Velocidade/aceleração temporal e infecções emergentes: epidemiologia e tempo social

Sevalho, Gil

doi:10.1590/S0104-59701996000200002

Resumos

O texto é uma abordagem sobre epidemiologia e tempo social, tendo como objetivo argumentar sobre a importância do ponto de vista do tempo para a epidemiologia. O tempo é um elemento pouco refletido teoricamente pela disciplina, embora participe de seus conceitos principais. Com a utilização de aportes da história e da geografia, são apresentadas notas históricas sobre o tempo social imposto pelo capitalismo globalizado e suas implicações na saúde das populações humanas. A velocidade/ aceleração temporal das sociedades contemporâneas e suas relações com as infecções emergentes é discutida. Ao final, são desenvolvidas algumas considerações críticas sobre os conceitos de tempo social e um provável tempo epidemiológico.

epidemiologia; tempo social; infecções emergentes

In an examination of epidemiology and social time, this paper argues that the time perspective should he an important consideration within epidemiology. 'Time' is an element to which this field devotes little theoretical attention, although it is present as a pan of epidemiology's main concepts. Drawing from history and geography, the text offers historical notes on social time as imposed by globalized capitalism and its implications regarding the health of human populations. The speed/temporal acceleration of contemporary societies and their relationships to emerging infections is discussed. Lastly, the paper presents some critical considerations regarding the concepts of social time and of a probable epidemio logical time.

epidemiology; social time; emerging infections diseases

ANÁLISE

Velocidade/aceleração temporal e infecções emergentes: epidemiologia e tempo social

Speed/temporal acceleration and emerging infections: epidemiology and social time

Gil Sevalho

Doutorando da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz. rua Campo Belo, 312/1001 Belo Horizonte, Minas Gerais 30330-330

RESUMO

O texto é uma abordagem sobre epidemiologia e tempo social, tendo como objetivo argumentar sobre a importância do ponto de vista do tempo para a epidemiologia. O tempo é um elemento pouco refletido teoricamente pela disciplina, embora participe de seus conceitos principais. Com a utilização de aportes da história e da geografia, são apresentadas notas históricas sobre o tempo social imposto pelo capitalismo globalizado e suas implicações na saúde das populações humanas. A velocidade/ aceleração temporal das sociedades contemporâneas e suas relações com as infecções emergentes é discutida. Ao final, são desenvolvidas algumas considerações críticas sobre os conceitos de tempo social e um provável tempo epidemiológico.

Palavras-chave: epidemiologia, tempo social, infecções emergentes.

ABSTRACT

In an examination of epidemiology and social time, this paper argues that the time perspective should he an important consideration within epidemiology. 'Time' is an element to which this field devotes little theoretical attention, although it is present as a pan of epidemiology's main concepts. Drawing from history and geography, the text offers historical notes on social time as imposed by globalized capitalism and its implications regarding the health of human populations. The speed/temporal acceleration of contemporary societies and their relationships to emerging infections is discussed. Lastly, the paper presents some critical considerations regarding the concepts of social time and of a probable epidemio logical time.

Keywords: epidemiology, social time, emerging infections diseases.

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Recebido para publicação em abril de 1996.

