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Correlação entre calcificações arteriais intramamárias e doença coronariana em mulheres

RESUMOS DE TESES

Correlação entre calcificações arteriais intramamárias e doença coronariana em mulheres

Autora: Eliana Maria Pinto Fiuza.

Orientador: Jacob Szejnfeld.

Tese de Doutorado. Unifesp-EPM, 2005.

OBJETIVO: Verificar a relação entre calcificação arterial intramamária detectada na mamografia e doença arterial coronariana.

MÉTODOS: Foi avaliado, retrospectivamente, o resultado de mamografias e cineangiocoronariografias de 131 pacientes com idade entre 42 e 81 anos. Os fatores de risco para doença arterial coronariana (hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia, hábito de fumar e obesidade) foram levantados nos prontuários médicos das pacientes, para identificá-los como possíveis variáveis de confusão.

RESULTADOS: Oitenta e cinco mulheres apresentaram doença arterial coronariana (41 com calcificação arterial intramamária e 44 sem calcificação) e 46 tiveram cineangiocoronariografia normal (11 com calcificação arterial intramamária e 35 sem calcificação), evidenciando-se forte associação entre calcificação arterial intramamária e doença arterial coronariana, com OR = 2,96 e valor de p = 0,006. Os fatores de risco estudados não constituíram variáveis de confusão. A maioria das pacientes tinha 0 a 2 fatores de risco. O fator de risco mais prevalente para doença arterial coronariana foi hipertensão arterial sistêmica, com diferença significativa entre os grupos (p < 0,01).

CONCLUSÃO: Há forte associação entre calcificação arterial intramamária e doença arte rial coronariana. O achado de calcificação arterial intramamária merece maior atenção dos radiologistas e sua ocorrência não deve ser ignorada no laudo de mamografia de rotina.

Maturação das vértebras cervicais e sua correlação com a idade óssea da mão e do punho como indicadores no tratamento ortodôntico

Autora: Vitoria Aparecida Muglia Moscatiello.

Orientador: Henrique M. Lederman.

Tese de Doutorado. Unifesp-EPM, 2005.

OBJETIVOS: A proposta deste estudo prospectivo, transversal, multicêntrico foi correlacionar as alterações morfológicas das vértebras cervicais C2, C3 e C4 com a idade cronológica e comparar com a idade esqueletal dos ossos da mão e punho; e verificar se existem diferenças no padrão de crescimento ósseo entre os gêneros masculino e feminino.

MÉTODOS: Esta amostra, constituída por 140 pacientes, sendo 74 do gênero feminino e 66 do masculino, apresentou idade média de 109 meses. As alterações morfológicas das vértebras cervicais foram analisadas em telerradiografias cranianas em norma lateral, pelo método de Hassel e Farman modificado por Baccetti, Franchi e McNamara, com cinco estágios que se correlacionam com o crescimento puberal. As radiografias da mão e punho foram realizadas para avaliar os eventos de ossificação por meio do método de Greulich e Pyle.

RESULTADOS: Após a aplicação do coeficiente de correlação de Spearman, os resultados demonstraram que: houve correlação dos estágios de maturação das vértebras cervicais com a idade cronológica, em que foi observado que a idade média foi de 87,67 meses no estágio I, de 110,4 meses no estágio II, de 130,5 meses no estágio III e de 143,5 meses no estágio IV. Houve correlação positiva e moderada, estatisticamente significante entre os dois métodos, com r = 0,6326 (IC = 95%) e p < 0,0001. em relação aos gêneros, houve correlação positiva média no gênero masculino e positiva forte no feminino; na correlação entre os estágios de maturação das vértebras cervicais, a idade óssea e a idade cronológica, o gênero feminino apresentou uma correlação positiva forte, altamente significante, sendo mais adiantada no seu crescimento.

CONCLUSÕES: Na correlação das alterações das vértebras cervicais com a idade cronológica verificou-se que a idade aumenta proporcionalmente em relação aos estágios de maturação das vértebras cervicais, sendo que a maioria dos pacientes da amostra encontrou-se no estágio II, considerado o melhor momento para o início da terapêutica ortodôntico/ortopédica. Na comparação da idade esqueletal, o nível de correlação entre os dois métodos demonstrou que os estágios de maturação das vértebras cervicais é um método adicional útil e confiável na determinação do estágio de crescimento facial nos pacientes em crescimento puberal. o gênero feminino apresentou estágios de crescimento mais precoce que o masculino, atingindo o início e o final do surto puberal em idade cronológica mais inferior.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Mar 2006
  • Data do Fascículo
    Fev 2006
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