Este artigo analisa a evolução do consumo no Brasil usando um arcabouço que comporta três hipóteses distintas: comportamento otimizador, miopia e restrição de crédito. Os resultados econométricos sugerem que os juros não são significativos, o que rejeita à hipótese de comportamento otimizador. Por outro lado, os resultados não são capazes de confirmar a hipótese de miopia nem tão pouco a de restrição de crédito. Não obstante, pode-se observar que, em alguns anos, há suavização de consumo, pois as taxas de crescimento do consumo e da renda têm sinais opostos. Sendo assim, tal observação é incompatível com a hipótese de miopia.
Consumo; Comportamento Otimizador; Miopia; Restrição de Crédito