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Exercícios dos músculos do assoalho pélvico exclusivos ou em combinação com oxibutinina no tratamento da enurese não monossintomática. Um estudo randomizado controlado com 2 anos de seguimento

Resumo

Objetivo

Comparar os resultados da uroterapia padrão isolada e associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico isoladamente e em combinação com a oxibutinina no tratamento da enurese noturna não monossintomática.

Métodos

Trinta e oito crianças entre 5 e 10 anos de idade foram randomizadas em três grupos: Grupo I (n=12) realizou uroterapia padrão; Grupo II (n=15) realizou uroterapia padrão associada ao treinamento muscular do assoalho pélvico; e Grupo III (n=11) realizou uroterapia padrão associada ao treinamento muscular do assoalho pélvico e oxibutinina. O tratamento teve duração de 12 semanas. Os instrumentos de avaliação foram diário miccional lúdico e diário miccional de 48 horas, antes e depois do tratamento. Após 2 anos, os pacientes foram avaliados por telefone, usando um questionário padronizado.

Resultados

Os dados das crianças dos três grupos eram homogêneos no início do estudo. Após 12 semanas de tratamento, todas as crianças apresentaram melhora em relação aos sinais e sintomas de enurese noturna não monossintomática, mas as diferenças não foram significativas entre os grupos. Depois de 2 anos, os resultados do tratamento se mantiveram nos três grupos, mas não houve diferenças entre os grupos.

Conclusão

As três modalidades de tratamento foram eficazes na melhora da enurese e dos sintomas do trato urinário inferior, mas o tamanho da amostra não foi grande o suficiente para mostrar diferenças entre os grupos.

Diafragma da pelve/fisiopatologia; Enurese noturna; Oxibutinina; Incontinência urinária; Criança; Tratamento conservador

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