OBJETIVO: Além da agressão química devido à penetração dos géis clareadores na polpa durante o clareamento de dentes com vitalidade pulpar, outro possível fator agressor pode ser o calor gerado pela reação de oxidação exotérmica do gel clareador, que pode também ser agravada pela fotoativação. Este estudo avaliou a variação da temperatura na câmara pulpar de dentes humanos, utilizando-se três diferentes géis clareadores, com ou sem fotoativação. METODOLOGIA: Trinta pré-molares humanos foram cortados longitudinalmente para obtenção de duas metades: vestibular e lingual. Os 60 espécimes foram divididos em 3 grupos e os agentes clareadores utilizados variaram como segue: peróxido de hidrogênio 35% (WHP), peróxido de carbamida 37% (W) e peróxido de hidrogênio 38% (OX). Metade dos espécimes foi submetida ao clareamento com fotoativação e, a outra metade, sem fotoativação. A fonte de luz utilizada foi o aparelho à base de diodo emissor de luz (LED, 3-Light, Clean Line) e as temperaturas foram medidas por um termômetro digital. Os dados foram analisados por análise de variância e teste de Tukey (alfa=5%). RESULTADOS: Os resultados de temperatura foram: sem fotoativação (WHP= 0.68b; W= 0.40b; OX= 0.48b); com fotoativação (WHP= 2.35a; W= 1.60a; OX= 1.80a). CONCLUSÃO: A fotoativação dos géis clareadores com LED contribuiu para um maior aumento de temperatura na câmara pulpar, mas não se atingiu a temperatura crítica de 5,5ºC.
Clareamento; ativação; temperatura; luz; peróxido