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Respiração bucal no contexto multidisciplinar: percepção de ortodontistas da cidade do Recife

Resumos

OBJETIVO: avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas especialistas em Ortodontia da cidade de Recife/PE, Brasil, sobre respiração bucal, bem como verificar os seus protocolos de atendimento. MÉTODOS: estudo transversal mediante entrevista individual e estruturada com 90 profissionais inscritos na Sociedade Pernambucana de Ortodontia e Ortopedia Facial. O formulário contendo 14 perguntas foi testado pelo método de validação de "face". RESULTADOS: o sexo feminino foi prevalente (55,6%); para 78,9% dos pesquisados, a maior titulação foi a especialização; a maioria trabalhava apenas em clínica particular (67,8%) e 38,9% dos entrevistados eram docentes. Os critérios de diagnóstico mais utilizados foram: postura corporal (97,8), vedamento labial (96,7) e olheiras (86,7%), com percentuais semelhantes entre os grupos quanto ao tempo de graduado; o uso da placa metálica de Glatzel foi baixo (3,3%). Com relação às sequelas da respiração bucal, os maiores percentuais foram para as alterações craniofaciais 94,4% (más oclusões) e as corporais 37,8% (postura). O tempo de duração da respiração bucal (84,4%) foi o item mais citado pelos pesquisados como associado a sequelas. Para nenhum dos itens avaliados verificou-se associação significativa com o tempo de graduado, ao nível de significância de 5%. Para a maioria dos entrevistados, tanto do serviço público como privado, o protocolo de atendimento do respirador bucal deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar. CONCLUSÕES: a maioria dos entrevistados, independentemente da experiência profissional, tem conhecimento da síndrome do respirador bucal e da necessidade de um tratamento diferenciado dentro de uma visão abrangente de multidisciplinaridade.

Respiração bucal; Ortodontia; Percepção


OBJECTIVES: To assess the knowledge of a mouth breathing pattern among orthodontists in the city of Recife, Brazil, and to examine their treatment protocols. METHODS: In this cross-sectional study, members of the Orthodontics and Facial Orthopedics Association of Pernambuco responded individual structured interviews. A form with 14 questions, validated using the face value method, was used to collect data. The level of significance was set at 5%. RESULTS: Of the 90 participants, 55.6% were women; 78.9% were specialists (the highest educational level); 67.8% worked full-time in private practice, and 38.9% were also professors. The most frequent diagnostic criteria were: Body posture (97.8%), lip competence (96.7%), and dark circles under the eyes (86.7%), with similar results among young and old orthodontists. The use of the Glatzel mirror was infrequent (3.3%). The most frequently mentioned mouth breathing sequelae were craniofacial (94.4%) and body posture (37.8%) changes. According to interviewees, mouth breathing duration (84.4%) was the item most often associated with sequelae. There were no significant associations between time since graduation and any of the factors under analysis. Most respondents, whether working in private clinics or in the public healthcare system, believed that mouth breathers should be treated by a multidisciplinary team. CONCLUSIONS: Most orthodontists, regardless of experience, have knowledge of the mouth breathing syndrome and understand the need of a multidisciplinary treatment.

Mouth breathing; Orthodontics; Perception


ARTIGOS INÉDITOS

Respiração bucal no contexto multidisciplinar: percepção de ortodontistas da cidade do Recife

Valdenice Aparecida de MenezesI; Luiza Laranjeira CavalcantiII; Tâmara Cavalcanti de AlbuquerqueII; Ana Flávia Granville GarciaIII; Rossana Barbosa LealIV

IDoutora em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da FOP/UPE. Professora da Faculdade ASCES e Universidade de Pernambuco (UPE)

IIAluna de Graduação em Odontologia, Faculdade ASCES

IIIDoutora em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da FOP/UPE. Professora do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

IVProfessora Assistente da Faculdade ASCES

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Valdenice Aparecida de Menezes Rua Carlos Pereira Falcão 811/602 - Boa Viagem CEP: 51.021-350 - Recife/PE E-mail: valdmenezes@hotmail.com

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas especialistas em Ortodontia da cidade de Recife/PE, Brasil, sobre respiração bucal, bem como verificar os seus protocolos de atendimento.

MÉTODOS: estudo transversal mediante entrevista individual e estruturada com 90 profissionais inscritos na Sociedade Pernambucana de Ortodontia e Ortopedia Facial. O formulário contendo 14 perguntas foi testado pelo método de validação de "face".

