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O último trem para Alexandria

RESUMO

A revolução industrial iniciada com o apoio do desenvolvimento científico do século XVIII introduziu modificações na estrutura social em todo o mundo. Artesãos foram dispensados, sendo a produção industrial transferida para os grandes complexos fabris. Países que não foram capazes de acompanhar a nova estrutura de produção, nem de privilegiar o conhecimento e a criatividade foram dominados e ficaram sujeitos a uma dependência socioeconômica que se prolonga até hoje. Nos nossos dias, está em marcha a “revolução cultural” sustentada pela tecnologia. Várias universidades vão ser descontinuadas, serão criados grandes centros transnacionais de produção científica e cultural, vários professores, os artesãos dos tempos modernos, serão dispensados e o aprendizado vai recorrer ao auxílio da rede de informação instalada no planeta. Estamos prestes a sermos engolidos pela nova revolução. Há saídas, mas precisamos de coragem, ousadia e muito trabalho em uma rede de cooperação nacional.

PALAVRAS-CHAVE:
Revolução industrial; Revolução cultural; Nova universidade; Flutuações tecnológicas; Ensino a distância; Novos currículos; Cultura nacional; Alexandria

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