O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo de plantas de brócolis, submetidas a diferentes sistemas de adubação orgânica de cobertura. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e duas plantas por unidade experimental. Mudas de brócolis, produzidas em bandejas de isopor com substrato comercial, foram transplantadas para vasos plásticos, contendo 10,0 L de substrato formado pela mistura de terra de subsolo e composto orgânico, na proporção de 3:1 (v/v), respectivamente, adubação esta equivalente a cerca de 20,0 t ha-1 de composto, por ocasião do plantio. Após o pegamento das mudas, foram aplicados os tratamentos de adubação de cobertura, baseados na aplicação de biomassa de gliricídia, associada, ou não, à aplicação de biofertilizante líquido de esterco bovino, via solo e a bokashi. Houve dois tratamentos testemunhas: um, sem adubação de cobertura e, outro, com a adubação mineral de cobertura indicada para a cultura. Avaliou-se a produção de inflorescências comerciais de brócolis. Plantas que receberam adubações de cobertura com adubos químicos apresentaram-se mais produtivas, entretanto, não diferiram (p>0,05), pelo teste de Dunnett, de plantas que receberam adubação de cobertura correspondente a 2,5 t ha-1 de biomassa seca de gliricídia , associada à aplicação de biofertilizante líquido de esterco bovino, via solo, na dose de 2,0 L m-2. Adubações de cobertura apenas com biomassa de gliricídia, nas doses de 2,5 e 5,0 t ha-1 de biomassa seca, não proporcionaram aumentos significativos de produção de inflorescências de brócolis. O uso de bokashi reduziu a eficiência da adubação de cobertura com biomassa de gliricídia associada ao uso de biofertilizante líquido de esterco bovino.
Olericultura orgânica; adubação orgânica; Gliricidia sepium (Jacq.); biofertilizante; Brassica oleracea L. var. italica
