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Tocantins: grande jazida de minério de ferro é descoberta

NOTÍCIAS DA REM

Tocantins: grande jazida de minério de ferro é descoberta

Uma descoberta no subsolo do Estado de Tocantins pode esconder uma enorme jazida de minério de ferro: a São Bernardo Minerais anunciou que uma área onde vem desenvolvendo pesquisas tem grande potencial ferrífero. Situada ao longo de vários municípios, a área da jazida tem cerca de 135 quilômetros de extensão por 40 quilômetros de largura, totalizando uma área de 6 mil quilômetros quadrados, pesquisados durante seis anos.

Dados preliminares apontaram, uma potencialidade de, pasme, 159 bilhões de toneladas - valor que parece um tanto extrapolado, diga-se. A São Bernardo Minerais iniciou, agora, uma fase de "sondagem" da área da jazida, visando a identificar os pontos de concentração do minério de ferro, ação que consumirá mais um ano de estudos e US$ 15 milhões em investimentos.

Otimistas, os executivos da empresa falam em extrair cerca de 50 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, triplicando o valor quando estiver concluída a infra-estrutura logística de escoamento do minério, o que inclui a Ferrovia Norte-Sul, a Hidrovia Araguaia-Tocantins, a eclusa da usina hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães e o Porto Espadarte, que se localizará em território paraense, cujas obras estão por iniciar.

A despeito de um provável exagero na quantificação das jazidas, trata-se de um projeto assaz promissor - que o seu Portal do Geólogo continuará acompanhando.

Fonte: www.geologo.com.br

Gerdau fecha novo acordo com sindicato nos EUA

Após quase três anos de negociações, a Gerdau Ameristeel e a United Steelworkers (USW) - central sindical que reúne os trabalhadores do setor siderúrgico nos Estados Unidos - acertaram novos acordos de trabalho para os funcionários das unidades de Beaumont (Texas), St. Paul (Minnesota) e Wilton (Iowa). A proposta foi votada na tarde de ontem pelos funcionários das três usinas, que respondem por pouco menos de 30% da produção da Ameristeel.

Os termos dos acordos, que valem até 2010, não foram divulgados, mas foram considerados "satisfatórios" pelo sindicato, de acordo com Carolyn Kazdin, representante para América Latina da USW. Assim, encerra-se a queda-de-braço iniciada em setembro de 2004, quando o grupo Gerdau adquiriu a North Star Steel da Cargill. Na época, os acordos trabalhistas estavam vencidos. O recrudescimento das negociações levou a Ameristeel a adotar o locaute - a proibição da entrada dos funcionários no local de trabalho - em Beaumont entre maio e dezembro de 2005. Funcionários de outras unidades da Ameristeel também discutiam a possibilidade de realização de greve.

Em pelo menos duas ocasiões, representantes dos trabalhadores estiveram no Brasil para tentar um encontro com a direção da empresa, sem sucesso.

Nos EUA, não há legislação trabalhista e os acordos são efetuados diretamente entre as companhias e seus funcionários. A USW informava na época que a Gerdau pretendia reduzir salários e cortar benefícios como seguro saúde e plano de aposentadoria. A Gerdau ainda tem pela frente negociações nas unidades de Calvert City (Kentucky) Joliet (Illinois) Sand Springs (Oklahoma) e Whitby (Canadá), cujos contratos também venceram. A Ameristeel tem 19 usinas nos EUA e Canadá e produz mais de 9 milhões de toneladas por ano.

Fonte: IBS e Valor Econômico - 09/03/2007

Siderúrgicas boicotam carvoarias que descumprem leis trabalhistas

Um grupo de siderúrgicas de Carajás (PA), reunidas no Instituto Carvão Cidadão, criou um procedimento de fiscalização das condições de trabalho na produção de carvão, e cortou da lista de fornecedores nada menos que 312 carvoarias que não cumprem a legislação trabalhista. As siderúrgicas reunidas, que exportam 40% de todo o ferro-gusa brasileiro e faturaram juntas US$ 1 bilhão no ano passado, constataram irregularidades como falta de registro em carteira, falta de equipamentos de proteção e segurança e instalações inadequadas, como refeitórios, alojamentos e disponibilidade de água potável aos funcionários.

