Resumo
O presente estudo objetivou avaliar a dimensionalidade da Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR), testando o ajuste de oito modelos fatoriais: unifatorial, bifatorial, e seis modelos unifatoriais controlando-se o efeito do método associado à redação dos itens negativos e positivos através das estratégias correlated traits-correlated uniqueness (CTCU) e correlated traits-correlated methods (CTCM). Ademais, avaliou-se se a EAR é invariante quanto ao gênero. Compuseram a amostra 689 participantes com idades variando entre 18 e 70 anos (M = 25,5; SD = 8,06), sendo a maioria do sexo feminino (77,1%), os quais responderam a EAR e perguntas sociodemográficas. Os resultados indicaram que modelos unifatoriais, controlando-se o efeito do método associado aos itens negativos ou aos itens negativos e positivos conjuntamente, são os mais ajustados aos dados. Observou-se também que a EAR é invariante em relação ao gênero, apresentando a mesma estrutura teórica e significado psicológico para homens e mulheres.
Palavras-chave:
autoestima; escala; validade; efeito do método; invariância