Acessibilidade / Reportar erro

Bloqueio do quadrado lombar guiado por ultrassom para analgesia pós cesariana: série de casos

Resumo

Introdução:

A maioria das mulheres agendadas para cesariana recebe anestesia raquidiana para o procedimento. Tipicamente, os opioides administrados por via espinhal (VE) são administrados ao mesmo tempo como um componente da analgesia multimodal para proporcionar alívio da dor no período pós-operatório de 16-24 horas. O bloqueio do quadrado lombar (QL) é uma técnica de analgesia regional que bloqueia os ramos nervosos T5- L1 e tem um papel crescente na analgesia pós-operatória de cirurgias abdominais inferiores, pode ser uma potencial opção para os opioides VE. Se for considerado eficaz, esse bloqueio terá a vantagem de uma redução nos efeitos adversos associados aos opioides e proporcionará qualidade semelhante de analgesia.

Métodos:

O bloqueio bilateral do quadrado lombar foi feito em três mulheres que receberam raquianestesia para parto cesário e o consumo de opioides no pós-operatório e a satisfação das pacientes foram avaliados.

Resultados:

Em todas as três pacientes, não houve consumo adicional de opioide durante as primeiras 24 horas após o bloqueio. A escala de avaliação numérica (EAN) para dor foi inferior a 6 durante as primeiras 24 horas. Todas as mulheres ficaram muito satisfeitas com a qualidade do alívio da dor.

Discussão:

O bloqueio do QL pode ser um adjuvante promissor para analgesia pós-cesariana. Estudos randomizados e controlados são necessários para comparar a eficácia do bloqueio do quadrado lombar com opioides administrados por via intratecal.

PALAVRAS-CHAVE
Bloqueio do quadrado lombar; Cesariana; Analgesia multimodal

Abstract

Introduction:

The majority of women having planned cesarean section receive spinal anesthesia for the procedure. Typically, spinal opioids are administered during the same time as a component of multimodal analgesia to provide pain relief in the 16-24 h period postoperatively. The quadratus lumborum block is a regional analgesic technique that blocks T5-L1 nerve branches and has an evolving role in postoperative analgesia for lower abdominal surgeries and may be a potential alternative to spinal opioids. If found effective, it will have the advantage of a reduction in opioid associated adverse effects while providing similar quality of analgesia.

Methods:

We performed bilateral quadratus lumborum block in 3 women who received a spinal anesthetic for a cesarean delivery and evaluated their post-operative opioid consumption and patient satisfaction.

Results:

In all 3 patients, there was no additional opioid consumption during the first 24 h after the block. Numeric Rating Scale (NRS) for pain was less than 6 for the first 24 h. Women were all very satisfied with the quality of pain relief.

Discussion:

Quadratus lumborum block may be a promising anesthetic adjuvant for post-cesarean analgesia. Further randomized controlled trials are needed to compare the efficacy of the quadratus lumborum block with intrathecal opioids.

KEYWORDS
Quadratus lumborum block; Cesarean delivery; Multimodal analgesia

Introdução

A administração de morfina por via intratecal é considerada o padrão-ouro para o alívio da dor após cesariana. O uso generalizado de morfina é devido ao seu perfil farmacocinético favorável, facilidade de administração (durante bloqueio espinhal para anestesia cirúrgica) e baixo custo.11 Palmer CM, Emerson S, Volgoropoulos D, et al. Dose-response relationship of intrathecal morphine for postcesarean analgesia. Anesthesiology. 1999;90:437-44.,22 Rathmell JP, Pino CA, Taylor R, et al. Intrathecal morphine for postoperative analgesia: a randomized, controlled, dose-ranging study after hip and knee arthroplasty. Anesth Analg. 2003;97:1452-7.

No entanto, a administração de morfina por via subaracnóidea não é isenta de efeitos adversos. Embora a depressão respiratória dose-dependente seja a complicação mais preocupante, outros efeitos colaterais de menor potencial ofensivo, como prurido, náusea, vômito e retenção urinária, podem causar incômodo durante o puerpério.

