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A importância do interacionismo simbólico na prática de enfermagem

The importance of the simbolic interacionism on the nursing practice

Resumos

No exercício do cuidar em suas várias dimensões, o enfermeiro necessita aliar conhecimento técnico/científico ao entendimento do objeto de seu cuidado, ou seja, o ser humano. O Interacionismo Simbólico (IS) é urna abordagem que permite ao enfermeiro compreender o outro, considerando os significados que esse outro atribui às suas experiências, e leva à adoção de metodologias qualitativas nas pesquisas de enfermagem, importantes porque se prestam ao estudo do ser humano e de suas relações em seu ambiente natural, possibilitando a compreensão das experiências vividas pelos indivíduos. A utilização destes referenciais na enfermagem poderá abrir novos caminhos para o conhecimento e a prática profissional, uma vez que tais abordagens permitem a descoberta de novas perspectivas do cuidar.

Marco teórico; Referencial teórico


The nurse should combine, in their daily practice, technical abilities with a profound comprehension of the main object oh their work, the human being. Simbolic Interacionism is an approach which enables the nursery professional to understand patients by the meaning they value their living experiences. The use of qualitative methods in nursery research is essential because it studies the humans beings and their relationship with the environment, allowing the understanding of the living experiences. These kind of approaches should be even more applied in nursery practice as they open new ways for professional knowledge and enrich practical skills.

Theoretical mark; Simbolic Interacionism


ARTIGO ORIGINAL

A importância do interacionismo simbólico na prática de enfermagem

The importance of the simbolic interacionism on the nursing practice

Giselle DupasI; Irma de OliveiraII; Terêsa Neumann Alcoforado CostaIII

IProf. Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos. Aluna o Curso de Pós-graduação, nível Doutorado, da EE-USP

IIProf. Assistente do Departamento de Enfermagem da FCM da Universidade de Campinas. Aluna do Curso de Pós-graduação, nível Doutorado, da EE-USP

IIIProf. Adjunto do Departamento de Enfermagem em Saúde Pública e Psiquiatria da Universidade Federal da Paraíba. Aluna do Curso de Pós-graduação, nível Doutorado, da EE-USP

RESUMO

No exercício do cuidar em suas várias dimensões, o enfermeiro necessita aliar conhecimento técnico/científico ao entendimento do objeto de seu cuidado, ou seja, o ser humano. O Interacionismo Simbólico (IS) é urna abordagem que permite ao enfermeiro compreender o outro, considerando os significados que esse outro atribui às suas experiências, e leva à adoção de metodologias qualitativas nas pesquisas de enfermagem, importantes porque se prestam ao estudo do ser humano e de suas relações em seu ambiente natural, possibilitando a compreensão das experiências vividas pelos indivíduos. A utilização destes referenciais na enfermagem poderá abrir novos caminhos para o conhecimento e a prática profissional, uma vez que tais abordagens permitem a descoberta de novas perspectivas do cuidar.

Unitermos: Marco teórico. Referencial teórico.

ABSTRACT

The nurse should combine, in their daily practice, technical abilities with a profound comprehension of the main object oh their work, the human being. Simbolic Interacionism is an approach which enables the nursery professional to understand patients by the meaning they value their living experiences. The use of qualitative methods in nursery research is essential because it studies the humans beings and their relationship with the environment, allowing the understanding of the living experiences. These kind of approaches should be even more applied in nursery practice as they open new ways for professional knowledge and enrich practical skills.

Uniterms: Theoretical mark. Simbolic Interacionism.

1 TENTANDO UM NOVO OLHAR

A nossa trajetória como alunas do curso de Pós-Graduação nos possibilitou conhecer diferentes abordagens e paradigmas que modificaram nossa maneira de olhar as pessoas e sua inserção num mundo de múltiplas relações.

Isso nos sensibilizou, nos fazendo rever nosso papel enquanto enfermeiras, possibilitando uma nova compreensão da dimensão do compromisso da enfermagem com essas pessoas.

