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Piruvato de cálcio como mitigador do estresse salino em mudas de maracujazeiro amarelo

RESUMO

Embora a região semiárida do Nordeste brasileiro seja uma grande produtora de maracujá amarelo, os problemas de sais no solo e nas fontes hídricas, em muitas áreas, têm limitado o crescimento e a produção dessa cultura, o que realça a importância de estudos visando a reduzir tais efeitos. Nesse contexto, objetivou-se com este estudo, avaliar o efeito da aplicação foliar de piruvato, como mitigador do estresse salino, sobre a morfofisiologia do maracujazeiro cv. Redondo Amarelo, em fase de mudas. Os tratamentos constaram de três condutividades elétricas da água de irrigação (CEa: 0,8, 2,4 e 4,0 dS m-1) e três concentrações de piruvato (0, 25 e 50 mM), distribuídos em delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 3 × 3, com quatro repetições e duas plantas por parcela. A irrigação com águas de CEa de 4,0 dS m-1 reduz as variáveis de crescimento, fitomassa, indice de qualidade de Dickson e aumenta o extravasamento de eletrólitos em mudas de maracujazeiro cv. Redondo Amarelo. A aplicação exógena de piruvato de cálcio (25 e 50 mM) favorece as variáveis de crescimento, fitomassa, indice de qualidade de Dickson, teor relativo de água, suculência foliar e reduz o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar do maracujá. A aplicação exógena de piruvato atenua o estresse salino, com efeitos benéficos na taxa de assimilação de CO2, transpiração, eficiência da carboxilação instantânea, eficiência intrínseca do uso da água e massa seca das raízes.

Palavras-chave:
Passiflora edulis f. flavicarpa Deneger; estresse salino; fisiologia

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