Este trabalho avaliou ansiedade e estresse em trabalhadores em diferentes esquemas de trabalhos. Participaram 239 trabalhadores, idade média 42,6, desvio-padrão = 5,7 anos, divididos em trabalho diurno fixo (n=52) e diferentes trabalhos em turno (n=187). Protocolos: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, Ficha de Identificação, Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp. Foram utilizados teste t para amostras independentes, ANOVA, teste de correlação de Pearson e teste de Comparação de Proporções. Os resultados mostraram que os trabalhadores em turnos apresentaram maiores escores de Ansiedade Traço-Estado quando comparados com os trabalhadores diurnos fixos (t=-4,994, p=0,0001; t=-2,816, p=0,005, respectivamente). As duas amostras apresentaram stress, mas não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (t=-1,052; p=0,294). Esquemas de trabalhos em turnos causam mais ansiedade situacional e disposicional, mas não elevam significativamente níveis de stress quando comparados com diurnos fixos.
Ansiedade; Estado emocionais; Stress; Recursos humanos; Trabalho por turno