Nesta outra visão de mundo, vemos o homem como um organismo atuante, um produto não acabado que também tem a sua própria visão de mundo que é modificada através de suas experiências individuais e coletivas, durante suas interações sociais.

Acreditamos que, por isso, a enfermagem não pode ver este homem como um receptor passivo de suas ações; ela precisa entender que ele tem suas perspectivas em relação às situações que vivencia e que elas devem ser levadas em conta na interação.

2 VALORIZANDO A PESQUISA QUALITATIVA

Partindo deste pressuposto, consideramos a pesquisa qualitativa uma abordagem indicada para o desenvolvimento do conhecimento próprio da enfermagem, uma vez que possibilita a realização de investigações sobre os problemas da nossa prática profissional, e se presta ao estudo do ser humano e de suas relações em seu ambiente natural, facilitando a compreensão das experiências vividas pelos indivíduos.

ELSEN (1994) afirma que a pesquisa em enfermagem deve procurar o desenvolvimento de conhecimentos específicos para transformar a sua prática e solidificar a profissão. Concordamos com a autora e acreditamos que é através da pesquisa qualitativa que a dimensão da experiência humana será compreendida e valorizada pela enfermagem.

Partindo desta perspectiva, compartilhamos com a visão de CAPALBO (1984), de que a enfermagem precisa ver o ser humano situado no mundo em sua totalidade de vida. Fazendo um paralelo com SANTOS (1984), entendemos que o objeto de trabalho da enfermagem está inserido na realidade social, dentro da qual vivemos, e cujos problemas gerais enfrentamos no cotidiano.

O método qualitativo é uma abordagem sistemática, subjetiva, usada para descrever as experiências de vida e apreender seus significados. Ele vem sendo utilizado pelas ciências sociais e comportamentais há muito tempo, sendo que, na enfermagem o interesse por este método data da década de 70. Ele focaliza a compreensão do global, a qual é consistente com a visão holística da enfermagem (KOIZUMI, 1992).

As características que pontuam a pesquisa qualitativa são: o ambiente natural é sua fonte de dados; os dados são predominantemente descritivos; os dados são trabalhados através do processo indutivo; a preocupação com o processo é uma constante durante o desenvolvimento da pesquisa; o enfoque procura aprofundar a compreensão do que pensam os seres humanos sobre suas experiências (BOGDAN; BIKLEN, 1982).

Com isso, queremos dizer que as questões referentes à prática profissional da enfermeira precisam ser estudadas no contexto de significados que as experiências têm para ela e para as pessoas com as quais ela interage. Entendemos que, dentre os vários referenciais que podem estar norteando a prática de enfermagem, o Interacionismo Simbólico é uma perspectiva que permite apreender tais significados.

3 APRESENTANDO O REFERENCIAL TEÓRICO INTERACIONISMO SIMBÓLICO (I.S.)

Na nossa concepção de homem e de enfermagem, o marco teórico que melhor embasa a prática de enfermagem: pesquisa, ensino e assistência , é o Interacionismo Simbólico, porque ele valoriza sobretudo o significado que o ser humano atribui às suas experiências.

Segundo TRIVIÑOS (1992), o teor de qualquer enfoque qualitativo é dado pelo referencial teórico no qual se apoia o pesquisador. A perspectiva teórica adotada guia o que o pesquisador qualitativo estuda, como ele o estuda e interpreta.

O Interacionismo Simbólico, uma, perspectiva da psicologia social, teve sua origem principalmente no pensamento de GEORGE HERBERT MEAD, um professor de filosofia da Universidade de Chicago, no período de 1893 a 1931. A visão de Mead foi influenciada pela escola pragmática, pela teoria da evolução de Darwin, e pelo behaviorismo, por isso, Mead é considerado também empirista, naturalista, pragmatista e condutivista (CASSIANI, 1994). No entanto, foi HERBERT BLUMER, sociólogo, ex-aluno e discípulo de Mead, que apresentou de forma sistemática os pressupostos básicos da abordagem interacionista.