De posse dessas informações, uma lista atualizada de empresas com irregularidades foi enviada pelo instituto ao Ministério do Trabalho, há cerca de duas semanas, e tais empresas serão alvo das próximas ações do Grupo Móvel de Fiscalização do órgão. Entre 2003 e 2007, o governo realizou 187 operações em carvoarias de Pará, Piauí, Maranhão e Tocantins, libertando 8.312 trabalhadores em condições análogas à escravidão.

Em 2004, oito siderúrgicas foram autuadas por serem consideradas co-responsáveis pelo uso de mão-de-obra escrava em carvoarias do Pará e do Maranhão, ao adquirirem matéria-prima de fornecedores que empregavam de forma irregular. Um termo de compromisso foi assinado entre as partes, onde estas se comprometeram com a erradicação do trabalho escravo na fabricação de carvão vegetal.

Fonte: www.geologo.com.br

Siderúrgicas brasileiras reúnem-se com representante dos EUA

Aproveitando a visita do presidente norte-americano George W. Bush ao país, representantes da siderurgia brasileira encontraram-se, em São Paulo, com a representante comercial dos EUA, Susan Schwab. Uma fonte do setor revelou à Steel Business Briefing, que o presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Benjamin Steinbruch, iria liderar a comitiva.

O encontro fez parte de uma reunião maior entre Schwab e membros de diversos setores industriais do país, capitaneados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Especificamente sobre as reivindicações da siderurgia nacional, a SBB não conseguiu obter mais informações - embora um dos tópicos da conversa poderia ser a revisão dos créditos antidumping nas importações norte-americanas de alguns produtos siderúrgicos brasileiros.

A SBB apurou que um representante do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) também irá participar do encontro.

Fonte: IBS e Steel Business Briefing - 09/03/2007

Usiminas importa 80 mil t de chapa grossa da China

Usiminas está importando 80 mil toneladas de chapa grossa da China para "disponibilizar a seus clientes entre os meses de fevereiro e junho de 2007", segundo o que apurou a Steel Business Briefing junto à companhia.

De acordo com a Usiminas, a estratégia foi necessária porque, em 2006, a demanda interna pelo produto era baixa, o que levou a siderúrgica a aumentar suas exportações acima de sua meta de colocação de 20% da produção no exterior. A partir do final do ano passado, no entanto, a procura por chapas grossas no Brasil cresceu novamente. A Usiminas, então, reduziu suas exportações "ao seu mínimo necessário" e decidiu importar material da China "para manter o equilíbrio entre a oferta e a demanda" no mercado doméstico.

"O ano de 2007 mostra evidente aumento da demanda interna por conta de grandes projetos da Petrobrás (gasoduto Gasene e outros) e a iminente retomada do setor naval", explicou a siderúrgica por meio de nota de sua assessoria de imprensa.

Apesar disso, pelo menos dois distribuidores brasileiros importaram chapa grossa chinesa no final do ano passado - um deles cerca de 10 mil toneladas e o outro em torno de 5 mil toneladas, totalizando 15.271 toneladas que entraram no Brasil em janeiro.

A SBB apurou que alguns distribuidores poderiam continuar a importar o material chinês, embora um deles tenha afirmado que "a Usiminas não gosta que distribuidores brasileiros importem em vez de comprarem os produtos da própria companhia".

Fonte: IBS e Steel Business Briefing 16/03/2007

Arcelor Mittal lidera corrida por mineradora

A Arcelor Mittal está liderando a corrida para a compra da participação de 51% da japonesa Mitsui na produtora indiana de minério de ferro Sesa Goa, informou ontem o Hindustan Times. A Companhia Vale do Rio Doce também está na disputa, segundo o jornal.

A Arcelor Mittal ofereceu 2.050 rúpias por ação, informou o jornal, citando fontes em bancos de investimento. A proposta avalia a maior mineradora de ferro da Índia em 81 bilhões de rúpias (US$ 1,83 bilhão).

Ofertas anteriores de quatro interessados foram revisadas para baixo depois que o governo indiano impôs uma tarifa de exportação de minério de ferro no orçamento do mês passado. A Mitsui deve tomar decisão dentro de uma semana.

