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Estudos exploratórios e discriminantes de cafés brasileiros processados com diferentes graus de torra e descafeinados

Neste trabalho, foram estudados os perfis cromatográficos dos compostos voláteis de 21 amostras de cafés comerciais brasileiros submetidos a diferentes processos industriais, i.e., descafeinados e com diferentes graus de torra (médio e extraforte). Os voláteis foram coletados por microextração em fase sólida (HS-SPME) e analisados por GC-FID e GC-MS. As matrizes de dados cromatográficos (perfis) obtidas, a partir dessas análises, foram exploradas por análise de componentes principais (PCA) e análise discriminante por quadrados mínimos parciais (PLS-DA). Inicialmente, os dados cromatográficos foram alinhados utilizando-se o algorítimo correlation optimized warping (COW). A PCA demonstrou a diferenciação dos cafés descafeinados em relação às outras classes de café, com ambas as fibras de SPME utilizadas. Essa separação, provavelmente, ocorreu em razão do desaparecimento de algumas espécies precursoras de voláteis durante o processo de descafeinação, tal como sacarose. Os modelos PLS-DA, para ambas as fibras testadas, PDMS/DVB e CX/PDMS, classificaram corretamente 100% das amostras, de acordo com o grau de torra (médio e extraforte); a principal diferença entre as classes foi a diferença de concentração de alguns compostos voláteis, tais como 2-metilfurano, 2-metilbutanal, 2,3-pentanodiona, pirazina, 2-pirrol carboxaldeído, furfural e 2-furan metanol.

Cafés processados; Microextração em fase sólida (SPME); Correlation optimized warping (COW); Análise por componentes principais; Análise discriminante por quadrados mínimos parciais


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