RESULTADOS: o sexo feminino foi prevalente (55,6%); para 78,9% dos pesquisados, a maior titulação foi a especialização; a maioria trabalhava apenas em clínica particular (67,8%) e 38,9% dos entrevistados eram docentes. Os critérios de diagnóstico mais utilizados foram: postura corporal (97,8), vedamento labial (96,7) e olheiras (86,7%), com percentuais semelhantes entre os grupos quanto ao tempo de graduado; o uso da placa metálica de Glatzel foi baixo (3,3%). Com relação às sequelas da respiração bucal, os maiores percentuais foram para as alterações craniofaciais 94,4% (más oclusões) e as corporais 37,8% (postura). O tempo de duração da respiração bucal (84,4%) foi o item mais citado pelos pesquisados como associado a sequelas. Para nenhum dos itens avaliados verificou-se associação significativa com o tempo de graduado, ao nível de significância de 5%. Para a maioria dos entrevistados, tanto do serviço público como privado, o protocolo de atendimento do respirador bucal deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar.

CONCLUSÕES: a maioria dos entrevistados, independentemente da experiência profissional, tem conhecimento da síndrome do respirador bucal e da necessidade de um tratamento diferenciado dentro de uma visão abrangente de multidisciplinaridade.

Palavras-chave: Respiração bucal. Ortodontia. Percepção.

INTRODUÇÃO

A respiração bucal é um distúrbio respiratório comum na infância e um dos problemas mais preocupantes de saúde pública5. A sua duração prolongada pode ocasionar15,16,21 uma série de alterações estruturais e funcionais do sistema estomatognático, com repercussões nos contextos físico, psicológico e social. Os problemas advindos dessa síndrome e a sua complexidade têm sido motivo de preocupação de profissionais de várias áreas da saúde e, assim, contribuído para a realização de atendimentos e estudos multidisciplinares mais frequentes1,9,15,16,18.

O mecanismo de respiração normal ocorre com a entrada do ar pelo nariz, passando pela faringe, laringe e pulmões, onde são realizadas as trocas gasosas e, dessa forma, a umidificação, aquecimento e filtragem adequada do ar inspirado. Como função vital e inata do ser humano, a respiração deve ser realizada de modo fisiologicamente correto, para proteger as vias aéreas superiores e propiciar o desenvolvimento satisfatório do complexo craniofacial. Uma vez alterada a forma da respiração, o organismo sofre uma série de modificações para poder se adaptar a essa nova situação imposta. As alterações ocorrem em vários segmentos e sistemas do organismo, as quais podem trazer sérias consequências se não tratadas precocemente, pois geralmente acometem crianças no período de desenvolvimento3,8,13.

O respirador bucal é o indivíduo que por alguma razão, seja orgânica, funcional ou neurológica, desenvolveu um padrão inadequado de respiração16. Pode ser classificado como: insuficiente respirador nasal orgânico, devido à presença de obstáculos mecânicos nasais, retronasais ou bucais; insuficiente respirador nasal funcional, aqueles que precisam ser submetidos à cirurgia; respiradores bucais impotentes funcionais, como sequela de disfunção neurológica.

As implicações mais comuns da respiração bucal são alterações: craniofaciais e dentárias, dos órgãos fonoarticulatórios, corporais, comportamentais e das funções orais20. Do ponto de vista odontológico, o paciente respirador bucal apresenta características faciais peculiares, tais como: olheiras, olhar vago, lábio superior curto e incompetente, lábios ressecados, vedamento labial inadequado; hipotonia, hipofunção dos músculos elevadores da mandíbula, má oclusão, além de desequilíbrio funcional da deglutição, sucção e fonação26,29.

Considerando-se a importância do tratamento da respiração bucal dentro de uma filosofia multidisciplinar, o objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento dos ortodontistas/ortopedistas da cidade de Recife sobre a síndrome da respiração bucal, bem como verificar os seus protocolos de diagnóstico e atendimento.

METODOLOGIA

Foi realizada uma pesquisa transversal quantitativa junto a cirurgiões-dentistas especialistas em Ortodontia/Ortopedia inscritos em uma entidade de classe (Sociedade Pernambucana de Ortodontia e Ortopedia Facial) da cidade do Recife/PE. Para isso, solicitou-se à sociedade mencionada uma listagem dos profissionais inscritos até o ano de 2006. A partir dessa listagem, foram selecionados os profissionais que exerciam atividade clínica, em consultório particular ou serviço público, na cidade de Recife. De um total de 108 profissionais, 5 não foram localizados e 13 não quiseram participar do estudo. Os entrevistados, 90 no total - 40 do sexo masculino (44,4%) e 50 (55,6%) do feminino -, responderam a um formulário individual e padronizado. O formulário continha 15 perguntas, a fim de verificar o conhecimento desses profissionais sobre questões relacionadas à respiração bucal.