Fonte: IBS e Jornal do Commercio - 15/03/2007

Samarco bate recordes de produção e vendas em 2006

A Samarco Mineração - empresa dos grupos BHP Billiton e CVRD - divulgou seus resultados relativos ao ano de 2006, os melhores da empresa desde sua criação, três décadas atrás: a produção total foi de 15,3 milhões de toneladas, 400 mil a mais do que o volume produzido em 2005. Em vendas, o aumento foi de 3,1%, chegando a 15,9 milhões de toneladas.

Apesar do crescimento, as receitas tiveram decréscimo de US$ 80 milhões, totalizando US$ 2,54 bilhões; fatores como o aumento de preço de insumos, da energia ao minério de ferro, também tiveram sua parcela de culpa - e provocaram um repasse nos preços das pelotas.

Fonte: www.geologo.com.br - 18/3/2007

Petição Européia revigora movimento de Acesso Aberto

O movimento de acesso aberto (open access) busca, com propostas variadas, uma disponibilização mais ampla dos artigos científicos na Internet. Sonha-se com um dia em que, através de uns poucos metadados, se possa acessar em segundos um artigo de interesse. Isso já acontece com todos os cerca de 100.000 artigos do SciELO (Scientific electronic library online), mas não com a maior parte dos artigos da base ISI (agora Thomson Scientific), que são publicados por revistas de publicadores comerciais ou de sociedades científicas, ambas com uma visão empresarial do procedimento.

Nos últimos anos, muitos cientistas e agências de fomento chamaram a atenção para a seguinte lógica: o trabalho científico é desenvolvido em sua maior parte com recursos públicos. Os resultados são entregues graciosamente aos publicadores (na verdade os autores tem que pagar caso o artigo seja aceito), que os disponibilizam em versão impressa e eletrônica de suas revistas e cobram as assinaturas ou downloads para acessá-las. A lógica: por que não encontrar formas mais democráticas de disponibilização dos resultados se os insumos do trabalho científico provêm, na sua maior parte, de recursos públicos?

A petição européia e a revitalização do movimento de acesso aberto

Essa questão está em discussão atualmente no congresso americano e o projeto de lei é obrigar autores que utilizaram financiamentos públicos para suas pesquisas a depositar os artigos publicados em revistas "fechadas" nos repositórios públicos institucionais já existentes. Haveria um embargo de seis meses durante o qual os artigos só seriam acessados comercialmente através de downloads ou assinaturas. Na Inglaterra, iniciativa semelhante está ocorrendo.

Nas três últimas semanas, porém, divulgou-se que os publicadores estão contratando lobistas para barrar a aprovação da lei, com o argumento que o procedimento abalaria o processo tradicional de revisão por pares e qualidade científica dos artigos (veja notícias na revista Nature e Scientific American). A comunidade científica foi tomada de uma forte indignação e um movimento contundente cresceu na Europa através de um petição proposta pela European Comission, que conta já com cerca de 20.000 assinaturas institucionais e pessoais. Veremos qual será o resultado desse embate, que, certamente, revitaliza o movimento de acesso aberto.

Vale dizer que iniciativas de acesso aberto estão já deflagradas e alcançam grande sucesso no cenário internacional. Uma delas é a do Public Library of Science (PloS), que publica revistas de acesso aberto e tem a liderança de Harold Varmus, prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia. Já são oito revistas, com crescentes fatores de impacto. A última delas é de grande interesse para países em desenvolvimento (PLoS Neglected Tropical Diseases) e que já possui pesquisadores brasileiros no comitê editorial.

Fonte: Newsletter BVS 070 28/01/2007

CONGRESSOS

XII encontro nacional de tratamento de minérios e metalurgia extrativa/VII meeting of the southern hemisphere on mineral technology

Escola de Minas da UFOP, a UFMG e o CDTN estão organizando o XXII Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa/VII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, a ser realizado de 20 a 24 de novembro de 2007, no Centro de Convenções e Artes da Universidade Federal de Ouro Preto. Esse encontro é o principal evento da área no Brasil e nos países do Hemisfério Sul. Reúne pesquisadores, professores e estudantes com empresários, consultores, engenheiros e demais profissionais atuantes nas áreas de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa. É um divulgador da produção técnico-científica, dos resultados da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação tecnológica na especialidade.

Mais informações: ÉTICA Eventos. E-mail: etica@uaivip.com.br.

