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Querela das Mulheres, Igualdade e Direito à Educação: França, 1399 a 1793 1 1 Trabalho desenvolvido dentro de projeto de pesquisa apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, para o período de março/2015 a fevereiro/2020 e, por igual período, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Faculdade de Educação e Programa de Pós-Graduação em Educação. Na realidade, por problema de saúde do pesquisador, o término do projeto foi antecipado para maio de 2019.

Resumo:

Este artigo trata da relação da querela das mulheres com a igualdade entre os sexos no que se refere ao direito à educação, definindo-se como campo de investigação a França, nos quase quatro séculos que vão de 1399 à Revolução Francesa, com distinção de três períodos de criação cumulativa: o de Christine de Pizan, a primeira mulher a viver da sua pena e a sustentar com ela a sua família; o de Marie de Gournay e Poulain de la Barre, que elevaram o termo igualdade a conceito e princípio; e o do marquês de Condorcet e Olympe de Gouges, que enriqueceram o conceito de igualdade com o de universalidade, estendendo a todos os seres humanos (Condorcet) e aos negros (Condorcet e Gouges) todos os direitos reivindicados para as mulheres.

Palavras-chave:
Educação; Direito das Mulheres; Igualdade de Gênero

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