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Características maternas e infantis correlacionadas à frequência do consumo de alimentos ultraprocessados por crianças de 6 a 24 meses

Resumo

Objetivos:

verificar a correlação do consumo de alimentos ultraprocessados de mães e filhos menores de dois anos de idade e as principais características relacionadas a este consumo.

Métodos:

estudo transversal conduzido nos serviços públicos de saúde. Aplicaram-se três recordatórios de 24 horas para avaliar o consumo alimentar. Os alimentos ultraprocessados foram agrupados em: bebidas açucaradas; carnes; molhos e cremes; lácteos; lanches; massas; e mucilagens. Calculou-se o Índice de Massa Corporal e a relação cintura/quadril da mãe, índice peso/estatura, estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal/idade da criança. Correlacionou-se a frequência de ultraprocessados na alimentação das crianças com: variáveis antropométricas da díade; frequência de ultraprocessados na alimentação materna. Comparou-se a média do consumo de ultraprocessados das crianças com uso de chupeta, mamadeira, aleitamento materno e condição socioeconômica. Modelos de regressão linear foram conduzidos.

Resultados:

avaliou-se 172 pares. Foi verificada semelhança no consumo de ultraprocessados de mães e filhos. A maior frequência de ultraprocessados correlacionou-se a maior idade da criança e ao maior índice de massa corporal/idade e índice peso/idade. Dos 39 alimentos ultraprocessados presentes na alimentação das mães, 22 correlacionaram com os da criança.

Conclusão:

o consumo de ultraprocessados pelas crianças se assemelha ao das mães e correlacionase com maiores valores dos índices peso/idade e índice de massa corporal/idade.

Palavras-chave:
Alimentos ultraprocessados; Estado nutricional; Crianças; Mães

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