Simpósio de geologia do sudeste 2007

Os simpósios regionais promovidos pela Sociedade Brasileira de Geologia - SBGEO têm sido excelentes oportunidades para que empresários, profissionais, cientistas e estudantes das Geociências contribuam para a divulgação da informação, atualizem seus conhecimentos e desfrutem de produtivo congraçamento.

Neste sentido, os núcleos Minas Gerais, Rio de Janeiro-Espírito Santo e São Paulo, da SBGEO, promovem o SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO SUDESTE 2007, em Diamantina, MG, no período de 1º a 4 de novembro de 2007. O Evento acontecerá nas dependências do Centro de Geologia Eschwege, cedido pelo Instituto de Geociências da UFMG. O SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO SUDESTE 2007 resulta da integração do 14o Simpósio de Geologia de Minas Gerais e 10o Simpósio de Geologia do Sudeste.

Mais informações: ÉTICA Eventos. E-mail: etica@uaivip.com.br.

STLE /ASME International Joint Tribology Conference

October 22-24, 2007 - Marriott Mission Valley - San Diego, California

Please join hundreds of your colleagues for a unique technical conference focusing on cutting-edge research in the multidisciplinary field of tribology. The Society of Tribologists and Lubrication Engineers (STLE) and the Tribology Division of ASME International are sponsoring the 2007 International Joint Tribology Conference, to be held at the Marriott Mission Valley Hotel, San Diego, California, October 22-24, 2007.

For complete information about this conference, visit the conference web site at: www.asmeconferences.org/ijtc07

3º Fórum ABM de Responsabilidade Social Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais

24 a 26 de abril 2007, em São Paulo (SP)

Informações adicionais:

Luciene Santos luciene@abmbrasil.com.br pelo telefone (11) 5534-4333 ramal 122.

Petrobras paga sob protesto e com reserva de direitos a participação de 32% à YPFB

Coerente com sua postura de respeito às leis dos países onde atua, a Petrobras Bolívia completou, dia 12 de março, o montante do pagamento da Participação Adicional da YPFB correspondente ao mês de novembro de 2006, em cumprimento do Decreto Supremo 28900-A e a Resolução Ministerial 021/2007.

A Petrobras manifestou sua discordância e inconformismo com essa cobrança porque:

a) O Decreto de Nacionalização (DS 28.701) estabeleceu o pagamento de participação adicional a YPFB para o período de transição de 180 dias, que expirou em 28 de outubro de 2006. Naquela data, a Petrobras, seus sócios nos blocos de San Alberto e San Antonio, e a YPFB assinaram os contratos de operação, que expressam a vontade das partes e que são válidos a partir daquele momento. Os contratos definem os novos critérios de cálculo da Participação Adicional da YPFB. De acordo com esses novos critérios, o pagamento feito não seria devido.

b) O DS 28900-A é de 29.10.06, isto é, foi emitido após a assinatura dos contratos e estendeu o pagamento da participação adicional de 32% até o registro dos contratos em cartório. A Petrobras entende que essa medida, regulamentada posteriormente pela Resolução Ministerial 021/2007, é arbitrária e contraria a intenção manifesta durante o período de negociação dos contratos de operação.

c) A Petrobras já cumpriu com todos os requisitos legais necessários para o registro dos contratos. A demora nesse procedimento não é imputável à companhia.

Assim sendo, a Petrobras informa que lançará mão de todos os meios legais cabíveis para buscar ressarcimento do pagamento dessa cobrança que julga indevida.

Fonte: Petrobras 12/03/2007 20:29

Vallourec avança em sua estratégia de crescimento e reforça sua competitividade

Sumitomo Metals e a Vallourec se unem para construir, no Brasil, uma nova usina integrada com tecnologia de ponta para fabricação de tubos de aço sem costura

Antecipando as necessidades de uma demanda sustentada por tubos de aço com conexão premium, a Sumitomo Metals e a Vallourec, parceiros de longa data no campo de conexões premium para aplicações no setor de Óleo & Gás, anunciaram hoje sua intenção de construir e operar conjuntamente uma fábrica de tubos sem costura.