O bloqueio do plano transverso abdominal (PTA) tem sido usado para analgesia após procedimentos cirúrgicos abdominais e pélvicos, inclusive parto cesário. Porém, a abordagem anterior do PTA apresentou efeito analgésico limitado devido à curta duração (até 10 horas) e ao perfil analgésico sobretudo parietal.33 Loane H, Preston R, Douglas MJ, et al. A randomized controlled trial comparing intrathecal morphine with transversus abdominis plane block for post-cesarean delivery analgesia. Int J Obst Anesth. 2012;21:212-8.,44 Abdallah FW, Laffey JG, Halpern SH, et al. Duration of analgesic effectiveness after the posterior and lateral transversus abdominis plane block techniques for transverse lower abdominal incisions: a meta-analysis. Br J Anaesth. 2013;111:721-35. A abordagem posterior, ou bloqueio do quadrado lombar (QL), descrita pela primeira vez em 2007 por Blanco, apresentou propagação para o espaço paravertebral, o que possibilitou um bloqueio mais extenso e prolongado, com o potencial de proporcionar alívio da dor visceral.55 Blanco R. Optimal point of injection: the quadratus lumborum type I and II blocks. Anaesthesia. 2014;:1550 [letter to the editor].

Como nos esforçamos para proporcionar uma melhor analgesia no pós-operatório e com efeitos colaterais mínimos, fizemos o bloqueio do QL em três pacientes submetidas à cesariana sob raquianestesia para fornecer analgesia, cuja duração fosse além daquela dos opioides administrados por via espinhal.

Métodos

Obtivemos de todas as pacientes assinaturas em termos de consentimento informado para a publicação.

As parturientes receberam tratamento padrão, de acordo com os protocolos e as rotinas do hospital.

Após a cirurgia, as pacientes foram transferidas para a sala de recuperação e posicionadas em decúbito lateral. A pele foi preparada com clorexidina a 2% para esterilização. Sob monitoramento com ultrassom, com um transdutor estéril curvilíneo de 5-2 MHz (SonoSite M-Turbo, Bothell, WA, EUA), a parede abdominal lateral foi escaneada posterior e superiormente à crista ilíaca ipsilateral (fig. 1), seguiu a fáscia transversal até que o músculo quadrado lombar foi identificado (fig. 2). Ropivacaína a 0,25% (30 mL) foi injetada com agulha Tuohy de 18 G (fig. 2), 15 mL no aspecto anterior do músculo (abordagem de Borglum)66 Børglum J, Jensen K, Moriggl B, et al. Ultrasound guided transmuscular quadratus lumborum blockade. http://www.bjaoxfordjournals.org [e-letter to the editor].
http://www.bjaoxfordjournals.org...
e 15 mL no aspecto posterior (QL tipo 2, abordagem de Blanco).22 Rathmell JP, Pino CA, Taylor R, et al. Intrathecal morphine for postoperative analgesia: a randomized, controlled, dose-ranging study after hip and knee arthroplasty. Anesth Analg. 2003;97:1452-7. O mesmo procedimento foi repetido do lado contralateral, com o mesmo volume de anestésico local.

Figura 1
Anatomia de superfície da parede abdominal posterior e flanco. CB, (sub) rebordo costal; IC, crista ilíaca.

Figura 2
Sonoanatomia do bloqueio do quadrado lombar. EO, oblíquo externo; IO, oblíquo interno; TA, transverso abdominal.

Todas as pacientes receberam analgesia multimodal com acetaminofeno (650 mg em 6/6 h) e ketorolac (15 mg em 6/6 h). Morfina oral (5 mg) foi prescrita mediante solicitação.

Os escores da escala de avaliação numérica (EAN) para dor foram registrados a cada hora (h) durante as primeiras 24 h de pós-operatório e a satisfação das pacientes foi registrada após 24 h de pós-operatório.

Além disso, o consumo de opioide durante as primeiras 24 h foi registrado.

