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Subépoca de parição e eficiência reprodutiva de vacas de corte

Avaliou-se o efeito da subépoca de parição sobre a taxa de prenhez de 7.726 vacas de corte multíparas Hereford mantidas em campo natural no Sul do Brasil, entre os anos de 1994 e 2007. As subépocas foram divididas em intervalos de 20 dias: de 12 a 31 de agosto; de 1 a 20 de setembro; 21 de setembro a 10 de outubro; 11 a 31 de outubro; e 1 a 20 de novembro. Foram analisados os partos ocorridos na subépoca de parição e a taxa de prenhez (PR) pelo qui-quadrado. As médias gerais de cada subépoca foram 92.7% (12 a 31 de agosto), 90.6% (1 a 20 de setembro), 82.1% (21 de setembro a 10 de outubro), 77.7% (11 a 31 de outubro) e 70.6% (1 a 20 de novembro), respectivamente. Houve efeito significativo da subépoca de partos sobre a taxa de prenhez. As vacas que pariram nas primeiras subépocas apresentaram maiores taxas de prenhez em relação às que pariram a partir da quarta subépoca de parição. No entanto, essa diferença não se manteve nos anos de 1999 e 2007, uma vez que as taxas de prenhez não diferiram estatisticamente nas cinco subépocas. Nos anos de 1998 e 2004, as taxas de prenhez foram menores e os efeitos da subépoca de parição sobre a taxa de prenhez foram de maior magnitude, possivelmente em decorrência de variações climáticas. De modo geral, as taxas de prenhez diminuem com o avanço da data de parto dentro do ano, sobretudo nos anos de eventos climáticos desfavoráveis ao crescimento do pasto.

estação de parição; gado de cria; multíparas; taxa de prenhez


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