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A produtividade versus cargas de trabalho no ambiente laboral da enfermagem* * Extraído da dissertação “Cargas de trabalho e perda de produtividade dos trabalhadores de enfermagem: estudo em um hospital universitário”, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande, 2016.

RESUMO

Objetivo

Analisar a associação entre a perda de produtividade dos trabalhadores da enfermagem e as cargas de trabalho em um Hospital Universitário.

Método

Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado com trabalhadores de enfermagem. Utilizou-se de um instrumento de coleta de dados estruturado e o Work Limitations Questionnaire. A análise de dados ocorreu por meio de estatística descritiva e analítica, com os testes Kruskal Wallis e correlação de Rho de Spearmam.

Resultados

Participaram do estudo 211 trabalhadores da enfermagem. Os trabalhadores apresentaram média de 6,38% de produtividade perdida, 75% dos técnicos de enfermagem possuíram 9,57% de perda de produtividade, seguido dos enfermeiros (8,75%) e auxiliares de enfermagem (8,50%). As Unidades que apresentaram maior produtividade perdida foram Clínica Cirúrgica (8,81%) e Clínica Médica (8,58%). O índice de perda de produtividade apresentou associação significativa com as cargas químicas (p=0,044) e com as cargas mecânicas (p=0,041).

Conclusão

Os trabalhadores apresentaram perda de produtividade e limitações para o trabalho associadas às cargas de trabalho, o que demonstra que possuem dificuldade para a realização das atividades em parte do tempo de trabalho.

Equipe de Enfermagem; Carga de Trabalho; Esgotamento Profissional; Presenteísmo; Saúde do Trabalhador

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