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QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA SUBMETIDAS A DANOS MECÂNICOS OCASIONADOS POR COLHEDORAS

RESUMO:

A colheita mecânica acarreta danificações nas sementes e pode comprometer sua qualidade. Neste contexto, objetivou-se neste trabalho, diagnosticar e avaliar o efeito de duas colhedoras: uma com sistema de trilha de fluxo axial e outra com sistema de trilha de fluxo tangencial, sob três regulagens de abertura do côncavo (1; 30 e 1 mm, para colhedora de fluxo axial e 3,0; 15 e 3,0 mm, para colhedora de fluxo tangencial) e três rotações do cilindro (1100; 450 e 650 ou 930, dependendo do grau de umidade das sementes de 13,7% e 16,6%, respectivamente, para colhedora de fluxo axial e 1000; 500 e 550 ou 800 rpm, dependente do grau de umidade de 13,7% e 16,6%, respectivamente, para colhedora de fluxo tangencial) sobre a qualidade das sementes da cultivar de soja "ND 4910". Teores de água diferenciados foram obtidos em diferentes horários de colheita. A qualidade da semente foi avaliada pelos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, velocidade de germinação, grau de umidade, porcentagem de pureza e vigor pelo teste de tetrazólio. Independente da colhedora, os resultados obtidos permitiram concluir que o dano mecânico foi o que mais reduziu a qualidade das sementes, com 16,6% de grau de umidade, abertura de côncavo de 3 mm (axial) e 1 mm (tangencial) e rotação do cilindro de 1100 rpm (axial) e 1000 (tangencial), ambas com as maiores rotações de cilindro utilizadas.

Palavras-chave:
Glycine max; Regulagem de colhedoras; Rotação do cilindro.

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