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A percepção de saúde e acessibilidade: uma abordagem para apoiar projetos de espaços públicos urbanos

Os espaços públicos urbanos são concebidos em padrões técnicos tidos como de atendimento às necessidades da população, o que na percepção dos usuários nem sempre coincide com o arranjo dado, podendo levar à rejeição e mau uso. Neste artigo, a abordagem de análise de projetos de espaços públicos urbanos associa a percepção de saúde dos usuários à acessibilidade que possam oferecer; o que serve de apoio à análise da eficácia de projetos, como parte de uma política de inclusão social. A abordagem conjuga a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde à uma análise multicritério dos respectivos fatores, através de entrevistas a população envolvida, usando escala Likert, onde são avaliados aspectos considerados como barreiras ou facilitadores de acessibilidade nestes espaços. Os resultados do estudo de caso em Belém - Brazil mostraram, por exemplo, que o entendimento que as pessoas controem sobre o ambiente de circulação em relação às barreiras ou facilitadores nem sempre é determinado pelas dificuldades no seu desempenho em ações e que um projeto inadequado pode ser um fator limitante de acessibilidade, mesmo para pessoas sem um diagnóstico de incapacidade.

acessibilidade; saúde; percepção; abordagem; espaço


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