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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Volume: 41, Número: 11, Publicado: 2019
  • Cenário atual no rastreamento do câncer de mama no Brasil Editorial

    Tiezzi, Daniel Guimarães; Orlandini, Leonardo Fleury; Carrara, Hélio Humberto Angotti; Reis, Francisco José Cândido dos; Andrade, Jurandyr Moreira de
  • Conhecimento, atitude e prática dos obstetras brasileiros em relação à episiotomia Original Articles

    Cunha, Carolina Maria Pires; Katz, Leila; Lemos, Andrea; Amorim, Melania Maria

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Determinar o nível e os fatores associados a conhecimento, atitude e prática (CAP) dos obstetras brasileiros em relação à episiotomia. Métodos Foi realizado um estudo de corte transversal do tipo inquérito CAP com obstetras atuantes no território brasileiro. Foi criado um formulário eletrônico com perguntas estruturadas e previamente avaliadas pelo método Delphi, que foi enviado por e-mail pelo sistema Google Docs. Foi realizada uma análise multivariada de regressão logística múltipla para determinação dos principais fatores associados ao conhecimento, à atitude e à prática adequados. Para cada variável dependente (conhecimento, atitude e prática) codificada como adequada (1 = sim; 0 = não) foi construído um modelo de regressão logística múltipla. Todas as variáveis independentes ou preditivas foram codificadas binariamente (1 = sim; 0 = não). As razões de prevalência (RPs) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (ICs95%) foram calculados como medidas do risco relativo, com um nível de significância de 5%. Resultados Dos 13 mil obstetras contatados, foram obtidas 1.163 respostas, sendo 50 participantes excluídos. A média da taxa de episiotomia relatada foi de 42%. Verificou-se que 44,5% dos médicos tinham conhecimentos adequados, 10,9% tinham atitudes adequadas e 26,8% tinham práticas adequadas. Conclusão A maioria dos participantes tinha conhecimento, atitudes e práticas inadequadas em relação à episiotomia. Embora alguns fatores como idade, ensino, trabalho no setor público e participação em congressos melhorem o conhecimento, a atitude e a prática, é preciso reconhecer que as taxas de episiotomia permanecem bem acima do que se considera ideal. O conhecimento adequado é mais prevalente do que a atitude ou a prática adequadas, indicando que a melhora do conhecimento é crucial, mas insuficiente para mudar o panorama das episiotomias neste país.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To determine the prevalence of episiotomy and the factors associated with the knowledge, attitude and practice (KAP) of Brazilian obstetricians in relation to this procedure. Methods A KAP survey was conducted with obstetricians working in Brazil. An electronic form containing structured questions previously evaluated using the Delphi method was created in Google Docs and sent by e-mail. A multivariate logistic regression was performed to determine the principal factors associated with adequate KAP. For each dependent variable (knowledge, attitude and practice) coded as adequate (1 = yes; 0 = no), a multiple logistic regression model was developed. Binary codes (1 = yes and 0 = no) were assigned to every independent or predictor variables. Prevalence ratios (PRs) and their respective 95% confidence intervals (95%CIs) were calculated as measures of relative risk, at a significance level of 5%. Results Out of the 13 thousand physicians contacted, 1,163 replied, and 50 respondents were excluded. The mean episiotomy rate reported was of 42%. Knowledge was determined as adequate in 44.5% of the cases, attitude, in 10.9%, and practice, in 26.8% of the cases. Conclusion Most respondents had inadequate knowledge, attitudes and practices regarding episiotomy. Although some factors such as age, teaching, working in the public sector and attending congresses improved knowledge, attitude and practice, we must recognize that episiotomy rates remain well above what would be considered ideal. Adequate knowledge is more prevalent than adequate attitude or practice, indicating that improving knowledge is crucial but insufficient to change the outlook of episiotomies in Brazil.
  • Comparação de desfechos maternos e fetais entre parturientes com e sem o diagnóstico de diabetes gestacional Original Articles