Almeida Filho, N. de 1992 A clínica e a epidemiologia. Salvador/Rio de Janeiro, APCE/Abrasco.
Almeida Filho, N. de 1989 Epidemiologia sem números: uma introdução crítica à ciência epidemiológica. Rio de Janeiro, Campus/Abrasco.
Berman, M. 1988 Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo, Companhia das Letras.
Braudel, F. 1992 'História e ciências sociais. A longa duração'. Em Escritos sobre a história. São Paulo, Perspectiva, pp. 41-78.
Braudel, F. 1987 A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro, Rocco.
Brudon, P. 1987 Medicamentos para todos en el año 2000?. México/Madri/Bogotá, Siglo Veintiuno Editores.
Capra, F. 1988 O ponto de mutação. São Paulo, Cultrix.
Carlton, J. T. e Geller, J. B. 1993 'Ecological roulette: the global transport of nonindigenous marine organisms'. Science, vol. 261, pp. 78-82.
Castiel, L. D. 1994 O buraco e o avestruz: a singularidade do adoecer humano. Campinas, Papirus.
Cipolla, C. M. 1992 As máquinas do tempo. Lisboa, Edições 70.
Cordeiro, H. 1985 A indústria da saúde no Brasil. Rio de Janeiro, Graal.
Crosby, A. W. 1993 Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa: 900-1900. São Paulo, Companhia das Letras.
Dumont, L. 1993 O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro, Rocco.
Dupuy, J.-P. e Karsenty, S. 1980 A invasão farmacêutica. Rio de Janeiro, Graal.
Eckardt, I. 1994 'Challenging complexity: conceptual issues in an approach to new diseases'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of The New York Academy of sciences, Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 408-17.
Goldberg, M. 1990 'Este obscuro objeto da epidemiologia'. Em D. C. Costa (org.), Epidemiologia teoria e objeto. São Paulo, Hucitec/Abrasco, pp. 87-136.
Harvey, D. 1993 Condição pós-moderna. São Paulo, Edições Loyola.
Hobsbawm, E. J. 1979 A era das revoluções. Rio de Janeiro, Paz e Terra.
Leach, E. 1961 Two essays concerning the symbolic representation of time'. Em Rethinking anthropology. Londres, University of London/The Athlone Press, pp. 125-36.
Lederberg, J.; Shope, R. E. e Oaks, Jr., S. C. (orgs.). 1992 Emerging infections: microbial threats to health in the United States. Washington, Institute of Medicine/National Academy Press.
Le Goff, J, 1979 'Na Idade Média: tempo da igreja e tempo do mercador'. Em Para um novo conceito de Idade Média, tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa, Editorial Estampa, pp. 43-60.
Leroi-Gourhan, A. 1987 O gesto e a palavra memória e ritmos. Lisboa, Edições 70.
Levins, R. 1994 'Basic elements in a conceptual framework for new and resurgent disease: introduction'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of the New York Academy of Sciences, Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 405-7.
Lovelock, J. E. 1990 'Gaia um modelo para a dinâmica planetária e celular'. Em W. I. Thompson (org.), Gaia uma teoria do conhecimento. São Paulo, Editora Gaia, pp. 77-90.
Lovelock, J. E. 1989 Gaia um novo olhar sobre a vida na Terra. Lisboa, Edições 70.
Margulis, L. 1990 'Os primórdios da vida: os micróbios têm prioridade'. Em W. I. Thompson (org.), Gaia uma teoria do conhecimento. São Paulo, Editora Gaia, pp. 91-101.
Margulis, L. e Sagan, D. 1990 Microcosmos quatro biliões de anos de evolução bacteriana. Lisboa, Edições 70.
McKeown, T. 1982 El papel de la medicina sueño, espejismo o némesis?. México, Siglo Veintiuno Editores.
Morse, S. S. 1995 'Factors in the emergence of infectious diseases'. Emerging Infectious Diseases, (1):11-22.
Nicolas, D. H. 1994 'Tempo, espaço e apropriação social do território: rumo à fragmentação na mundialização?'. Em M. Santos; M. A. A. de Souza e M. L. Silveira (orgs.), Territorialização, globalização e fragmentação. São Paulo, Hucitec, pp. 85-101.
Possas, C. de A. e Marques, M. B. 1994 'Health transitions and complex systems: a challenge to prediction?'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of the New York Academy of Sciences. Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 285-96.
Reis, J. C. 1994a 'Nouvelle histoire' e tempo histórico: a contribuição de Febvre, Bloch e Braudel. São Paulo, Ática.
Reis, J. C. 1994b Tempo, história e evasão. Campinas, Papirus.
Sabroza, P. C.; Kawa, H. e Campos, W. S. Q 1995 'Doenças infecciosas: ainda um desafio'. Em C. Minayo (org.), Os muitos brasis saúde e população na década de 80. São Paulo/Rio de Janeiro, Hucitec/Abrasco, pp.177-244.
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Santos, M. 1988 Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, Hucitec.
Silverman, M. e Lee, P. R. 1983 Píldoras, ganâncias y política. México/Madri/Bogotá, Siglo Veintiuno Editores.
Sorokin, P. e Merton, R. K. 1937 'Social time: a methodological and functional analysis'. The American Journal of Sociology, XLII (5):615-29.
Temporão, J. G. 1986 A propaganda de medicamentos no Brasil e o mito da saúde. Rio de Janeiro, Graal.
Virilio, P. 1993 O espaço crítico. Rio de Janeiro, Editora 34.
Virilio, P. e Lotringer, S. 1984 Guerra pura. a militarização do cotidiano. São Paulo, Brasiliense.
Wilson, M. E. 1994 'Disease in evolution: introduction'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of the New York Academy of Sciences. Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 1-12.
Wilson, M. E.; Levins, R. e Spielman, A. (orgs.) 1994 'Integrating a social sciences perspective into an approach to new disease: introduction'. Em Disease em evolution: global changes and emergency of evolution diseases. Annals of the New York Academy of Sciences. Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, p. 275.
Wilson, M. L. 1994 'Developing paradigms to antecipate emerging diseases: transmission cycles and a search for pattern'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Nova York, The New York Academy of Sciences, pp. 418-21.
Whitrow, G. J. 1993 O tempo na história: concepções do tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
18 Ago 2006
Data do Fascículo
Out 1996

