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NÃO HÁ ANÁGUAS NA ÁFRICA: EDISON CARNEIRO E AS "LINHAGENS" DA ANTROPOLOGIA DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

Resumo

O artigo apresenta o folclorista, ensaísta, jornalista e antropólogo Edison Carneiro (1912-1972) e sua posição entre as "linhagens" ou filiações intelectuais no cenário dos estudos sobre os cultos afro-brasileiros. Descreve a vida de Edison Carneiro, sua relação com a antropóloga americana Ruth Landes e sua participação no Movimento Folclórico. Busca-se perceber o seu lugar entre as tendências intelectuais do estudo das religiões afro-brasileiras. Sustenta-se que o autor teve uma posição ambígua em relação à presença da África na constituição das chamadas religiões afro-brasileiras. De um lado, Carneiro se aproxima-se de Ruth Landes, Franklin Frazier, Ruth Benedict, Donald Pierson e Robert Park e, de outro, de Melville Herskovitz, Roger Bastide, Artur Ramos. Seus estudos sobre o candomblé de caboclo expressam essa dupla vinculação.

Palavras-chave:
Religião afro-brasileira; Edison Carneiro; África; Candomblé; Ruth Landes

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