    Freitas, Inês Carolina Siqueira; Hintz, Micheli Cristiane; Orth, Larissa Chaiane; Rosa, Tamara Gonçalves da; Iser, Betine Moehlecke; Psendziuk, Carine

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo O presente estudo tem como objetivo comparar os desfechos maternos e fetais das parturientes com e sem diagnóstico de diabetes gestacional. Métodos Estudo caso-controle, incluindo parturientes com (casos) e sem (controle) diagnóstico de diabetes gestacional, que tiveram parto em um hospital de ensino no Sul do Brasil, entre maio e agosto de 2018. Foram utilizados dados primários e secundários. Análise bivariada e regressão logística multivariada condicional retrógrada foram utilizadas para fazer comparações entre casos e controles, expressas por razão de probabilidades (RP), com intervalo de confiança de 95% (IC95%) e nível de significância estatística de 5%. Resultados Os casos (n=47) tiveram maior chance de ter idade superior a 35 anos em comparação com os controles (n=93) (p<0,001), chance 2,56 vezes maior de estarem acima do peso (p=0,014), e chance 2,57 vezes maior de terem história familiar positiva de diabetes mellitus (p=0,01). Não houve diferença significativa relacionada ao ganho de peso, história pregressa de diabetes gestacional, estatura ou via de parto. O peso médio ao nascer foi significativamente maior nos lactentes de mães com diabetes gestacional (p=0,01). Houve 4,7 vezes maior chance de macrossomia (p<0,001), e 5,4 vezes maior chance de hipoglicemia neonatal (p=0,01) em lactentes de mães com diabetes gestacional. Conclusão Portanto, idade materna, história familiar de diabetes tipo 2, obesidade e excesso de peso pré-gestacional são importantes fatores associados a uma maior chance de desenvolvimento de diabetes gestacional.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective The present study aims to compare the maternal and fetal outcomes of parturients with and without a gestational diabetes diagnosis. Methods A case-control study including parturients with (cases) and without (control) a gestational diabetes diagnosis, who delivered at a teaching hospital in Southern Brazil, between May and August 2018. Primary and secondary data were used. Bivariate analysis and a backward conditionalmultivariate logistic regression were used to make comparisons between cases and controls, which were expressed by odds ratio (OR), with a 95% confidence interval (95%CI) and a statistical significance level of 5%. Results The cases (n=47) weremore likely to be 35 years old or older compared with the controls (n=93) (p<0.001). The cases had 2.56 times greater chance of being overweight (p=0.014), and a 2.57 times greater chance of having a positive family history of diabetes mellitus (p=0.01). There was no significant difference regarding weight gain, presence of a previous history of gestational diabetes, height, or delivery route. The mean weight at birth was significantly higher in the infants of mothers diagnosed with diabetes (p=0.01). There was a 4.7 times greater chance of macrosomia (p<0.001) and a 5.4 times greater chance of neonatal hypoglycemia (p=0.01) in the infants of mothers with gestational diabetes. Conclusion Therefore, maternal age, family history of type 2 diabetes, obesity and pregestational overweightness are important associated factors for a higher chance of developing gestational diabetes.
  • Desfechos de casos de malformação das vias respiratórias diagnosticados no pré-natal Original Articles

    Beksac, Mehmet Sinan; Fadiloglu, Erdem; Tanacan, Atakan; Unal, Canan; Tepe, Neslihan Bayramoglu; Aydın, Emine; Orgul, Gokcen; Yurdakok, Murat

