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Tratamento cirúrgico do pé equinovaro mielodisplásico Trabalho desenvolvido na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), São Paulo, SP, Brasil.

Objetiuo:

Analisar os resultados entre 1984 e 2004 em nossa instituição do tratamento cirúrgico de 69 pés equinovaros em 43 pacientes portadores de mielodisplasia segundo os critérios clínico e radiográfico.

Métodos:

Estudo retrospectivo com análise de prontuário, radiografias e consulta com pacientes portadores de mielomeningocele que foram submetidos a correção cirúrgica de pés equinovaros. A técnica cirúrgica foi a liberação posteromediolateral (LPML) radical associada ou não a talectomia.

Resultados:

A média de idade na época da cirurgia foi de quatro anos e dois meses e o seguimento médio pós-operatório, de sete anos e dois meses. Foram encontrados resultados satisfatórios em 73,9% dos pés e insatisfatórios em 26,1% (p < 0,0001).

Conclusão:

A deformidade residual no pós-operatório imediato está relacionada com resultados insatisfatórios e a abertura do ângulo de Kite (talocalcaneano) nos pés submetidos somente a LPML, além do posicionamento adequado do calcâneo, nos casos em que foi feita a talectomia, é o parâmetro radiográfico relacionado aos resultados satisfatórios.

Mielomeningocele; Pé torto; Deformidades adquiridas do pé


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