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O Pasquim e Madame Satã, a "rainha" negra da boemia brasileira

Este artigo analisa como e por que, no início da década de 1970, os editores de O Pasquim ressuscitaram Madame Satã da obscuridade e o promoveram como uma representação exótica e nostálgica da boemia carioca dos anos 30. As declarações francas de Madame Satã sobre sua homossexualidade e sua personalidade de malandro capturaram a imaginação dos boêmios modernos da Zona Sul que podiam aceitar suas bravatas viris ao mesmo tempo que os editores faziam piada e rejeitavam os movimentos emergentes gay e feminista que começavam a se implantar no Brasil.

história sociocultural; homessexualismo; imprensa.


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