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Poor Man's Crop? Slavery in Brazilian Cotton Regions (1800-1850) I'm indebted to the suggestions made by Rafael Marquese, Renato Colistete, William Summerhill, Alejandra Irigoin, and André Villela. The research was funded by the Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP project n.2014/04151-6)

Resumo

Grande parte da literatura sobre a produção de algodão no Brasil, durante o século XIX, considera o algodão como um produto de "homem pobre" - cultivado por pequenos agricultores que não empregavam uma grande força de trabalho escrava. No entanto, informações fornecidas em mapas populacionais do período entre 1800 e 1840 mostram que os escravos representavam metade da população do Maranhão, o mais importante exportador de algodão do Brasil até a década de 1840. Isso representou uma participação maior do que em qualquer região do nordeste do Brasil, e foi comparável às participações da população escrava registradas na região algodoeira no sul dos Estados Unidos. Este artigo mostra que, durante os anos do boom do algodão (1790-1820), não apenas o algodão exportado do nordeste brasileiro para a Grã-Bretanha e a Europa continental foi cultivado em grandes plantações, mas também os preços de escravos foram maiores no Maranhão do que em outras províncias brasileiras.

Palavras-Chave
Algodão; Escravidão; Brasil

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