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Colibacilose em carneiros é associada à enterotoxina termo-estável do tipo I em uma propriedade rural do estado de São Paulo, Brasil

Cinquenta e seis Escherichia coli isoladas de fezes diarreicas de carneiros (7 a 10 dias) no Estado de São Paulo, Brasil, foram avaliadas quando ao acúmulo de fluidos no intestino de camundongos recém-nascidos. Vinte e sete (48,2%) das amostras foram positivas para esse ensaio, porém nenhuma das 56 amostras foi capaz de induzir efeitos citopáticos em células Vero e CHO, indicando que não produzem toxinas LT ou VT. Análise por PCR mostrou que estas 27 E. coli foram positivas para estA, que codifica a proteína STa, mas não para os genes stx1, stx2 ou cnf. As amostras positivas para STa foram também analisadas quanto à presença dos genes que codificam as fímbrias F41, F17 e K99, fatores de colonização em ETEC. Somente F17 foi detectada em 2 amostras (7,4%). Doze das 27 E. coli STa positivas também contêm o gene hlyA e apresentaram atividade hemolítica em Agar sangue. Rotavírus não foi detectado nas fezes desses animais. Em conjunto, esses resultados sugerem que STa é um fator diarreiogênico importante para colibacilose de pequenos ruminantes no Estado de São Paulo.

carneiro; STa; colibacilose; Escherichia coli


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