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Tecnologia e subjetivação: a questão da agência

Technology and subjectivity: the agency problem

As críticas ao sujeito da interioridade e às filosofias da consciência, que reputam a um indivíduo unificado e coerente a fonte de ação, têm atribuído a uma outra grande agência unificada a origem de toda ação. A linguagem, os discursos, a sociedade, a cultura, a história substituem o lugar do sujeito como agência. No entanto, continuam sendo instâncias purificadas às quais atribui-se o privilégio da ação. Abandona-se o sujeito, mas há uma continuidade idealista na qual a agência só pode estar no campo dos humanos-entre-eles. É contra essa atribuição da agência apenas aos humanos-entre-eles que está estruturado este texto, defendendo os híbridos, os coletivos sócio-técnicos e as máquinas. Este trabalho irá explorar conceitos de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Bruno Latour e Pierre Lévy, articulando-os para a abordagem de uma concepção de subjetivação que escape da agência reputada unicamente aos humanos-entre-eles.

sujeito; coletivos sócio-técnicos; híbridos; dobra; subjetivação


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