Num momento inicial, foi explicada a finalidade da pesquisa, sendo, então, solicitada a participação do entrevistado através de assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As respostas foram anotadas no momento da entrevista, assim permitindo uma maior fidelidade e veracidade das informações registradas.

A fidedignidade das respostas foi testada pelo método de validação da "face" em 10% dos entrevistados. Nesse método, o pesquisador solicita aos entrevistados que expliquem, com as suas próprias palavras, o que entenderam sobre cada pergunta.

As entrevistas foram realizadas no local de trabalho (consultório particular ou unidade básica de saúde) e, na medida do possível, procurou-se não interferir nas atividades cotidianas dos profissionais.

Para análise dos dados, foram obtidas distribuições absolutas e percentuais uni e bivariadas e as seguintes medidas estatísticas: média, desvio-padrão, coeficiente de variação, valor mínimo e valor máximo da variável idade (técnicas de estatística descritiva). Foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson, ou o Teste Exato de Fisher, quando as condições para utilização do teste Qui-quadrado não foram verificadas (técnicas de estatística inferencial).

O nível de significância utilizado nos testes estatísticos foi de 5%. Os dados foram digitados em uma planilha Excel® e o software utilizado para a obtenção dos cálculos Estatísticos foi o SAS® versão 8 (Statistical Analysis System).

Esse trabalho foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco sob o número 020/07.

RESULTADOS

Para 78,9% dos pesquisados, o curso de maior titulação foi a especialização, a maioria trabalhava apenas em clínica particular (67,8%) e 38,9% eram docentes (Tab. 1).

Não houve associação significativa entre o tempo de graduado e qualquer uma das variáveis apresentadas (p>0,05); a maioria dos entrevistados no grupo total realiza o diagnóstico do padrão respiratório durante a anamnese (70%) (Tab. 2). Quanto aos métodos de diagnóstico, destacaram-se o da postura corporal (97,8%) e o vedamento labial (96,7%), com percentuais semelhantes entre os grupos quanto ao tempo de graduado; o uso da placa metálica de Glatzel foi baixo e só mencionado por 9,4% dos profissionais com maior tempo de graduação (Tab. 2).

Na Tabela 3, destacam-se as maiores diferenças percentuais para os ortodontistas que citaram "deficiência de aprendizagem" (alterações comportamentais) como sequelas provocadas pela respiração bucal, com percentual mais elevado entre os que tinham de 11 a 20 anos de graduado em relação aos que tinham 21 anos ou mais de graduado (37,9% x 12,5%). O tempo de duração da respiração bucal foi o item mais citado pelos pesquisados como associado a sequelas. Para nenhum dos itens foi verificada associação significativa com o tempo de graduado, ao nível de significância de 5%.

Todos os 29 pesquisados que trabalham em local público informaram que encaminham os seus pacientes ao otorrinolaringologista e ao fonoaudiólogo. Para os outros itens citados, verifica-se (Tab. 4) que a maior diferença percentual entre as faixas de tempo ocorreu para os que encaminham para o psicólogo no grupo com 21 anos ou mais de graduado (7,7%) e as outras duas faixas de tempo (37,5%). Em relação ao protocolo de atendimento no serviço privado, a maior diferença percentual entre as faixas de tempo de graduado foi registrada para os que encaminham para o pediatra, que foi mais elevada na faixa de 11 a 20 anos de graduado do que na faixa de até 10 anos. Entretanto, entre os pesquisados que trabalhavam em serviço público e privado, não se comprovou associação significativa entre o tempo de graduado e os itens relativos ao encaminhamento.

Dois pesquisados consideraram o tratamento multidisciplinar como sem importância nos casos de respiração bucal, sendo que ambos tinham 21 anos ou mais de graduados, sem associação significativa (p>0,05) (Tab. 5).

DISCUSSÃO

A alteração do padrão respiratório pode repercutir na saúde geral do indivíduo1,9,15,16,18 e, portanto, não se restringe à ocorrência de distúrbios apenas de interesse ortodôntico. Para a maioria dos profissionais (70%), o diagnóstico da respiração é feito na fase da anamnese, momento em que os ortodontistas, em especial os com formação mais recente (p<0,05), procuram investigar outros transtornos associados à respiração bucal27.

De maneira geral, a seleção dos métodos e critérios clínicos de diagnóstico está diretamente relacionada com os objetivos das diferentes especialidades de saúde. Um dos maiores problemas no diagnóstico da respiração é a ausência de uma definição precisa sobre o respirador bucal, já que a respiração nasal pode ocorrer em graus variados26,28.

