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Estresse de aculturação e carga alostática entre mulheres imigrantes mexicanas * * Apoio financeiro da International Collaborative Research Grant from The Centers for Global Advancement and International Affairs (GAIA Centers) at Rutgers, the State University of New Jersey, EUA.

Objetivos

este estudo de caso-controle comparou os níveis de estresse e carga alostática (CA) entre mulheres mexicanas nos EUA ( n = 19) e no México ( n = 40).

Método

medidas de estresse incluíram a Escala de Estresse Percebido (EEP) e a Escala de Estresse Social das Mulheres Hispânicas (EESMH). Uma medida composta por 8 indicadores de CA (pressão arterial sistólica e diastólica, índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril, colesterol total, hemoglobina glicada (hemoglobina A1C), triglicerídeos e proteína C-reativa) foi calculada.

Resultados

não houve diferenças significativas entre os grupos na CA entre mulheres mexicanas imigrantes e não imigrantes ( t = 1,55, p = 0,126). Uma análise fatorial de componentes principais foi realizada nos 8 indicadores de CA; uma solução de 2 fatores explicou 57% da variância. As diferenças entre grupo nos dois fatores CA foram analisadas usando MANOVA. O IMC e a relação cintura-quadril foram menores, mas a pressão arterial e os triglicerídeos foram maiores no grupo dos EUA e foram mediados pelo tempo nos EUA. O maior estresse de aculturação foi significativamente relacionado ao aumento da relação cintura-quadril ( r = 0,57, p = 0,02).

Considerações finais

os resultados sugerem que algumas medidas de CA aumentam com o tempo nos EUA e o estresse de aculturação pode ser um fator significativo.

Allostasis; Aculturação; Obesidade; Imigrantes; Síndrome Metabólica; Estudo Caso-Controle


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