De acordo com BLUMER (1969), o Interacionismo Simbólico tem seus fundamentos em três premissas: o ser humano age em relação as coisas com base nos sentidos que tais coisas têm para ele; o sentido das coisas é derivado, ou se origina, da interação social que o indivíduo estabelece com os outros; estes sentidos são manipulados e modificados através de um processo interpretativo, usado pela pessoa ao lidar com as coisas e situações que ela encontra.

Consideramos que a compreensão destas premissas pode ser facilitada pelo esclarecimento de alguns conceitos centrais do Interacionismo Simbólico, os quais apresentamos a seguir, tendo como base as obras de MEAD (1953), BLUMER (1969) e CHARON (1989).

4 SÍMBOLO

Dentre os conceitos do I.S., o símbolo é o central, pois sem ele não podemos interagir uns com os outros. Símbolos são uma classe de objetos sociais usados para representar alguma coisa e são usados para pensar, comunicar, representar. Ele só é simbólico quando há um significado (uma representação), uma intencionalidade. Sem estes últimos, o ator pode até se comunicar, mas esta comunicação não é considerada simbólica.

Símbolos podem ser objetos físicos, ações humanas ou palavras. Mas os símbolos só têm significado para nós porque podem ser descritos através do uso de palavras. Ligado ao uso de palavras está a linguagem, que é um tipo especial de símbolo, a chave e a base simbólica do ser humano. Por meio dela o ser humano se integra à sociedade, não de forma passiva, mas ao contrário, interativa. Essa interação cria uma interdependência entre homem e sociedade, pois ambos ‘se interferem’ mutuamente.

Quando uma pessoa compartilha a sua perspectiva com os outros, através de qualquer tipo de linguagem, isto é simbólico. O I.S., de modo geral, vê o ser humano como único na natureza e único, precisamente porque usa símbolo. Os símbolos são desenvolvidos socialmente, através da interação; eles não são concordados universalmente dentro dos grupos humanos, mas são arbitrariamente estabelecidos e mudados através da interação dos seus usuários; existe uma linguagem de sons ou gestos que é significativa e que inclui regras permitindo que se combine os sons ou gestos em declarações significantes. Assim, para ser simbólico, o organismo cria ativamente e manipula símbolos na interação com os outros.

Sendo a sociedade constituída de seres humanos interagindo, temos os seres humanos interpretando ou 'definindo' as ações uns dos outros, ao invés de meramente reagindo às ações uns dos outros. Suas respostas não são dadas diretamente às ações do outro, mas baseadas nos significados que eles atribuem a tais ações. Então, interação humana é mediada pelo uso de símbolos, por interpretação ou pela determinação de significados às ações dos outros. Ou seja, para o I.S., frente a uma realidade, que é desenvolvida na interação com os outros e, portanto, social, a ação humana é constituída com base nos significados que os indivíduos lhe atribuem, ao invés de ser constituída por fatores sociais ou por fatores psicológicos. Isto é o que se pode entender por interpretação ou ação com base nos símbolos, ou seja, o indivíduo é que confere um significado ou caráter ao objeto e não o objeto que tem um caráter intrínseco que age sobre o indivíduo.

Objeto é entendido como qualquer coisa que o indivíduo indica para si mesmo: objetos físicos naturais; objetos que o homem confecciona; animais; passado e futuro do indivíduo; o self do indivíduo; símbolos; idéias e perspectivas. Portanto, seu significado não é intrínseco, é dado socialmente. O significado de um objeto para mim pode ser diferente do significado que você atribui ao mesmo objeto.

5 SELF

Para o Interacionismo Simbólico o self é um objeto de origem social: um objeto porque é algo com relação a que o ator age, se engajando num processo de auto-interação e de fazer indicações para si mesmo; e de origem social porque é definido no processo de interação com os outros.