Os principais parâmetros de diagnóstico do padrão respiratório foram: vedamento labial, postura corporal e presença de olheiras, sendo a placa metálica de Glatzel (3,3%), a espátula (6,7%) e o tempo de água na boca (14,4%) por 3 minutos (p>0,05) critérios pouco utilizados pelos profissionais (Tab. 2). O uso desses métodos é mais frequente para a determinação do modo respiratório, e não do fator causal. O uso do espelho bucal (56,7%) e de radiografias (38,9%) também foi citado com percentuais elevados.

Em virtude da complexidade da respiração bucal e da diversidade de órgãos e estruturas comprometidas10, o diagnóstico deve ser realizado pelo otorrinolaringologista (radiografia de cavum e nasofibroscopia), ortodontista (telerradiografia) e fonoaudiólogo11,13. É essencial a determinação do fator etiológico, para não se indicar condutas terapêuticas errôneas20,29, bem como a análise de outras alterações nos contextos físico, emocional e social que comprometem a saúde e a qualidade de vida do indivíduo15,16,21.

Quando indagados sobre os fatores que contribuem para o agravamento da respiração bucal, os mais citados foram duração, fator etiológico e idade, sendo a diferença do tempo de graduado não significativa (p>0,05). Salienta-se que a amamentação natural, nos primeiros meses de vida, estimula a respiração nasal23 e, além de suprir as necessidades nutritivas e emocionais, faz com que a criança desenvolva, de maneira adequada, as estruturas faciais e bucais, evitando a instalação de hábitos de uso de chupeta e mamadeira, sucção digital e onicofagia6,14,29.

Assim, são de grande importância o diagnóstico e o encaminhamento precoce aos especialistas, quando ainda não foram desenvolvidas deformações ósseas na face, alterações cardiorrespiratórias, imunológicas e comportamentais22,26. No presente estudo, 87 profissionais (96,5%) consideram o tratamento multidisciplinar imprescindível e apenas 2,2% (2) dos que tinham 21 ou mais anos de graduado avaliam esse aspecto como irrelevante, sem associação significativa (p>0,05) (Tab. 5).

Os profissionais foram unânimes em afirmar que a respiração bucal provoca várias sequelas, sendo as mais comuns, segundo a literatura: face alongada27, narinas estreitas, vedamento labial inadequado, falta de tônus na musculatura facial17,24, olhos caídos ou inclinados, olheiras, fechamento dos ombros, desequilíbrio da coluna, e nariz pequeno. Verificou-se que os itens mais citados foram: o vedamento labial (97,8%), a postura corporal (96,7%) e olheiras (86,7%). Esses dados são concordantes com os de outros estudos2,17,28.

Dentre as características bucais, destacam-se: lábios hipotônicos, ressecados, evertidos, palato estreito e profundo, boca entreaberta, arcada superior atrésica, Classe II, más oclusões (assimetria facial, mordida aberta e cruzada posterior)24,26,29 e alterações da deglutição, sucção e fonação4,13,22,23. O maior percentual de sequelas citado pelos profissionais foi no grupo das alterações craniofaciais e dentárias, sendo a má oclusão apontada por 94,4%, dados similares aos de outros estudos13,21.

Com frequência, os respiradores bucais apresentam alterações comportamentais como: irritação, mau humor, sonolência, inquietude, desconcentração, agitação, ansiedade, medo, depressão, desconfiança, impulsividade6,19 e dificuldades de aprendizagem20,30. Esses dados confirmam a opinião dos entrevistados e de outros autores1,7, para os quais é fundamental a prevenção e o diagnóstico precoce da respiração bucal, objetivando reduzir o comprometimento do ajuste psicossocial.

A maioria dos profissionais pesquisados reconhece o respirador bucal como um paciente especial, portador de uma série de afecções e sequelas, que necessita de um tratamento diferenciado e interdisciplinar, dentro de uma visão abrangente de multidisciplinaridade (Tab. 4, 5). Esse fato pode ser justificado pela ênfase dada ao problema nos últimos anos, reconhecendo-se a importância do atendimento integrado para a melhoria da qualidade de vida do indivíduo16,21. Contudo, a dificuldade de acesso aos serviços públicos e o desconhecimento da população sobre as sequelas provocadas pela patologia em si podem interferir nesse contexto.

CONCLUSÕES

» Um percentual elevado de profissionais tem conhecimento da síndrome da respiração bucal e de suas sequelas para o paciente.

» O tratamento multidisciplinar é imprescindível para a reabilitação integral do indivíduo de acordo com a maioria dos ortodontistas/ortopedistas pesquisados.

Enviado em: 13 de novembro de 2007

Revisado e aceito: 4 de dezembro de 2008

» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo.

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      09 Mar 2012
    • Data do Fascículo
      Dez 2011

    Histórico

    • Recebido
      13 Nov 2007
    • Aceito
      04 Dez 2008
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