Are submissive nurses ethical?: Reflecting on power anorexia

¿Es ética la sumisión de las enfermeras?: Reflexionando sobre la anorexia de poder

Enfermeiras submissas são éticas?: Refletindo sobre anorexia de poder

REVISÃO

Are submissive nurses ethical?: Reflecting on power anorexia¹

Enfermeiras submissas são éticas? Refletindo sobre anorexia de poder

¿Es ética la sumisión de las enfermeras? Reflexionando sobre la anorexia de poder

Valeria Lerch Lunardi^I; Elizabeth Peter^II; Denise Gastaldo^III

^IProfessor, Nursing Department, Fundaçao Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Brazil. Scholarship of CNPq-Brazil

^IIAssistant Professor, Faculty of Nursing and Centre of Bioethics, University of Toronto, Canada

^IIIAssistant Professor, Faculty of Nursing and Centre for International Health, University of Toronto, Canada

ABSTRACT

We believe that the notion of power anorexia, which we define as a lack of desire to exercise power, is central to reflections about nursing ethical concerns. Questioning the assumption that nurses are powerless, we argue that nurses can and do exercise power and that their actions and inactions have consequences not only for themselves, but also for those for whom they care. We propose that a feminist ethics perspective be used both to understand and to overcome nurses' power anorexia. Feminist thinkers remind us not only of oppression's psychological impact, but that stereotypical views about women are socially constructed and, therefore, can be changed. Nurses using this framework should explore the implications of a centralized notion of caring to the way we conceive of power relations in health care. Perhaps deconstructing caring by focusing on how nurses exercise power could help us to re-conceptualize nursing and promote new agendas for health and health care.

Keywords: nursing, ethics, caring, power, governmentality, feminist ethics

RESUMO

Acreditamos que a noção de anorexia de poder, que definimos como a falta de desejo de exercer poder, é central para a reflexão de questões éticas em enfermagem. Questionando o pressuposto de que enfermeiras são powerless (nao têm poder), argumentamos que as enfermeiras podem e exercem poder e que suas ações e omissões têm conseqüências não apenas para elas mesmas, mas também para quem elas cuidam. Propomos a ética feminista como uma perspectiva tanto para entender quanto para superar a anorexia de poder das enfermeiras. Intelectuais feministas destacam o impacto psicológico da opressão e que percepções estereotipadas sobre a mulher são socialmente construídas, portanto podem ser mudadas. Propomos que as enfermeiras, utilizando esta orientação teórica, devem explorar as implicações da centralidade da noção de cuidado para as maneiras como nós concebemos relações de poder em saúde. Talvez, a desconstrução do conceito de cuidado focalizando em como as enfermeiras exercem poder, possa ajudar-nos a reconceptualizar enfermagem e promover novas agendas para a saúde e os cuidados em saúde.

Palavras-chave: enfermagem, ética, cuidado, poder, governabilidade, ética feminista

RESUMEN

Creemos que la noción de anorexia de poder, que definimos aquí como una falta de deseo de ejercer poder, es una idea central para la reflexión sobre cuestiones éticas en enfermería. Al plantear la premisa de que las enfermeras son powerless (no tienen poder), argumentamos que las enfermeras pueden y ejercen poder, y que sus acciones u omisiones tienen consecuencias no sólo para ellas mismas, sino también para aquellos a los que cuidan. Proponemos usar una perspectiva de la ética feminista para comprender y para superar esta anorexia de poder de las enfermeras. Las intelectuales feministas destacan no solo el impacto psicológico de la opresión, sino también que las imágenes estereotipadas sobre las mujeres son construcciones sociales y, por tanto, se pueden cambiar. Proponemos que las enfermeras, utilizando esta orientación teórica, exploren las implicaciones de la centralidad de la noción de cuidado en la forma en que conciben las relaciones de poder en salud. Tal vez, la desconstrucción del concepto de cuidado al focalizarse en cómo las enfermeras ejercen el poder, pueda ayudarnos a reconceptualizar la enfermería y a promover una nueva planificación para la salud y los cuidados en salud.

Palavras clave: enfermería, ética, cuidado, poder, gobernabilidad, ética feminista

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ACKNOWLEDGEMENT

To the Brazilian Research Agency, CNPq, for funding Valeria's post-doctoral studies at the Faculty of Nursing, University of Toronto.

Recebido em 14/04/2002

Aprovado em 26/06/2002

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1

A preliminary version of this paper was published in Spanish in the Conference Proceedings of the IV International Nursing Diagnostic Symposium, May 9-10, 2002, A Coruna, Spain (CD format).

2 Liashenko (1994, p. 17) definesd

agency as "the capacity to initiate meaningful action." and as "a mix of motivation and physical action directed toward some end." Peter (2002, p. 2) modified Liashenko's definition to specify

moral agency, which Peter (2002, p.2) defineds as "a mix of motivation and physical action directed toward some moral end". Using feminist ethics to define the meaning of moral, Peter (2000b, p.110) suggested that "the development and maintenance of relationships; care; justice; and freedom from exploitation and oppression" are the core values of a feminist ethic in nursing.

3 Governmentality, according to Foucault (1990b), describes the meeting point between the power technologies exercised by others and those exercised by the self. Dean (1999) definesd government as the "conduct of conduct" (p. 10), emphasizing that "the term

governmentality seeks to distinguish the particular mentalities, arts and regimes of government and administration that have emerged since 'early modern' Europe, while the term

government is used as a more general term for any calculated direction of human conduct" (p.2).

4 Author's free translation from the original Portuguese.

5 "Advocacy is one of the fundamental values of professional nursing" (HAMRIC, 2000, p. 103), having been discussed in the literature since 1980 (beginning with GADOW, 1980). As a moral concept, it requires an active movement to support patients in their rights and possible choices. It has been described by all recent codes as a core responsibility (HAMRIC, 2000).

6 In the Brazilian case, usually nurses not only suffer suffer from the lack of a lack of available resources available to them with which to provide care;, these same conditions also make them indispensable to the everyday functioning of their work places, and tTheir competence is acknowledged, for instance, by their problem solving capacity (LUNARDI FILHO, 1995).

Publication Dates

• Publication in this collection
  27 June 2014
• Date of issue
  Feb 2002

History

• Accepted
  26 June 2002
• Received
  14 Apr 2002