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Efeito da pentoxifilina sobre a motilidade e concentração In Vitro dos espermatozóides humanos em indivíduos inférteis com oligoastenozoospermia e astenozoospermia

Resumos de Teses

Efeito da Pentoxifilina Sobre a Motilidade e Concentração In Vitro dos Espermatozóides Humanos em Indivíduos Inférteis com Oligoastenozoospermia e Astenozoospermia

Dissertação de Mestrado, apresentada ao Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em 13/02/98

Autor: Luiz Alberto Manetta

Orientador: Prof. Dr. Rui Alberto Ferriani

Retrospectiva: A motilidade espermática é um dos pré-requisitos para a obtenção da fecundação. A pentoxifilina é uma metilxantina que apresenta efeito inibidor da fosfodiesterase, com aumento nas concentrações de adenosina monofosfato cíclico (AMPc), com provável incremento da motilidade

Objetivos: Avaliar se a adição de pentoxifilina em amostras seminais de indivíduos com oligoastenozoospermia e astenozoospermia induz elevação no percentual de espermatozóides com motilidade progressiva e na concentração espermática.

Casuística e Metodologia: Um total de 15 amostras seminais de indivíduos com oligoastenozoospermia e 25 amostras seminais de indivíduos com astenozoospermia foram submetidas a um gradiente descontínuo de Percoll. Ao término do mesmo, uma alíquota sofreu adição de meio GPM (Gamete Preparation Medium) puro e outra a adição de meio GPM com pentoxifilina na concentração de 1mg/ml. Foram avaliados os parâmetros concentração e motilidade progressiva nos tempos zero, trinta, sessenta e cento e vinte minutos, na Câmara de Makler.

Resultados: Não houve diferença em relação às concentrações de espermatozóides em ambos os grupos estudados (controle e pentoxifilina) para os tempos zero, 30, 60 e 120 minutos, tanto nas amostra com oligoastenozoospermia e astenozoospermia. Em relação ao percentual de espermatozóides com motilidade progressiva, observamos aumento nos tempos 30, 60 e 120 minutos quando comparamos o controle com a pentoxifilina tanto nas amostras com oligoastenozoospermia e astenozoospermia. Com relação aos espermatozóides hiperativados, somente as amostras com astenozoospermia apresenatram aumento significativo quando comparando o controle à pentoxifilina.

Conclusões: A adição de pentoxifilina melhora o percentual de espermatozóides com motilidade progressiva nos indivíduos com oligoastenozoospermia e astenozoospermia, ao passo que somente as amostras com astenozoospermia apresentam incremento com relação aos espermatozóides hiperativados. Não há alterações das concentrações de espermatozóides após a adição da droga nas amostra seminais de ambos os grupos.

Palavras-Chave: Espermatozóides, Infertilidade Conjugal, Pentoxifilina, Alterações seminais, Motilidade Progressiva.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    02 Maio 2007
  • Data do Fascículo
    Fev 1998
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