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Doses de potássio em culturas antecessoras e efeito na soja em sucessão

RESUMO

A antecipação da adubação potássica em culturas antecessoras pode ser benéfico para a cultura principal em sucessão. Assim, objetivou-se investigar o comportamento da cultura da soja em função de doses de potássio antecipada nas culturas antecessoras, associadas ou não à aplicação de K em cobertura na soja. O experimento foi desenvolvido no período de 2012-2015 em área experimental pertencente à Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Engenharia, Ilha Solteira, SP. Nas culturas antecessoras, adotou-se o delineamento em blocos casualizados em um esquema fatorial 3 x 4 com quatro repetições, ou seja, três culturas antecessoras (milho, sorgo e milheto) e quatro doses de potássio (0, 35, 70 e 120 kg ha-1 de K2O). Para a soja em sucessão, foi empregado o delineamento em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, estando os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 3 x 4 x 2 com quatro repetições, ou seja, semeadura da soja sobre três tipos de palhada (milho, sorgo e milheto), residual das quatro doses de potássio e com ou sem adubação potássica em cobertura na soja. O milheto acumulou maior teor de K em relação ao milho e o sorgo. O retorno de K ao sistema pelo milheto é semelhante ao milho. As doses de K nas culturas antecessoras não alteram a produção de massa de matéria seca e teor de K das mesmas. Adubação potássica na cultura da soja em sucessão ao milheto permite maiores produtividades.

Palavras-chave:
adubação de sistemas; ciclagem de nutrientes; Glycine max (L.) Merrill

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