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To evaluate the outcomes of cases of prenatally-diagnosed congenital pulmonary airway malformation (CPAM). Methods We retrospectively evaluated cases of prenatally-diagnosed CPAM between 2004 and 2018. Ultrasonographic features such as visualization of a fetal lung mass and heterogeneous pulmonary parenchyma were used for CPAM diagnosis. Prenatal and postnatal findings were compared in terms of accuracy regarding the CPAM diagnosis. Results The sample consisted of 27 cases. There were four cases in which the patients opted for the termination of pregnancy due to the severity of the lesion. A total of 23 neonates were delivered, and CPAM was confirmed in 15 cases. Themedian gestational age at delivery was 37 weeks (28-40 weeks) and the mean birth weight was 2,776 g. There were two neonatal deaths, one due to pneumothorax, and the other due to hypoplastic left heart syndrome (HLHS). A total of five patients with respiratory problems were operated in the postpartum period. There were eight misdiagnosis: bronchopulmonary sequestration (five cases), congenital lobar emphysema (two cases), and congenital diaphragm hernia (one case). Conclusion A precise postnatal diagnosis is very important to organize the proper management of the pregnancies with fetuses with CPAM. The positive predictive value of the prenatal diagnosis of CPAM via ultrasonography is of 70.3%. The differential diagnosis of CPAM may be prolonged to the postpartum period in some cases.
  • Avaliação da Influência da Obesidade na Função Sexual de Mulheres após a Menopausa: um Estudo Transversal Original Articles

    Silva, Gustavo Maximiliano Dutra da; Lima, Sônia Maria Rolim Rosa; Reis, Benedito Fabiano dos; Macruz, Carolina Furtado; Postigo, Sóstenes

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo A incidência de obesidade, que é uma condição crônica, aumentou nos últimos anos. A associação entre obesidade e disfunção sexual feminina ainda não está clara, particularmente emmulheres após amenopausa. No presente estudo, avaliamos se a obesidade é um fator de risco para disfunção sexual em mulheres após a menopausa. Métodos Este é umestudo transversal que analisou dados de entrevistas demulheres após a menopausa no Ambulatório de Climatério a partir de 2015 até 2018. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 221 mulheres com idade entre 40 e 65 anos foram selecionadas e convidadas a participar do estudo. Obesidade foi diagnosticada de acordo com o índice de massa corpórea (IMC). Os participantes foram agrupados nas seguintes categorias de IMC: grupo 1: 18,5-24,9 kg/m2 (normal); grupo 2: 25,0-29,9 kg/m2 (sobrepeso); e grupo 3: ≥30,0 kg/m2 (obesidade). A função sexual foi avaliada através do questionário Female Sexual Function Index (FSFI, na sigla em inglês). Pontos de corte de ≥23 e ≥26,5 foram adotados para definir um diagnóstico de disfunção sexual feminina (DSF) com base no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, 4ª Edição, Texto Revisto DSM-IV-TR. Resultados Os escores de desejo e excitação foram estatisticamente maiores no grupo com IMC normal do que no grupo obesidade (p=0,028 e p=0,043, respectivamente). Os escores de satisfação foram estatisticamente maiores no grupo com IMC normal do que nos grupos comsobrepeso e obesidade (p<0,05). A pontuação total do FSFI diferiu estatisticamente entre as categorias de IMC (p=0,027). Conclusão No presente estudo,mulheres após a menopausa obesas e com sobrepeso tiveram escores totais mais altos do que mulheres com IMC normal. Nossos resultados mostram que mulheres obesas e com sobrepeso após a menopausa apresentaram índices mais altos de disfunção no desejo e excitação e menor satisfação sexual do que mulheres com peso normal.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective The incidence of obesity, which is a chronic condition, has increased in recent years. The association between obesity and female sexual dysfunction remains unclear, particularly in postmenopausal women. In the present study, we evaluated whether obesity is a risk factor for sexual dysfunction in postmenopausal women. Methods This is a cross-sectional study that analyzed data from interviews of postmenopausal women at the Climacteric Outpatient Clinic from 2015 to 2018. After applying the inclusion and exclusion criteria, 221 women aged between 40 and 65 years old were selected and invited to participate in the study. Obesity was diagnosed according to body mass index (BMI). The participants were grouped into the following BMI categories: group 1, 18.5-24.9 kg/m2 (normal); group 2, 25.0- 29.9 kg/m2 (overweight); and group 3, ≥30.0 kg/m2 (obese). Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire. Cutoff points of ≥23 and ≥26.5 were adopted to define a diagnosis of female sexual dysfunction (FSD) based on the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition, Text Revision by the American Psychiatric Association (DSM-IV-TR). Results The desire and arousal scores were statistically higher in the normal BMI group than in the obese group (p=0.028 and p=0.043, respectively). The satisfaction scores were statistically higher in the normal BMI group than in the overweight and obese groups (p<0.05). The total FSFI score statistically differed among the BMI categories (p=0.027). Conclusion In the present study, obese and overweight postmenopausal women had higher total scores than women with normal BMI. Our results show that obese and overweight postmenopausal women had a higher index of dysfunction in desire and arousal and lower sexual satisfaction than normal-weight women.
  • A talidomida induz diminuição da proliferação celular em endometriose experimentalmente induzida em ratas Original Article