Histórico

Recebido
Mar 1996

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

[1] Almeida Filho, N. de 1992 A clínica e a epidemiologia. Salvador/Rio de Janeiro, APCE/Abrasco.

[2] Almeida Filho, N. de 1989 Epidemiologia sem números: uma introdução crítica à ciência epidemiológica. Rio de Janeiro, Campus/Abrasco.

[3] Berman, M. 1988 Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo, Companhia das Letras.

[4] Braudel, F. 1992 'História e ciências sociais. A longa duração'. Em Escritos sobre a história. São Paulo, Perspectiva, pp. 41-78.

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[6] Brudon, P. 1987 Medicamentos para todos en el año 2000?. México/Madri/Bogotá, Siglo Veintiuno Editores.

[7] Capra, F. 1988 O ponto de mutação. São Paulo, Cultrix.

[8] Carlton, J. T. e Geller, J. B. 1993 'Ecological roulette: the global transport of nonindigenous marine organisms'. Science, vol. 261, pp. 78-82.

[9] Castiel, L. D. 1994 O buraco e o avestruz: a singularidade do adoecer humano. Campinas, Papirus.

[10] Cipolla, C. M. 1992 As máquinas do tempo. Lisboa, Edições 70.

[11] Cordeiro, H. 1985 A indústria da saúde no Brasil. Rio de Janeiro, Graal.

[12] Crosby, A. W. 1993 Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa: 900-1900. São Paulo, Companhia das Letras.

[13] Dumont, L. 1993 O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro, Rocco.

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[15] Eckardt, I. 1994 'Challenging complexity: conceptual issues in an approach to new diseases'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of The New York Academy of sciences, Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 408-17.

[16] Goldberg, M. 1990 'Este obscuro objeto da epidemiologia'. Em D. C. Costa (org.), Epidemiologia teoria e objeto. São Paulo, Hucitec/Abrasco, pp. 87-136.

[17] Harvey, D. 1993 Condição pós-moderna. São Paulo, Edições Loyola.

[18] Hobsbawm, E. J. 1979 A era das revoluções. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

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[20] Lederberg, J.; Shope, R. E. e Oaks, Jr., S. C. (orgs.). 1992 Emerging infections: microbial threats to health in the United States. Washington, Institute of Medicine/National Academy Press.

[21] Le Goff, J, 1979 'Na Idade Média: tempo da igreja e tempo do mercador'. Em Para um novo conceito de Idade Média, tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa, Editorial Estampa, pp. 43-60.

[22] Leroi-Gourhan, A. 1987 O gesto e a palavra memória e ritmos. Lisboa, Edições 70.

[23] Levins, R. 1994 'Basic elements in a conceptual framework for new and resurgent disease: introduction'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of the New York Academy of Sciences, Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 405-7.