Caso 1

Paciente de 34 anos, G3P1, com gestação única e apresentação cefálica às 37 + 6 semanas de gestação, apresentava também diminuição da movimentação fetal e contrações irregulares. A monitoração fetal contínua revelou desacelerações espontâneas da frequência cardíaca fetal para 50s. O perfil biofísico revelou 2/8 para líquidos. Parto cesário foi recomendado e feito dentro de uma hora desde a chegada ao hospital. O bloqueio do neuroeixo foi feito com agulha Whitacre (25 G) em posição sentada. Após a visualização do líquido cefalorraquidiano claro, bupivacaína a 0,75% (10,5 mg), fentanil (15 µg) e morfina (150 µg) foram injetados por via intratecal. Após o término da cirurgia, oferecemos à paciente o bloqueio do QL devido a sua preocupação com a necessidade de opioide parenteral no pós-operatório, bem como com a má experiência anterior de náusea e vômito induzidos por opioide parenteral.

Caso 2

Paciente de 36 anos, G3P2, com gestação única às 39 + 4 semanas de gestação, apresentou-se para cesariana eletiva de repetição. O bloqueio do neuroeixo foi feito com agulha Whitacre (25 G) em posição sentada. Após a visualização do líquido cefalorraquidiano claro, bupivacaína a 0,75% (10,5 mg), fentanil (15 µg) e morfina (150 µg) foram injetados por via intratecal. Após o término da cirurgia, oferecemos à paciente o bloqueio do QL como adjuvante para analgesia no pós-operatório.

Caso 3

Paciente de 33 anos, G3P2, com gestação única às 39 + 2 semanas de gestação, apresentou-se para cesariana eletiva de repetição. O bloqueio do neuroeixo foi feito com agulha Whitacre (25 G) em posição sentada. Após a visualização do líquido cefalorraquidiano claro, bupivacaína a 0,75% (11,25 mg), fentanil (15 µg) e morfina (150 µg) foram injetados por via intratecal. Após o término da cirurgia, oferecemos à paciente o bloqueio do QL como adjuvante para analgesia no pós-operatório.

Resultados

Os escores da EAN para dor (1-10) e de satisfação das pacientes com a qualidade da analgesia obtida (insatisfeito/satisfeito/muito satisfeito) foram registados, como descrito na tabela 1.

Tabela 1
EAN para dor (1-10) e satisfação das pacientes

Nenhuma das pacientes recebeu outros opioides durante as primeiras 24 h após a cirurgia.

Discussão

A analgesia após cesariana pode ser um desafio devido a várias razões, inclusive fatores culturais e expectativas das pacientes. Embora a administração de morfina por via intratecal seja amplamente usada com sucesso na maioria dos casos, a comunidade científica tem observado recentemente uma associação entre a dor crônica e o uso de opioides intratecais. Indícios recentes revelam que o polimorfismo genético do receptor-µ pode levar à variabilidade farmacogenética, resultar em alteração da resposta analgésica à morfina intratecal e, possivelmente, determinar a susceptibilidade à hiperalgesia induzida por opioides.77 Landau R, Kraft JC. Pharmacogenetics in obstetric anesthesia. Curr Opin Anaesthesiol. 2010;23:323-9.,88 Wong CA, McCarthy RJ, Blouin J, et al. observational study of the effect of mu-opioid receptor genetic polymorphism on intrathecal opioid labor analgesia and post-cesarean delivery analgesia. Int J Obst Anesth. 2010;19:246-53. A hiperalgesia é um conhecido fator de risco para o desenvolvimento de dor crônica no pós-operatório e foi relatada em até 10% das mulheres após o parto cesário.99 Kehlet H, Jensen TS, Woolf CJ. Persistent postsurgical pain: risk factors and prevention. Lancet. 2006;367:1618-25.

10 Nikolajsen L, Jensen TS, et al. Chronic pain following caesarean section. Acta Anaesthesiol Scand. 2004;48:111-6.
-1111 Sng B, Sia AT, Quek K, et al. Incidence and risk factors for chronic pain after caesarean section under spinal anaesthesia. Anaesth Intensive Care. 2009;37:748-52.