Como todos os outros objetos, o self, à medida que interage com outros, é definido, redefinido e muda constantemente. "Ele é sobretudo um processo, criado e recriado continuamente em cada situação social que o indivíduo entra "

A sociedade representa o contexto dentro do qual o self surge e se desenvolve. Este desenvolvimento tem início em um estágio de imitação por parte da criança, em qualquer componente significativo. Em seguida, ela passa a "assumir o papel de outros" em relação a si próprio. Quando a criança é capaz de fazer o jogo de diferentes papéis, ela já constroe o que Mead chama de "outro generalizado" ou papel coletivo, o que ela adquiriu no curso de sua associação com os outros e cujas expectativas ela internalizou.

O self representa um processo social no interior do indivíduo envolvendo duas fases analíticas distintas: o "eu" e o "mim".

- o "eu" é a reação do organismo às atitudes dos outros, é o indivíduo como sujeito, impulsivo, espontâneo, não socializado, suas reações são mais ou menos incertas; é aquele aspecto do indivíduo que dá propulsão ao ato, que provoca o "mim".

- o "mim" é a série de atitudes organizadas que o indivíduo adota, que determina nossa conduta na medida em que é de caráter auto consciente; é a pessoa da qual se tem consciência; é o self social, o objeto que surge na interação, a internalização da comunidade. Pode ser considerado como o que dá forma ao "eu".

6 MENTE

A mente é a interação simbólica com o self à medida que é a comunicação de significados ao self. Isto significa que, através da atividade da mente, o indivíduo define as coisas para si mesmo na situação: isola, rotula e desenvolve linhas de ação em relação às coisas. Devido a atividade da mente, a ação é uma resposta, não aos objetos mas à interpretação desses objetos pelo indivíduo. A mente é concebida como um processo que se manifesta sempre que o indivíduo interage consigo próprio usando símbolos. Ela é social, tanto em origem quanto em função, pois surge do processo de interação com os outros e é necessária para entender os outros e para determinar linhas de ação em relação aos objetos e situações.

7 INTERAÇÃO SOCIAL

Todos os conceitos vistos anteriormente surgem da interação social e são parte dela. Quando interagimos nós nos tornamos objetos sociais uns para os outros, usamos símbolos, direcionamos o self, nos engajamos em ação mental, tomamos decisões, mudamos direções, compartilhamos perspectivas, definimos a realidade, definimos a situação e, assumimos o papel do outro. O entendimento da natureza da interação deve reconhecer a existência de todas essas atividades.

A interação social é construída à partir da ação social. A ação é entendida como social quando levamos os outros em consideração, ou seja, nossas ações são guiadas pelo que os outros fazem na situação, porque os outros com os quais interagimos, são considerados objetos sociais. Assim, como ação social significa que, o que o ator faz envolve uma outra pessoa ou pessoas, para que ela seja simbólica, deve haver comunicação, podendo esta comunicação ser manifestada em forma de palavras ou atos, que expressam quem nós somos e o que pensamos.

A interação simbólica envolve interpretação e definição, que ocorre com e entre as pessoas envolvidas, fazendo com que o processo de interação possa ser mudado, dependendo da adaptação que ocorre nas ações dos atores envolvidos. Desta forma, o que cada um dos atores faz, depende em parte do que os outros fazem na situação. Os outros não determinam o que nós fazemos, nós interagimos com eles e esta interação é que gera o que fazemos.

8 SOCIEDADE

Nesta abordagem, sociedade é descrita como um processo, conceitualizado no sentido dinâmico. Os indivíduos, ao interagirem definem e alteram a direção dos atos uns dos outros.

Sociedade é o conceito que integra todos os outros conceitos do Interacionismo Simbólico e que nos auxilia a entender a natureza do ser humano.

