O objetivo deste estudo foi caracterizar a qualidade e o teor de compostos bioativos dos frutos de 22 acessos estrangeiros de mangueira, pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido. Sessenta frutos de cada um dos acessos Florigon, Haden, 65, Irwin, M 13269, Momi-K, Scuper Many, Simmonds, Tommy Atkins, Van Dyke, Winter, Zill, Amrapali, Olour, Aplle DCG 406, Mon Amon DCG 407, Black Java, Kensington, Chené, Manila, Manzanillo e Maya foram colhidos quando atingiram a maturidade fisiológica, sendo a metade analisada no dia da colheita e a outra metade armazenada, sob temperatura ambiente (25,4 ± 2,9 ºC e 41 ± 9% UR), para completar o amadurecimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 22 x 2 (acesso x estádio de maturação), com três repetições de dez frutos. Os acessos Chené, Momi-K e Van Dyke destacaram-se quanto aos atributos físicos peso, comprimento, diâmetro e firmeza da polpa e pela boa conservação pós-colheita. O acesso Amrapali diferenciou-se pelos elevados teores de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, amido, ácido ascórbico e carotenoides, sugerindo alto potencial para inserção em programa de melhoramento genético orientado para a qualidade da manga.
Manga; Pós-Colheita; Recursos genéticos; Vitamina C; Carotenoides