Além disso, a duração da analgesia com morfina intratecal é incerta. Estudos anteriores com população cirúrgica obstétrica e não obstétrica não conseguiram demonstrar uma relação linear entre a dose de morfina e a duração da analgesia.11 Palmer CM, Emerson S, Volgoropoulos D, et al. Dose-response relationship of intrathecal morphine for postcesarean analgesia. Anesthesiology. 1999;90:437-44.,22 Rathmell JP, Pino CA, Taylor R, et al. Intrathecal morphine for postoperative analgesia: a randomized, controlled, dose-ranging study after hip and knee arthroplasty. Anesth Analg. 2003;97:1452-7. Apesar da dose de morfina intratecal, a maioria das mulheres em um estudo randomizado controlado (ERC) para determinar a dose continuou a usar a analgesia controlada pelo paciente (ACP) via bomba de morfina IV em dose baixa, mas constante.11 Palmer CM, Emerson S, Volgoropoulos D, et al. Dose-response relationship of intrathecal morphine for postcesarean analgesia. Anesthesiology. 1999;90:437-44. Esses resultados sugerem que a administração de opioides por via intratecal pode não fornecer analgesia suficiente.

Além disso, eventos adversos, como prurido, náusea, sonolência e depressão respiratória, estão associados a doses crescentes de morfina.

Um relato de caso recente sobre o uso de bloqueio do QL para tratamento de dor crônica abdominal destacou o seu potencial uso para a prevenção e até o tratamento da dor crónica na população obstétrica.1212 Carvalho R, Segura E, Loureiro MC, et al. Bloqueio do quadrado lombar em dor crônica pós-hernioplastia abdominal: relato de caso. Rev Bras Anestesiol. 2014, http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2014.08.001.
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2014.08...

Quando Blanco descreveu o bloqueio do QL pela primeira vez como uma variação do bloqueio do PTA, ele recomendou a deposição do anestésico local (AL) lateralmente ao músculo (QL tipo 1). Contudo, a ressonância magnética (RM) que mostrou a dispersão do anestésico local revelou que a dispersão paravertebral é melhor com a injeção posterior do AL (QL tipo 2).55 Blanco R. Optimal point of injection: the quadratus lumborum type I and II blocks. Anaesthesia. 2014;:1550 [letter to the editor]. De fato, seu grupo publicou recentemente um ERC comparando o consumo de opioide após cesariana em 25 pacientes que receberam bloqueio do QL com bupivacaína a 0,125% (0,2 mL.kg-1) versus 23 pacientes que receberam bloqueio simulado.1313 Blanco A, Ansari T, Girgis E. Quadratus lumborum block for postoperative pain after caesarean section. Eur J Anaesthesiol. 2015;32:812-8. Os pesquisadores descobriram que o consumo de morfina foi significativamente menor no grupo QL durante as primeiras 6-12 h após o bloqueio, mas os escores de dor foram significativamente diferentes em 48 h após o procedimento. A validade externa desse estudo é questionável, porque em vez de compararem o bloqueio do QL com morfina intratecal, considerado o padrão-ouro da analgesia após cesariana, os pesquisadores usaram analgesia parenteral com administração de morfina controlada pelo paciente.

Além disso, Borglum et al., em estudo de RM, revelaram que a maior parte do AL administrado na borda lateral do músculo QL espalha-se em direção anterolateral, diverge do ponto de injeção e anula o propósito de se obter uma propagação paravertebral.1414 Børglum J, Jensen K, Christensen AF, et al. Distribution patterns, dermatomal anesthesia, and ropivacaine serum concentrations after bilateral dual transversus abdominis plane block. Reg Anesth Pain Med. 2012;37:294-301. Ademais, os pesquisadores sugeriram uma abordagem transmuscular, com o AL depositado anteriormente ao músculo QL. Essa abordagem foi associada a uma propagação anterolateral menos redundante e apresentou ampla propagação tóracolombar.66 Børglum J, Jensen K, Moriggl B, et al. Ultrasound guided transmuscular quadratus lumborum blockade. http://www.bjaoxfordjournals.org [e-letter to the editor].
http://www.bjaoxfordjournals.org...
De acordo com nossa pesquisa, a abordagem de Borglum ainda não foi avaliada com população obstétrica.

