Fascículo
Set 1994

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[1] 1. Andrade LAF, Bertolucci PHF, Pereira JS. Discinesia tardia. Arq Neuropsiquiatr 1984, 42: 362-369.

[2] 2. Asnis GM, Sachar EJ, Langer G et al. Normal prolactin response in tardive dyskinesia. Psychopharmacology 1979, 66: 247-250.

[3] 3. Crane G. Persistent dyskinesia . Br J Psychiatry 1973, 122: 395-405.

[4] 4. Faerchtein L. Discinesia tardia; um alerta para o uso indiscriminado dos neurolépticos. J Bras Psiq 1983, 6: 389-398.

[5] 5. Feste DV, Wyatt RJ. Changing epidemiology of tardive dyskinesia; an overview. Am J Psychiatry 1981, 138: 3.

[6] 6. Kane JM, Smith JM. Tardive dyskinesia; prevalence and risk factors, 1959 to 1979. Arch Gen Psychiatry 1982, 39: 473-481.

[7] 7. Mardsen CD. Clinical aspects of the dyskinesias. In: Bradford MF, Mardsen CD (ed) London: Academic Press, 1976, p 3-11.

[8] 8. Piedade RAM, Nardi AE. Discinesia tardia: estudo epidemiológico em pacientes esquizofrênicos ambulatoriais. J Bras Psiq 1988, 37: 81-86.

[9] 9. Smith MJ, Baldessarini RJ. Changes in prevalence, severity and recovery in tardive dyskinesia with age. Arch Gen Psychiatry 1980, 37: 1368-1373.

[10] 10. Tarsy D, Baldessarini RJ. The tardive dyskinesia syndrome. In Klawans HL (ed) Clinical neuropharmacology. New York: Raven Press, 1976, Vol 1, p 29-61.

[11] 11. Tetelbom M, Vargas FJ, Osório CMS. Discinesia tardia: um diagnóstico de exclusão. Rev Psiquiatr RS (Porto Alegre) 1991, 2: 92-96.