Resumo em Português:
Resumo Neste Fórum, seis acadêmicos refletem sobre o recente livro de Rahul Rao, Out of Time: The Queer Politics of Postcoloniality, a partir de outras geografias, temas e possibilidades radicais. A Parte III explora a maneira como Out of Time traça seu argumento, concentrando-se especialmente na criação de sentido de Rao, no cuidado com que ele faz distinções e ambiguidades e na intimidade de sua prosa. Na primeira seção, Laleh Khalili mostra que a generosidade é fundamental para o método e o estilo do livro. Khalili considera o breve tratamento dado por Rao a Freddie Mercury como emblemático de como Out of Time se detém em ambivalências e ecos temáticos em seus capítulos. Chamon mostra como a desorientação continua sendo uma questão central do livro, “mas não apenas”, já que Rao também encontra maneiras importantes de orientar a política ao mesmo tempo. Na segunda seção, Chamon explora com sensibilidade como Rao tenta, ao mesmo tempo, manter juntas múltiplas temporalidades e permanências, mutações e gramáticas, convívio e oposição - tudo para entender como as linhas de prosa de Rao, as primeiras e as últimas linhas, existem em tensão produtiva com as linhas soberanas que tornam possível a política internacional.
Resumo em Inglês:
Abstract In this Forum, six scholars reflect on Rahul Rao’s recent book Out of Time: The Queer Politics of Postcoloniality from other geographies, themes and radical possibilities. Part III explores the way Out of Time traces out its argument, focusing especially on Rao’s meaning-making, the care by which he makes distinctions and ambiguities, and the intimacy of his prose. In the first section, Laleh Khalili shows that generosity is key to the book’s method and style. Khalili takes Rao’s brief treatment of Freddie Mercury as emblematic of how Out of Time dwells in ambivalences and thematic echoes across its chapters. Chamon shows how disorientation remains a central question of the book, ‘but not only,’ since Rao also finds key ways to orient politics at the same time. In the second section, Chamon sensitively explores how Rao tries simultaneously to hold together multiple temporalities and permanences, mutations and grammars, and conviviality and oppositionality—all in order to understand how Rao’s lines of prose, first lines and last lines, exist in productive tension with the sovereign lines that make international politics possible.