Em nossos três casos, metade da dose do AL foi depositada no aspecto anterior do músculo (Borglum) e metade no aspecto posterior do músculo (QL 2, Blanco), com o objetivo de aprimorar a propagação tanto cefalocaudal quanto paravertebral.

Nossos resultados mostraram que essa técnica foi associada à dor mínima durante as primeiras 24 h de pós-operatório. Além disso, descobrimos que o tempo de analgesia com o bloqueio do QL foi maior do que o publicado para analgesia com morfina intratecal. Nossas pacientes não precisaram de opioide durante as primeiras 24 h após a cirurgia.

Estudos randomizados controlados que comparem o bloqueio do QL com morfina intratecal são necessários para confirmar nossos resultados de eficácia analgésica prolongada com o bloqueio do QL para analgesia pós-cesariana.

References

  • 1
    Palmer CM, Emerson S, Volgoropoulos D, et al. Dose-response relationship of intrathecal morphine for postcesarean analgesia. Anesthesiology. 1999;90:437-44.
  • 2
    Rathmell JP, Pino CA, Taylor R, et al. Intrathecal morphine for postoperative analgesia: a randomized, controlled, dose-ranging study after hip and knee arthroplasty. Anesth Analg. 2003;97:1452-7.
  • 3
    Loane H, Preston R, Douglas MJ, et al. A randomized controlled trial comparing intrathecal morphine with transversus abdominis plane block for post-cesarean delivery analgesia. Int J Obst Anesth. 2012;21:212-8.
  • 4
    Abdallah FW, Laffey JG, Halpern SH, et al. Duration of analgesic effectiveness after the posterior and lateral transversus abdominis plane block techniques for transverse lower abdominal incisions: a meta-analysis. Br J Anaesth. 2013;111:721-35.
  • 5
    Blanco R. Optimal point of injection: the quadratus lumborum type I and II blocks. Anaesthesia. 2014;:1550 [letter to the editor].
  • 6
    Børglum J, Jensen K, Moriggl B, et al. Ultrasound guided transmuscular quadratus lumborum blockade. http://www.bjaoxfordjournals.org [e-letter to the editor].
    » http://www.bjaoxfordjournals.org
  • 7
    Landau R, Kraft JC. Pharmacogenetics in obstetric anesthesia. Curr Opin Anaesthesiol. 2010;23:323-9.
  • 8
    Wong CA, McCarthy RJ, Blouin J, et al. observational study of the effect of mu-opioid receptor genetic polymorphism on intrathecal opioid labor analgesia and post-cesarean delivery analgesia. Int J Obst Anesth. 2010;19:246-53.
  • 9
    Kehlet H, Jensen TS, Woolf CJ. Persistent postsurgical pain: risk factors and prevention. Lancet. 2006;367:1618-25.
  • 10
    Nikolajsen L, Jensen TS, et al. Chronic pain following caesarean section. Acta Anaesthesiol Scand. 2004;48:111-6.
  • 11
    Sng B, Sia AT, Quek K, et al. Incidence and risk factors for chronic pain after caesarean section under spinal anaesthesia. Anaesth Intensive Care. 2009;37:748-52.
  • 12
    Carvalho R, Segura E, Loureiro MC, et al. Bloqueio do quadrado lombar em dor crônica pós-hernioplastia abdominal: relato de caso. Rev Bras Anestesiol. 2014, http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2014.08.001
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2014.08.001
  • 13
    Blanco A, Ansari T, Girgis E. Quadratus lumborum block for postoperative pain after caesarean section. Eur J Anaesthesiol. 2015;32:812-8.
  • 14
    Børglum J, Jensen K, Christensen AF, et al. Distribution patterns, dermatomal anesthesia, and ropivacaine serum concentrations after bilateral dual transversus abdominis plane block. Reg Anesth Pain Med. 2012;37:294-301.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Aug 2017

Histórico

  • Recebido
    23 Out 2015
  • Aceito
    24 Nov 2015
Sociedade Brasileira de Anestesiologia R. Professor Alfredo Gomes, 36, 22251-080 Botafogo RJ Brasil, Tel: +55 21 2537-8100, Fax: +55 21 2537-8188 - Campinas - SP - Brazil
E-mail: bjan@sbahq.org