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Alterações fisiológicas em híbridos de eucalipto sob diferentes regimes de irrigação

Com a expansão da cultura do eucalipto para áreas com grandes limitações hídricas, torna-se importante a recomendação de genótipos tolerantes à baixa disponibilidade hídrica para a maximização da produtividade nestas condições. Assim, este trabalho objetivou avaliar cinco híbridos de Eucalyptus grandis x E. urophylla (H1 a H5) submetidos a quatro regimes de irrigação, em casa de vegetação: irrigação diária (RI1) e a cada dois (RI2), quatro (RI4) e seis dias (RI6). Avaliou-se a taxa fotossintética (A), transpiração (E), condutância estomática (g s), potencial hídrico (Ψw) e conteúdo relativo de água nas folhas, eficiência fotoquímica e índice de conteúdo de clorofila. As avaliações de A, g s e E foram realizadas em dois momentos: 1 - sob estresse: ao final do intervalo entre as irrigações de cada regime hídrico e 2 - sob recuperação: 48 h após a irrigação de todas as plantas do experimento. Em média, houve redução de 25 e 40% nos valores de A, de 40 e 55% em g s, de 15 e 22% em E e de 96 e 103% no Ψw, respectivamente, nas plantas submetidas aos regimes RI4 e RI6, comparativamente ao RI1. A condutância estomática recuperou-se apenas parcialmente, 48 h após a irrigação e, por apresentar-se mais sensível, suas alterações são boas sinalizadoras do estresse hídrico. O híbrido H3 é o mais tolerante e o H5 o mais sensível à redução da disponibilidade hídrica no solo.

Estresse hídrico; Melhoramento florestal; Características fisiológicas


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