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ÍNDICE DE DEFORMIDADE ESPINAL E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DENSITOMÉTRICO DE OSTEOPOROSE

RESUMO

Objetivo:

Avaliar a existência de uma possível correlação significativa entre a qualidade de vida de pacientes ambulatoriais com osteoporose e o Spinal Deformity Index (SDI, Índice de Deformidade Espinal), método radiográfico de avaliação semiquantitativa da coluna vertebral que permite identificar fraturas prevalentes e incidentes.

Métodos:

Estudo observacional transversal realizado com pacientes do sexo feminino, caucasianas, com mais de 50 anos de idade, diagnóstico densitométrico de osteoporose e em seguimento ambulatorial, as quais foram submetidas aos questionários Oswestry Disability Index (ODI) e SF-36 para dimensionar o dano direto e indireto das fraturas por fragilidade vertebral na qualidade de vida. A pontuação obtida nestes questionários foi correlacionada com os escores do SDI, calculados a partir das radiografias da coluna vertebral lombar e torácica.

Resultados:

Concluíram o estudo 48 pacientes, com média de idade de 69,6 ± 6,7 anos, índice de massa corporal (IMC) médio de 25,4 ± 3,4 kg/m2, ODI médio de 25,1 ± 17,9%, SF-36 médio de 428,7 ± 192,4 e SDI médio de 4,3 ± 3. Para a análise estatística empregou-se o coeficiente de Spearman (p ≤ 0,05).

Conclusões:

Não há correlação estatística significativa entre o SDI e a pontuação obtida nos questionários de qualidade de vida ODI e SF-36. Nível de evidência: III; Estudo de pacientes não consecutivos, sem padrão ouro, aplicados uniformemente.

Descritores:
Fraturas Vertebrais; Qualidade de Vida; Osteoporose

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