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Biópsias de lesões orais e maxilo-faciais em pacientes pediátricos brasileiros: estudo retrospectivo de 16 anos

OBJETIVO: Realizar levantamento das lesões orais e maxilo-faciais biopsiadas em um hospital pediátrico brasileiro. METODOLOGIA: Biópsias registradas ao longo de um período de 16 anos (1992-2008) foram recuperadas dos arquivos do Serviço de Anatomia e Patologia do Hospital Presidente Dutra, Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Pacientes com até 16 anos de idade foram selecionados. Os diagnósticos de lesões orais e maxilo-faciais foram agrupados em 10 categorias e as lesões foram avaliadas quanto a idade, sexo, localização anatômica e diagnóstico. Os dados foram analisados usando estatística descritiva. RESULTADOS: De um total de 3.550 biópsias registradas, 88 casos (2,48%) estavam localizadas na região oral ou maxilo-facial. Taxas de incidência similares foram observadas entre os sexos e a prevalência de lesões foi maior na dentição permanente (> 12-16 anos). A maxila foi a localização anatômica mais acometida. Quanto às categorias de diagnóstico, o maior número de lesões foi encontrado na hiperplásica/reativo. As lesões mais freqüentemente encontradas foram a hiperplasia fibrosa inflamatória e mucocele. Lesões malignas foram raramente descritas. CONCLUSÃO: Este estudo mostra uma tendência semelhante à relatada em estudos anteriores sobre as lesões mais freqüentes na região oral e maxilo-facial na população pediátrica. A maioria das lesões detectadas foram benignas, enquanto as malignas foram diagnosticadas em um número muito reduzido de pacientes.

Patologia; epidemiologia; criança


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