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Sobre Refuse The Hour, Kentridge e seus Espaços-Tempos de Criação

Around Refuse The Hour, Kentridge and his Space-Time of Creation

Autour de Refuse The Hour, Kentridge et ses Espaces-Temps de Creation

RESUMO

Este texto discute, no cruzamento entre teatro, cinema e artes plásticas, a obra que o sul-africano William Kentridge desenvolveu desde o final dos anos 1980 de forma densa, polimórfica e multidisciplinar, circulando entre diversas formas de expressão o status de processo de criação. Propõe-se pensar sobre a preparação de seus espetáculos, que é acompanhada por múltiplos vídeo-instalações, gravuras, colagens e objetos. Este artigo mostra como esses vestígios de um trabalho de artista plástico, associados a um tempo de trabalho coletivo (os workshops), além dos ensaios, deslocam a análise genética dos seus espetáculos para outros espaços-tempos e outras modalidades de trabalho, que são diferentes do trabalho de cena.

Palavras-chave:
Kentridge; Interdisciplinaridade; Processo; Ensaios; Atelier

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