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RESUMOS DE TESES

Estudo da reatividade da artéria braquial através da ultra-sonografia Doppler em indivíduos sadios por uma metodologia modificada

Autora: Ana Paula Bocaletti Basile.

Orientador: Sergio Ajzen.

Tese de Mestrado. Unifesp/EPM, 2005.

OBJETIVO: Avaliar a reatividade da artéria braquial através da ultra-sonografia Doppler da alta resolução em indivíduos sadios utilizando pressões de oclusão 40 mmHg acima da pressão sistólica estimada em repouso para cada indivíduo e comparar com a pressão de 300 mmHg proposta na literatura.

MÉTODOS: Neste estudo prospectivo transversal avaliamos 40 voluntários sadios, do sexo masculino, com idade variando de 20 a 45 anos, sem sinais ou sintomas de doença aterosclerótica detectável clinicamente. Os indivíduos foram submetidos a estudo com ultra-sonografia Doppler de alta resolução para avaliação da função endotelial, com aparelho da marca Ultramark HDI 3000 (ATL Ultrasound Inc.), com transdutor linear de 7,0 MHz, digital, com ponto focal variável.

RESULTADOS: As medidas dos diâmetros e fluxos foram correspondentes nos dois níveis pressóricos estudados, segundo os coeficientes de correlação de Spearman e Lin, aos 90 segundos e 15 segundos, o que corresponde, respectivamente, a vasodilatação máxima e fluxo arterial máximo. O teste indica não haver diferença estatisticamente significante nas diferenças entre os diâmetros aos 90 segundos (p = 0,3235) e entre os fluxos aos 15 segundos, nos dois níveis pressóricos estudados (p = 0,1596).

CONCLUSÃO: É possível avaliar a reatividade da artéria braquial utilizando-se pressões de oclusão 40 mmHg acima da pressão sistólica individual, com resultados correspondentes aos obtidos com altas pressões de oclusão (300 mmHg).

Braquiterapia com rutênio-106 em melanomas uveais

Autor: Rodrigo Souza Dias.

Orientador: Roberto Araújo Segreto.

Tese de Mestrado. Unifesp/EPM, 2005.

OBJETIVO: Avaliar os resultados da braquiterapia com rutênio-106 em pacientes portadores de melanomas uveais.

MÉTODOS: No período de abril de 2002 a julho de 2003, 20 pacientes com diagnóstico de melanoma uveal foram tratados com braquiterapia com rutênio-106. Foram utilizados dois modelos de placa (COB e CCB), e a dose calculada no ápice tumoral variou de 5.500 a 10.000 cGy. Pacientes que apresentaram aumento das dimensões tumorais durante o período de acompanhamento foram submetidos à termoterapia transpupilar.

RESULTADOS: Quanto à localização da lesão, esta se encontrava em coróide em 75% dos casos; em 15% na íris e em 10% no corpo ciliar. A dose mediana no ápice do tumor e na esclera foi de 8.462 cGy e 31.946 cGy, respectivamente. Com seguimento mediano de 19 meses, a sobrevida livre de progressão para a braquiterapia e para a associação com a termoterapia transpupilar foi de 69% e 87%. Observou-se redução significante da altura tumoral após o tratamento. A altura inicial da lesão, a dose prescrita no ápice tumoral e a localização da lesão não constituíram fatores prognósticos significativos para o controle local. Nenhum dos pacientes foi submetido à enucleação. Em 70% dos pacientes, a acuidade visual era maior que 20/200. Complicações foram observadas em 25% dos casos, constituídas principalmente por piora visual.

CONCLUSÃO: Apesar do curto seguimento, nossos resultados se comparam favoravelmente aos de outras séries. A braquiterapia com rutênio-106 propiciou redução significante da altura tumoral e se mostrou eficaz no tratamento conservador de melanomas uveais.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Set 2005
  • Data do Fascículo
    Ago 2005
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