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Dialéticas coloniais: a construção do estado e as transformações da organização social indígena sul-americana

O presente artigo tem como objetivo apresentar hipóteses sobre as relações dialéticas entre dois processos: o de construção do Estado nacional moderno no Brasil e o das transformações da organização social indígena sul-americana. Partindo de uma situação etnográfica específica - índios do Chaco/Pantanal brasileiro -, apresentamos hipóteses críticas alternativas às da etnologia evolucinista, estruturalista e estrutural-funcionalista sobre a relação da origem do Estado moderno. Enfatizamos a maneira pela qual as lógicas de segmentação e reciprocidade, descritas na etnologia, foram integradas por dialéticas coloniais, envolvendo processos de dominação e resistência política.

Colonialismo; Reciprocidade; Segmentaridade; Processos políticos


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