Cada grupo, organização, situação de interação é considerado como uma sociedade. Todos são constituídos de indivíduos que interagem. Os indivíduos em interação fazem os tipos de coisas apresentados nos conceitos anteriores: assumem papéis, interpretam, ajustam seus atos uns aos outros, direcionam e controlam o self, compartilham perspectivas na interação, comunicam-se com símbolos. Sociedade é interação, mas é também mais do que isso, é interação simbólica, ou seja, ela envolve comunicação e interpretação pelos atores.

Os indivíduos agem e quando eles agem cooperativamente, eles constroem uma sociedade. Através do tempo a interação cria cultura. Cada sociedade tem uma cultura; ela ajuda a criar continuidade ao longo do tempo e é tomada pelos atores como guias para a ação.

Sociedade é uma ação recíproca, complexa, de consenso e mudança, levada através da interação que está ocorrendo ou comunicação.

A sociedade também desenvolve estrutura social. Estrutura refere-se a padronização de relações quando as pessoas interagem. Como a cultura, importa para a sociedade; é um padrão social quer auxilia a guiar interação continua. Usualmente estrutura social é usada para descrever papéis, classe social, estratificação na sociedade, relações ordenadas de grupo.

Segundo o Interacionismo Simbólico as regras na sociedade são negociadas. Isto porque na perspectiva do Interacionismo Simbólico o ser humano é considerado um organismo atuante, lidando com as situações, interpretando-as e definindo sua(s) ação(ões) com base nessa interpretação.

Assim sendo, o Interacionismo Simbólico vê o homem dinâmico, interagindo consigo próprio e com os outros, levando em consideração o que acontece no presente.

9 APLICANDO O REFERENCIAL NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

A utilização do Interacionismo Simbólico como referencial norteador da prática de enfermagem, poderá ser, no nosso entendimento, de grande valia porque a enfermagem na sua prática profissional, nas mais diversas áreas, lida com o ser humano experenciando coisas muito particulares, nos diversos momentos de suas vidas.

O Interacionismo Simbólico favorece a opção por abordagens metodológicas qualitativas que possibilitam a produção de um corpo de conhecimentos baseado na realidade da prática de enfermagem e que explica as variações observadas nesta realidade, permitindo que a riqueza e diversidade de experiências do homem sejam estudadas e compreendidas.

Através da apreensão dos significados dessas experiências, a enfermeira busca caminhos que possa trilhar, com o propósito de qualificar o ensino e a assistência prestada, pela aplicação desses conhecimentos na prática de enfermagem.

  • BLUMER, H. Symbolic interacionism: perspective and method. Berkeley, University of California, 1969.
  • BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.L. Qualitative research for education: an introduction to theory and methods. Boston, Allyn and Bacon, 1982.
  • CAPALBO, C. Alternativas metodológicas de pesquisa. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 3ş, Florianópolis, 1984. Anais - Florianópolis, UFSC,1984. p. 130-157
  • CASSIANI, S.H.B. Buscando o significado para o trabalho: o aperfeiçoamento profissional sob a perspectivas de enfermeiras. Ribeirão Preto, 1994, 197p.,Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
  • CHARON, J.M. Symbolic interacionism: an introduction, an interpretacion, an integration. 3. ed. Englewood Cliffs, Prentice Hall, 1989.
  • ELSEN, I. A pesquisa em enfermagem: como anda este processo na região sul? In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 7ş, Fortaleza, 1994. Anais Fortaleza, ABEn-Seção Ce,1994. p. 67 -77
  • KOIZUMI, M.S. Fundamentos metodológicos da pesquisa em enfermagem. Rev.Esc.Enf.USP, v. 26, n. Esp., p. 33 - 47, 1992.
  • MEAD, G.H. Espiritu, persona y sociedad Buenos Aires, Paidos, 1953.
  • SANTOS, I.R. Teoria do conhecimento e pesquisa social. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 3ş, Florianópolis, 1984. Anais Florianópolis, UFSC,1984, p. 30 - 41.
  • TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa. em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Atlas, 1992.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Mar 2010
  • Data do Fascículo
    Ago 1997
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