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EDITORIAL

EDITORIAL

Graciette Borges da Silva

Professor Associado junto ao Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Uma análise dos temas contidos nos Editoriais anteriores da Revista Latino-Americana de Enfermagem (num total de sete) revela que três deles abordam questões diretamente vinculadas ao processo de criação (e implantação) dessa Revista ao mesmo tempo em que apresentam dados informativos sobre a sua instituição de origem - a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Os conteúdos dessas matérias dão ênfase ao compromisso (inter-institucional) com a divulgação de artigos originais sobre pesquisa em enfermagem (e áreas afins), em âmbito nacional e latino-americano, deixando entrever as múltiplas facetas do trabalho envolvido no conjunto do referido processo - da administração orçamentária à composição do Conselho Editorial; da divulgação ampla da Revista à árdua tarefa da "montagem" de seus números.

A história recente dessa Revista, que surgiu em dezembro de 1993 (indexada em outubro daquele ano no International Nursing Index e, em maio de 1994, no Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature), acrescida dos percalços inerentes a todo processo de fundação/consolidação de um periódico acadêmico podem explicar a recorrência de Editoriais que os tomam por temática.

Nesta hora em que a coordenação da Comissão de Editoração muda de mãos, é importante registrar o reconhecimento ao trabalho até agora realizado (com competência e imparcialidade), augurando que os novos protagonistas - de hoje e de amanhã - saibam dar-lhe a continuidade necessária (que inclui renovação), mantendo e, quiçá, aprimorando o nível desse periódico, para que ele não seja apenas mais um órgão de divulgação da produção-reprodução do saber da enfermagem do Brasil e da América Latina mas que possua características que o distingam "inter pares".

Para isso, é indispensável rechaçar os riscos (sempre presentes) da endogenia e do corporativismo, mormente numa era em que campeia à solta, também no espaço universitário, a máxima do produtivismo (travestida de "produtividade"); opor-se a interferências políticas menores, que possam transformar um órgão oficial da Escola em um veículo de publicações para a Escola; fomentar, efetivamente, o debate de idéias; ser permeável às críticas; enfim, exercitar a autocrítica, introduzindo estratégias para uma auto-avaliação permanente dos resultados do trabalho empreendido (os números publicados ) e das condições gerais de sua produção.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Jun 2006
  • Data do Fascículo
    Jan 1996
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