[24] Lovelock, J. E. 1990 'Gaia um modelo para a dinâmica planetária e celular'. Em W. I. Thompson (org.), Gaia uma teoria do conhecimento. São Paulo, Editora Gaia, pp. 77-90.

[25] Lovelock, J. E. 1989 Gaia um novo olhar sobre a vida na Terra. Lisboa, Edições 70.

[26] Margulis, L. 1990 'Os primórdios da vida: os micróbios têm prioridade'. Em W. I. Thompson (org.), Gaia uma teoria do conhecimento. São Paulo, Editora Gaia, pp. 91-101.

[27] Margulis, L. e Sagan, D. 1990 Microcosmos quatro biliões de anos de evolução bacteriana. Lisboa, Edições 70.

[28] McKeown, T. 1982 El papel de la medicina sueño, espejismo o némesis?. México, Siglo Veintiuno Editores.

[29] Morse, S. S. 1995 'Factors in the emergence of infectious diseases'. Emerging Infectious Diseases, (1):11-22.

[30] Nicolas, D. H. 1994 'Tempo, espaço e apropriação social do território: rumo à fragmentação na mundialização?'. Em M. Santos; M. A. A. de Souza e M. L. Silveira (orgs.), Territorialização, globalização e fragmentação. São Paulo, Hucitec, pp. 85-101.

[31] Possas, C. de A. e Marques, M. B. 1994 'Health transitions and complex systems: a challenge to prediction?'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of the New York Academy of Sciences. Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 285-96.

[32] Reis, J. C. 1994a 'Nouvelle histoire' e tempo histórico: a contribuição de Febvre, Bloch e Braudel. São Paulo, Ática.

[33] Reis, J. C. 1994b Tempo, história e evasão. Campinas, Papirus.

[34] Sabroza, P. C.; Kawa, H. e Campos, W. S. Q 1995 'Doenças infecciosas: ainda um desafio'. Em C. Minayo (org.), Os muitos brasis saúde e população na década de 80. São Paulo/Rio de Janeiro, Hucitec/Abrasco, pp.177-244.

[35] Salem, T. 1991 'O individualismo libertário no imaginário social dos anos 60'. Phisys Revista de Saúde Coletiva, 1 (2): 59-75.

[36] Santos, M. 1994 Técnica, espaço, tempo. São Paulo, Hucitec.

[37] Santos, M. 1988 Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, Hucitec.

[38] Silverman, M. e Lee, P. R. 1983 Píldoras, ganâncias y política. México/Madri/Bogotá, Siglo Veintiuno Editores.

[39] Sorokin, P. e Merton, R. K. 1937 'Social time: a methodological and functional analysis'. The American Journal of Sociology, XLII (5):615-29.

[40] Temporão, J. G. 1986 A propaganda de medicamentos no Brasil e o mito da saúde. Rio de Janeiro, Graal.

[41] Virilio, P. 1993 O espaço crítico. Rio de Janeiro, Editora 34.

[42] Virilio, P. e Lotringer, S. 1984 Guerra pura. a militarização do cotidiano. São Paulo, Brasiliense.

[43] Wilson, M. E. 1994 'Disease in evolution: introduction'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Annals of the New York Academy of Sciences. Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, pp. 1-12.

[44] Wilson, M. E.; Levins, R. e Spielman, A. (orgs.) 1994 'Integrating a social sciences perspective into an approach to new disease: introduction'. Em Disease em evolution: global changes and emergency of evolution diseases. Annals of the New York Academy of Sciences. Nova York, The New York Academy of Sciences, vol. 740, p. 275.

[45] Wilson, M. L. 1994 'Developing paradigms to antecipate emerging diseases: transmission cycles and a search for pattern'. Em M. E. Wilson; R. Levins e A. Spielman (orgs.), Disease in evolution: global changes and emergence of infectious diseases. Nova York, The New York Academy of Sciences, pp. 418-21.

[46] Whitrow, G. J. 1993 O tempo na história: concepções do tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

Brasil

Brasil

Velocidade/aceleração temporal e infecções emergentes: epidemiologia e tempo social

Speed/temporal acceleration and emerging infections: epidemiology and social time

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