    Antônio, Luana Grupioni Lourenço; Rosa-e-Silva, Julio Cesar; Machado, Deborah Juliani; Westin, Andrezza Telles; Garcia, Sergio Britto; Candido-dos-Reis, Francisco José; Poli-Neto, Omero Benedicto; Nogueira, Antonio Alberto

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Analisar o efeito da talidomida na progressão de lesões endometrióticas induzidas experimentalmente em ratas e caracterizar o padrão de proliferação celular pela marcação imunohistoquímica de Antígeno Nuclear de Célula Proliferativa (PCNA) no endométrio eutópico e ectópico. Métodos Quinze ratas Wistar foram submetidas a laparotomia para indução de endometriose por ressecção de um corno uterino, isolamento do endométrio e fixação de um segmento do tecido ao peritônio pélvico. Após quatro semanas, os animais foram divididos em 3 grupos: controle (I), 10 mg/kg/dia (II) e 1 mg/kg/dia (III) de talidomida intraperitoneal por um período de 10 dias. As lesões foram resseccionadas juntamente com o corno uterino oposto para análise da glândula endometrial e do estroma. O tecido endometrial eutópico e ectópico foi submetido à imunohistoquímica para análise da proliferação celular por marcação com PCNA e o índice de proliferação celular (CPI) foi calculado como o número de células marcadas por 1.000 células. Resultados O grupo I apresentou média de CPI de 0,248 ± 0,0513 na glândula e de 0,178 ± 0,046 no estroma. Em contraste, os grupos II e III apresentaram CPI significativamentemenor, isto é, 0,088 ± 0,009 e 0,080 ± 0,021 para a glândula (p < 0,001) e 0,0945 ± 0,0066 e 0,075 ± 0,018 para o estroma (p < 0,001), respectivamente. Além disso, a área de lesãomédia do Grupo I foi de 69,2mm2, valor significativamentemaior em relação ao Grupo II (49,4mm2, p = 0,023) e Grupo III (48,6mm2, p = 0,006). Não houve diferença estatisticamente significante entre os Grupos II e III. Conclusão A talidomida mostrou-se eficaz na redução da área da lesão e CPI dos implantes de endometriose experimental tanto na dose de 1mg/kg/dia quanto na dose de 10 mg/kg/dia.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To analyze the effect of thalidomide on the progression of endometriotic lesions experimentally induced in rats and to characterize the pattern of cell proliferation by immunohistochemical Proliferating Cell Nuclear Antigen (PCNA) labeling of eutopic and ectopic endometrium. Methods Fifteen female Wistar rats underwent laparotomy for endometriosis induction by resection of one uterine horn, isolation of the endometrium and fixation of a tissue segment to the pelvic peritoneum. Four weeks after, the animals were divided into 3 groups: control (I), 10mg/kg/day (II) and 1mg/kg/day (III) intraperitoneal thalidomide for 10 days. The lesion was excised together with the opposite uterine horn for endometrial gland and stroma analysis. Eutopic and ectopic endometrial tissue was submitted to immunohistochemistry for analysis of cell proliferation by PCNA labeling and the cell proliferation index (CPI) was calculated as the number of labeled cells per 1,000 cells. Results Group I showed a mean CPI of 0.248 ± 0.0513 in the gland and of 0.178 ± 0.046 in the stroma. In contrast, Groups II and III showed a significantly lower CPI, that is, 0.088 ± 0.009 and 0.080 ± 0.021 for the gland (p < 0.001) and 0.0945 ± 0.0066 and 0.075 ± 0.018 for the stroma (p < 0.001), respectively. Also, the mean lesion area of Group I was 69.2mm2, a significantly higher value compared with Group II (49.4mm2, p = 0.023) and Group III (48.6mm2, p = 0.006). No significant difference was observed between Groups II and III. Conclusion Thalidomide proved to be effective in reducing the lesion area and CPI of the experimental endometriosis implants both at the dose of 1mg/kg/day and at the dose of 10 mg/kg/day.
  • Ultrassom intraoperatório leva ao manejo conservador de tumores ovarianos benignos: Um estudo retrospectivo e monoinstitucional Original Articles

