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Comportamento sexual e infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados * * Artigo extraído da dissertação de mestrado “Depressão e Infecções Sexualmente Transmissíveis em mulheres de apenados”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

analisar o comportamento sexual e estimar a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados.

Método:

estudo quantitativo transversal, com 349 mulheres parceiras de apenados. Para coleta de dados, foi utilizado o instrumento validado no Brasil, Estudo de Comportamento Sexual. Para análise estatística, utilizou-se o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.

Resultados:

identificou-se que 41,2% das mulheres de apenados referiram que já tiveram algum tipo de infecção sexualmente transmissível. Há associação entre mulheres que tiveram mais de um parceiro nos últimos 12 meses (<0,006), que sofreram violência sexual (<0,001), praticaram sexo por dinheiro (<0,001), sob efeito de álcool (<0,001) e sob efeito de drogas (<0,005). Na Regressão Logística, as variáveis associadas às infecções sexualmente transmissíveis foram: mulheres que se relacionaram com mais de um parceiro nos últimos 12 meses, que referiram ter sofrido violência sexual, prática de sexo por dinheiro e sob efeito de álcool ou drogas.

Conclusão:

número de parceiros, violência sexual, sexo por dinheiro e sexo sob efeito de álcool ou drogas são comportamentos sexuais de risco que aumentam a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em mulheres de apenados.

Descritores:
Doenças Sexualmente Transmissíveis; Comportamento Sexual; Saúde da Mulher; Prevenção e Controle; Populações Vulneráveis; Enfermagem

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