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Automação, comunicação e vigilância no metrô de São Paulo1 Este texto foi produzido no âmbito de uma pesquisa sobre a Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, que tem o apoio do CNPq. Uma versão preliminar foi apresentada no IV Simpósio LAVITS (Rede Latino-Americana Estudos sobre Vigilância), entre 21 e 23 de novembro de 2016, em Buenos Aires, Argentina.

Automation, communication, and surveillance in the São Paulo subway

Resumo

Com a implementação da Linha 4-Amarela, várias inovações técnicas e organizacionais foram introduzidas no metrô de São Paulo. Entre elas, destaca-se a automação integral da condução, em que os trens são conduzidos pelo equipamento embarcado sob supervisão de uma sala de controle central. Mostro, no texto, como o ambiente sociotécnico da Linha 4 é afetado por essa inovação e exploro uma de suas consequências mais notáveis: o investimento na vigilância. Por meio de trabalho etnográfico, argumento que os aspectos de monitoramento e pilotagem a distância são enfatizados na operação da linha e exploro as repercussões nos circuitos comunicativos que se constroem no cotidiano das viagens, envolvendo agentes, usuários e máquinas.

Palavras-chave
tecnologias digitais; vigilância; metrô (São Paulo); etnografia

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