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Conservação láctica de tomate tipo cereja cultivado sob irrigação com águas salinas

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho, avaliar a composição química dos frutos de tomate cereja produzidos sob irrigação com águas salinas e submetidos à conservação láctica. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 × 5, referente à conservação por fermentação láctica com seis misturas de sais para conserva (100 g L-1 NaCl, 100 g L-1 CaCl2, 100 g L-1 KCl, 50 g L-1 NaCl + 50 g L-1 CaCl2, 50 g L-1 CaCl2 + 50 g L-1 KCl e 50 g L-1 NaCl + 50 g L-1 KCl) e cinco níveis de condutividades elétricas da água (0,3; 1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m-1) e três repetições. As salmouras de fermentação lática proporcionaram maior acidez titulável e sólidos solúveis nos frutos de tomate cereja sob salinidade da água de irrigação. A irrigação com água de condutividade elétrica de 2,3 dS m-1 promoveu maiores teores de sólidos solúveis/acidez titulável em frutos de tomate cereja preservados nas formulações com 50 g L-1 NaCl + 50 g L-1 KCl e 50 g L-1 CaCl2 + 50 g L-1 KCl. Os maiores teores de umidade foram encontrados nos frutos preservados com 100 g L-1 CaCl2 e 50 g L-1 NaCl + 50 g L-1 CaCl2. As formulações de salmoura para conservação láctica contendo 100 g L-1 de NaCl e 100 g L-1 de CaCl2 promoveram maiores teores de vitamina C e flavonóides em frutos de tomate cereja, independentemente da salinidade da água de irrigação.

Palavras-chave:
Solanum lycopersicum var. cerasiforme; estresse salino; pós-colheita

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