A nova usina integrada representará o estado-da-arte da tecnologia no setor e compreenderá uma aciaria e uma fábrica de tubos. Ela será construída no Estado de Minas Gerais e terá capacidade para produzir anualmente 600.000 toneladas de tubos sem costura.

Com início previsto para meados de 2010, sua produção será compartilhada igualmente pelas duas empresas, ou seja, cada uma terá uma cota anual de 300.000 toneladas de tubos sem costura. A soma de seus recursos irá, assim, capacitar as duas empresas a atingir os aumentos de demanda para tubos com conexão premium projetados por cada uma delas, permitindo-lhes, desta forma, reforçar suas posições no mercado.

Como parte do projeto, será construída uma aciaria com capacidade para 1.000.000 toneladas de aço anuais, a serem produzidas na forma de barras redondas, das quais, aproximadamente, 700.000 toneladas serão consumidas pela nova fábrica de tubos sem costura, enquanto que o restante (ou seja, 300.000 toneladas) será utilizado pelo Grupo Vallourec para reduzir sua necessidade de fornecimento externo de aço.

A nova fábrica brasileira de tubos se dedicará, primordialmente, à fabricação de produtos tubulares petrolíferos (internacionalmente conhecidos como OCTG - iniciais para "Oil Country Tubular Goods") sem costura. Ela irá produzir tubos com diâmetros de 168,3mm a 406,4mm e contará com instalações de tratamento térmico e linhas de rosqueamento. Quando estiver operando à plena capacidade, a joint venture irá empregar mais de 1.000 pessoas diretas.

Contando com vasta experiência e sendo internacionalmente reconhecidas como fornecedoras de classe mundial de tubos com conexões premium, a Sumitomo Metals e a Vallourec compartilham da visão de que o mercado de tubos sem costura para aplicações no setor de Óleo & Gás irá se desenvolver ainda mais, impulsionado pela forte demanda mundial - atual e futura - por energia. Em especial, é esperado que a demanda por tubos com conexão premium aumente em um ritmo considerável, em face das condições cada vez mais desafiadoras, enfrentadas na prospecção e perfuração de poços de petróleo.

Ao somar suas forças e experiências, a Sumitomo Metals e a Vallourec capacitam-se para construir uma usina em padrão de liderança mundial para fabricação de tubos com conexão premium, utilizando as mais recentes tecnologias disponíveis. Elas decidiram construir esta planta de alto desempenho em Minas Gerais, Brasil, porque esta localização lhes permite beneficiar-se de excelente acesso a mercados crescentes (incluindo América do Norte, Oriente Médio e África), bem como das vantagens comparativas favoráveis em termos de custos de fabricação e matérias-primas disponíveis.

A Sumitomo Metals e a Vallourec assinaram hoje um Protocolo de Intenções (ou Memorandum of Understanding - "MOU") para criar uma joint venture que irá construir e operar essa usina. Sob os termos do citado MOU, a participação na joint venture será dividida entre as duas empresas parceiras, de forma a refletir, entre outras coisas, suas respectivas alocações do aço e dos tubos a serem produzidos. Em vista disto, a Vallourec irá deter participação majoritária na joint venture.

O investimento total está estimado em, aproximadamente, US$ 1,6 bilhão. A decisão final será confirmada após aprovação final pelos respectivos Conselhos Administrativos e apresentação do projeto aos órgãos representativos dos empregados, como também às agências regulatórias competentes.

A joint venture irá aumentar a capacidade global de produção de tubos sem costura da Vallourec em aproximadamente 10%. Ela irá, também, reforçar a auto-suficiência do Grupo Vallourec quanto ao suprimento de aço, possibilitando à empresa reduzir suas compras externas do insumo. Essa decisão está em perfeita sintonia com a estratégia de crescimento seletivo da Vallourec, que envolve o fortalecimento de sua presença no mercado de produtos de alto valor agregado, ao mesmo tempo em que reforça a competitividade de sua base de produção.

O Grupo Vallourec, atualmente, já opera duas laminações no Brasil, totalmente integradas com dois altos-fornos. No total, mais de 5.000 pessoas trabalham para o Grupo Vallourec em Minas Gerais, fornecendo tubos sem costura, principalmente, para o crescente mercado nacional, onde a Petrobrás é seu principal cliente.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    22 Maio 2007
  • Data do Fascículo
    Mar 2007
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