    Badiglian-Filho, Levon; Menezes, Ademir Narciso de Oliveira; Faloppa, Carlos Chaves; Fukazawa, Elza Mieko; Mantoan, Henrique; Kumagai, Lillian Yuri; Baiocchi, Glauco

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Avaliar se o uso do ultrassom intraoperatório leva a cirurgias mais conservadoras para tumores ovarianos benignos. Métodos Mulheres que foram submetidas a cirurgia entre 2007 e 2017 por tumores ovarianos benignos foram analisadas retrospectivamente. As mulheres foram classificadas em dois grupos: aquelas que foram submetidas ao ultrassom intraoperatório (grupo A), e aquelas que não o foram (grupo B). No grupo A, foi realizada cirurgia minimamente invasiva na maioria das pacientes (foi usada sonda ultrassonográfica laparoscópica específica), e quatro pacientes foram submetidas a laparotomia (foi usada sonda ultrassonográfica linear). O desfecho primário foi a cirurgia preservadora do ovário (ooforoplastia). Resultados Entre os 82 casos identificados, somente 36 atenderam aos critérios de inclusão para este estudo. Destes, 25 pacientes foram submetidas ao ultrassom intraoperatório, e 11 não o foram. Não houve diferenças significantes em relação à pressão arterial, diabetes, tabagismo e índice de massa corporal entre os dois grupos (p=0.450). O diâmetro do tumor também foi similar entre os dois grupos, variando de 1cm a 11cm no grupo A, e de 1,3cma 10cm no grupo B (p=0.594). A histologia dos tumores confirmou teratoma maduro para todos os casos do grupo B, e para 68,0% dos casos do grupo A. Mais cirurgias conservadoras foram realizadas quando o ultrassom intraoperatório foi realizado (p<0.001). Conclusão O uso do ultrassom intraoperatório resultou em mais cirurgias conservadoras na ressecção de tumores benignos do ovário em nossa instituição.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To evaluate whether the use of intraoperative ultrasound leads to more conservative surgeries for benign ovarian tumors. Methods Women who underwent surgery between 2007 and 2017 for benign ovarian tumors were retrospectively analyzed. The women were classified into two groups: those who underwent intraoperative ultrasound (group A) and those who did not (group B). In group A, minimally-invasive surgery was performed for most patients (a specific laparoscopic ultrasound probe was used), and four patients were submitted to laparotomy (a linear ultrasound probe was used). The primary endpoint was ovarian sparing surgery (oophoroplasty). Results Among the 82 cases identified, only 36 met the inclusion criteria for the present study. Out of these cases, 25 underwent intraoperative ultrasound, and 11 did not. There were no significant differences in arterial hypertension, diabetes, smoking history, and body mass index for the two groups (p=0.450). Tumor diameter was also similar for both groups, ranging from 1 cm to 11 cm in group A and from 1.3 cm to 10 cm in group B (p=0.594). Tumor histology confirmed mature teratomas for all of the cases in group B and for 68.0% of the cases in group A. When the intraoperative ultrasound was performed, a more conservative surgery was performed (p<0.001). Conclusion The use of intraoperative ultrasound resulted in more conservative surgeries for the resection of benign ovarian tumors at our center.
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